Crédito da imagem: tororadar.com.br
Os noticiários de hoje, acerca do desempenho de moedas e papeis (ações) no mercado mundial, da China ao resto do mundo, indicam a queda generalizada nos índices de Bolsas de Valores e alta das moedas locais, num movimento que já iniciou na última semana e está se confirmando neste início de semana, segunda-feira, dia 25. Neste contexto, é previsível, para hoje, a queda das ações no Bovespa e a alta do dólar no mercado de câmbio no País. Haja coração para aguentar os solavancos do mercado financeiro, na semana que inicia.
Aparentemente, a queda dos índices de Bolsa de Valores ao redor do mundo, se deu pela motivação do "lockdown" na grande metrópole, o centro financeiro da China, a cidade de Shangai, que é o motor da economia chinesa, tal qual cidade de São Paulo representa para o Brasil. No meu entender, Shangai, foi apenas o "estopim" da crise econômica financeira iniciada com a guerra Ucrânia x Rússia.
No dia 28 de fevereiro, chamei atenção sobre as bloqueio do SWIFIT às instituições financeiras russas e as consequências que poderiam advir dela: Bloqueio de SWIFIT e iminente a maior crise financeira mundial . Dito e feito, embora, tardiamente, sob pretexto do "lockdown" em Shangai, as Bolsas de Valores em todo o mundo operam em baixa, hoe. Não só, as Bolsas de Valores operam no vermelho, as principais moedas estão perdendo valor em relação ao dólar americano, em todo o mundo. No Brasil, não será diferente, as principais ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo deverão operar em baixa, pelo menos, nos próximos dias. Na minha opinião, o índice que compõe as principais ações da Bolsa, deve romper, "para baixo", a marca dos 100 mil pontos. Haja coração para aguentar!
Acompanhando os índices de ações e a valorização do dólar americano, o petróleo mostra uma ligeira queda, operando ao redor de US$ 100 cada barril, do tipo Brent, o petróleo leve. O preço dos commodities, também, acompanha o mercado de câmbio e bolsa de valores do mundo e operam em ligeira baixa. Esta tendência, pelo menos no curto prazo, deve permanecer. A economia mundial move-se como mastodonte, lento e pesado, fazendo estrago substancial onde passa.
No mercado interno, o consumo deve permanecer inalterado, com leve tendência de recuperação da economia, sobretudo em função de liberação de Auxílio Brasil; liberação de parte do FGTS; empréstimos às micro empresas pela Caixa Econômica Federal e antecipação de 50% do 13º salário dos aposentados. Independente dos fatores externos e inflação de dois dígitos (acima de 10%). Desta forma, mantenho previsão de crescimento do País ao redor de 5% em 2022, sobretudo em função dos gastos já mencionados, referente as eleição para Presidente da República, governadores, deputados e senadores.
Que fiquem atentos os setores produtivos do País, em função da guerra Ucrânia x Rússia e também, da inflação americana ao redor de 8,5%, a mais alta em 40 anos. Os Estados Unidos estão exportando inflação para o resto do mundo, que à primeira vista parece ganho real. Diante da conjuntura, resta ao povo brasileiro e ao setor produtivo, apertar cintos e esperar que a crise econômica mundial passe ao largo do País.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Ótima análise
Postar um comentário