Vou ter de fazer atualizações no meu parco conhecimento de macroeconomia. É verdade que conheço pouco, comparado com os doutores em economia, formados que são pela Universidade de Chicago ou outras instituições de renome. Nada se compara o meu conhecimento de "macroeconomia" aos "doutores" que formatam o plano macroeconômico do Brasil. Dentre os doutores, faço exceção ao presidente do Banco Central do Brasil, Campos Neto, que conduz brilhantemente a "política monetária" do País.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, insiste em dizer que a economia brasileira vai ter crescimento vertiginoso, formando um verdadeiro "V" no ano que vem. A primeira perna do "V" seria a descida a recessão econômica vivida em 2020, devido a pandemia "coronavírus". A segunda perna seria a subida repentina e vertiginosa da economia do País, previsto pelo ministro da Economia. Nada disso parece ser verdadeiro.
Explico. O próprio Ministério da Economia prevê a queda do PIB - Produto Interno Bruto, de 2020, em 4,5%. Ou seja, a economia brasileira vai encolher em 4,5%. Por outro lado o próprio Ministério da Economia, prevê crescimento do PIB do ano que vem, 2021, em 3,4%. Isto é, o crescimento previsto no ano que vem menor que a queda da atividade econômica deste ano. Significa que o Brasil não vai conseguir recuperar em 2021, nem a queda da economia deste ano. O quadro da economia, especialmente no Brasil, que vem com quadro recessivo desde 2015, ganha um contorno muito mais grave do que as 10 maiores economias do mundo.
O ministro Paulo Guedes é doutor em vender "ilusões". Vende ilusões ao presidente da República e ao povo brasileiro. E ainda tem gente que acredita nele.
Ossami Sakamori
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