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No mesmo dia em que o ex-ministro Alexandre Moraes, indicado pelo presidente Temer para o cargo de ministro do STF, foi aprovado pelo plenário do Senado Federal, o ministro de Relações Exteriores José Serra, PSDB/SP, pediu demissão em caráter irrevogável ao cargo de ministro de Relações Exteriores, alegando motivo de saúde. José Serra retorna ao cargo do senador da República.
Coincidência ou não, ontem, o TSE na ação movido pelo PSDB contra o registro da chapa Dilma/ Temer, contou com um novo ingrediente, que ao meu ver é "bombástico". O relator da matéria resolveu acatar como elemento importante para sua convicção, as delações colaborativas do Marcelo Odebrecht e do casal João e Mônica Santana. Os fatos já denunciados na Justiça Federal de Curitiba, se referem ao pagamento de parte das despesas da campanha Dilma/ Temer, "no exterior". Vamos lembrar que a legislação proíbe recebimento de doações de recursos no exterior, para qualquer campanha eleitoral.
Só mesmo uma "suruba geral" (sic), poderá salvar Michel Temer, da cassação do registro da chapa Dilma/ Temer pelo TSE. Cassada a chapa, Temer perde o mandato e direitos políticos por 8 anos. A decisão de cassação da chapa Dilma/ Temer fica ilegível por 8 anos, também, a ex-presidente Dilma, que apesar de mandato cassado manteve os direitos políticos no julgamento numa sessão de "suruba geral" (sic) do Senado Federal.
Segundo a grande imprensa, o julgamento da chapa Dilma/ Temer pelo TSE deverá ocorrer até o mês de maio deste ano. Não se tem notícia, ainda, se o novo ministro do STF Alexandre Moraes fará parte do TSE quando do julgamento da chapa pelo pleno do TSE. De qualquer forma, em sendo julgado pela cassação da chapa pelo TSE, ainda cabe recurso no STF. Na melhor das hipóteses, o recurso do processo deverá ocorrer no mês de agosto próximo.
A grande imprensa, comercialmente, está impedido de comentar acintosamente sobre a vida de qualquer cliente. Em sendo o governo federal, o principal cliente de qualquer órgão de imprensa, por óbvio, há uma omissão generalizada de comentários que envolvem o principal mandatário do País.
A manobra do senador José Serra, PSDB/SP, para este que escreve, mais parece um "abandono do barco à deriva", que tem grande possibilidade de submergir no meio da "suruba geral" (sic), do que pelo motivo alegado para sua demissão ao cargo de ministro de Relações Exteriores.
Ossami Sakamori
4 comentários:
Minha opinião:
O PSDB como partido político faz e fez tanta lambança pelo país quanto o PT. Mas convenhamos que no Caso de Serra, este deixou muito mais coisas boas como herança que Lula no caso.
Lula, sempre precisou de inimigos para se manter a orquestrar o que hoje temos a plena certeza que é a maior organização criminosa em atividade. Sim, em atividade, pois se estivesse extinta não teria poder de arquitetar, corromper seduzir e manipular uma trupe de acovardados.
Imaginemos que fossemos um país onde o povo não se deixasse doutrinar. Uma nação que tivesse a visão da alternância do poder, tenho certeza e convicção, que não estaríamos no paraíso, mas pelo menos havíamos chegado à Ana Rosa...
Não há dúvidas de que a saída do ministro José Serra foi planejada. Outros políticos seguirão a mesma linha, por saber que o Brasil é o Titanic após a colisão com o iceberg; irá afundar (já está afundando) inexoravelmente. Não temos gente comprometida para reverter o quadro (missão impossível).
José Serra é fominha. Aceitou um Ministério no governo Temer só por vaidade. Aécio foi contra mas Serra é teimoso. aliás, o PSDB tem mais caciques que índios. FHC, José Serra e Aluísio Nunes apoiam Lula escancaradamente, já Aécio e Alckmin são contra esse apoio mas não trocam de Partido. o PSDB é um Partido que seus menbros parecem mocinhos mas agem como bandidinhos: tem olho de leitão,cara de leitão, nariz de leitão, corpo de leitão mas é um.......porco.
Na minha humilde opinião este BARCO PIRATA (que assaltou um governo legítimmamente eleito) começou a entrar água, e o Serra, para não ter que serrar a perna de pau do Capitão Gancho MT resolveu pular fora enquanto dá tempo.
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