quarta-feira, 6 de abril de 2022

Petrobras: quem paga o "pato" é o povo brasileiro

 


Acho muito engraçado que o governo fique perdendo o seu tempo precioso com a nomeação do presidente da Petrobras, empresa de economia mista, com controle da União Federal.  Agora, os nomes indicados pelo controlador, governo federal, terão que passar por Compliance, como se um departamento de uma empresa tivesse o poder de "veto" a algum nome apresentado pelo controlador, no caso da Petrobras, a União.  Não há previsão legal para tal feito.

          Nos bons tempos de ladroagem do governo Lula, os diretores eram indicados conforme interesses políticos, o que não é nenhuma irregularidade, desde que os diretores tivessem idoneidade suficiente e experiência no setor.   Eu disse, experiência.  Ao que parece, o critério experiência anterior é um fator de "impedimento" para assumir a presidência da Petrobras.   Se a moda pega, os ministros das áreas técnicas terão que ser de fora da área de suas atuações.  Seria muito engraçado se o Ministério da Saúde fosse tocado por um engenheiro, tipo, Tarcísio Gomes ou o presidente do Banco Central ser administrado por um político da área de saúde.

            Para evitar, eventuais, ganho pessoal dos que ocupam cargos públicos importantes, há legislação que prevê um período de "quarentena", via de regra, 6 meses, para ocupar algum cargo na iniciativa privada, no mesmo segmento de atuação, após deixar a função pública.   E, também, o caso de cargos executivos dos governos federal, estadual e municipal.  Neste últimos casos, para poderem se candidatar a algum cargo  público, os pretendentes, terão que deixar a função pública, 6 meses antes das eleições, exceto para pretendente à reeleição. 

             Na administração do presidente Lula, as nomeações, até de segundo escalão, eram feitos a dedo.   A foto do topo desta página, mostra a nomeação do conhecido operador de "propinas" do PT, o Paulo Roberto Costa.  No caso, o indicado para cargo de segundo escalão da Petrobras, era apresentado ao presidente Lula, pelo, então, ministra de Energia, Dilma Rousseff, acompanhado do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli.  Certamente, o indicado, Paulo Roberto da Costa, recebera função específica de "ladroagem" aos cofres da Petrobras para fins de enriquecimentos pessoais de cada um e ou financiamento do Partido dos Trabalhadores.   

            O atual presidente da República não deixa de ter sua razão sobre o objeto da Petrobras.  Se a Petrobras é uma Companhia do governo federal, de alguma forma, os benefício decorrente da alta dos preços de barril de petróleo, a quase dobro, do que se praticava antes da guerra Ucrânia x Rússia, pudessem ser repassados aos consumidores finais, que é a população, que em última análise, são os verdadeiros donos da Petrobras. 

             Os vilões de ontem, são os mocinhos de hoje.  Afinal, quem paga o "pato" é o sofrido povo brasileiro.  

              Ossami Sakamori  

    PS:  Foto que Lula, jamais, queria publicidade.           

2 comentários:

Unknown disse...

O sistema de leis, está inserido na sociedade e não é superior a ela. A cauda não abana o cachorro! A justiça balisa e corrige o rumo, nunca governa ou toma partido.

Ivo Marcelino disse...

Grande Saka. @ivomarcelino