Vocês devem estar pensando no que "realmente" está acontecendo com a economia do País. A grande imprensa mente muito. Os governos mentem muito. Ministro Henrique Meirelles esbanja otimismo apesar de governo Temer não ter concluído reformas estruturantes para equilíbrio das contas do governo federal. Governo Temer não fez, ainda, o dever de casa. Então vamos lá, tentar colocar uma luz nesse quadro nebuloso.
Tecnicamente, a economia do País saiu do quadro de "recessão" ou de "depressão". O Brasil experimentou crescimento em dois trimestres consecutivos no primeiro semestre. As pesquisas parciais do terceiro trimestre tem mostrado que a economia está seguindo a mesma trajetória dos primeiros dois trimestres deste ano. O governo projeta, no que eu endosso, o crescimento da economia deste ano entre 0,5% a 1% do PIB. Eu aposto no 0,5%.
A inflação corrente no fim do primeiro semestre aponta 2,75%, que está abaixo do centro da meta do Banco Central de 4,5%. No entanto, este blog não comemora o índice de inflação conseguido através de "matriz econômica" equivocada. O declínio da inflação está calcado na queda do consumo da população. A queda do consumo está justificada pelo elevado número de desempregados e sub-empregados, que ultrapassam 40 milhões de pessoas, o que corresponde cerca de 30% da força de trabalho do País. O número corresponde ao número de população de maior parte dos países do mundo.
Apesar de governo Temer estar comemorando a queda do número de desempregado, o que houve foi que, houve "migração" de força do trabalho da categoria de desempregado para desalentado (biscateiro). Mas o quadro geral continua o mesmo, 40 milhões de trabalhadores em desemprego ou em sub-emprego. No entanto, o número de empregos com carteira assinada tem crescido pifiamente, mas o bom é de que mesmo pifiamente, tem crescido.
O quadro geral da economia não mostra tão consistente a ponto de poder afirmar que a inflação "está controlada". Não, não está. A inflação poderá voltar ao primeiro movimento de crescimento palpável do consumo da população. A matriz econômica do ministro da Fazenda Henrique Meirelles é capenga. O atual crescimento da economia está ancorado apenas em número de "desempregados e sub-empregados" e em dólar demasiadamente baixo (real valorizado).
O crescimento econômico do Brasil só se tornará irreversível após eleições de 2018, com um novo presidente da República que venha adotar uma "matriz econômica" diversa da atual. Uma matriz econômica para crescimento econômico sustentável terá que priorizar o setor produtivo ao invés de setor financeiro especulativo.
Ossami Sakamori
6 comentários:
A equipe da economia em Brasília é teórica. Fica em sala com ar condicionado, café expresso quentinho e secretária bonita, imaginando um Brasil fora da realidade. Em uma cidade do interior onde visitei semana passada, só na rua principal, em uma quadra, 8(oito) salas comerciais estavam fechadas: umas para alugar novamente e outras abandonadas. Em outros pontos dessa cidade acontecia a mesma coisa. Então, como o governo vem dizer que paramos de descrescer e estamos crescendo? É o mesmo que estarmos sem freios em um carro descendo uma ladeira e alguém tentar diminuir a aceleração puxando o freio de mão. Pode até diminuir a velocidade, mas que vai se arrebentar todo lá embaixo, vai!
Economia não é uma grandeza onde podemos dizer que dois mais dois são quatro. Existem intempéries e insanidades, além das necessidades políticas de manifestarem o CAOS, pois no caos muita gente ganha dinheiro e muitos políticos se elegem e reelegem sob sua sombra.
A matriz econômica está sim equivocada. Esteve nos últimos quinze anos. Apostar que eleger um novo presidente somente, nos traria uma nova visão sobre nossa economia, é um EQUÍVOCO monstruoso. É só vislumbrarmos que nosso povo ainda se deixa enganar por pesquisas, que nossos candidatos a salvadores se escondem em temas INÚTEIS...
Seu Saka,
A Bolsa bate recordes e a economia vai mal. Politicamente falando o país acabou. Existe um prêmio de 51 milhões de reais, dado pelo Gedieell, para quem apontar um político 100% honesto.
O mercado reage bem a toda essa confusão? Tou pensando até em comprar um Dodge Charger para comemorar toda essa zona.
Se o italiano entregar os bancos como a Bolsa reagirá? Atingirá os 100 mil pontos?
E a "Petobrás" do Lula Dorleans e Bragança? O parente de não sei quem deu jeito no trem?
E Joesley Safadão? Fará um show na Papuda?
Seu Saka, nesse bananão o setor produtivo sempre é penalizado com uma carga de impostos nunca antes visto na história dessa humanidade.
Queria ter condições de ir embora. Sei que o Seu Saka iria adorar me ver longe para interromper a minha diarreia mental
Ossami Sakamori, olá!
A cada dia, dezenas de trabalhadores com Carteira Assinada morrem no Brasil.
A cada dia, dezenas de brasileiros recebem suas Carteiras de Trabalho na esperança de se empregarem, porém, só uma pequena parcela consegue ter sua Carteira "Assinada". O restante se tornam Desempregados Oficiais.
A situação é desestabilizante!
Atualmente, como deve estar a mente do jovem estudante com relação ao seu preparo para se tornar um Trabalhador no Brasil !
Abraços a todos!
Somel Serip.
O Brasil terá o mesmo destino do Titanic. Já está em rota de colisão e a China rindo à toa, pois é o iceberg da vez...
Há sinais consistentes nos indicadores da economia para afirmar que o fundo do poço já alcançamos e estamos saindo dela.
Com eu disse na matéria, crescimento de 0,5% no PIB é quase imperceptível para a maioria da população.
Quem está no mercado financeiro, aplicando em bolsas, creio que o Índice Bovespa deverá romper os 100.000 pontos no raiar do próximo ano.
Por enquanto o que comemoramos é que o Brasil parou de afundar em indicadores econômicos.
Quanto ao quadro político é uma "meleca" geral, como vocês podem observar nos noticiários policiais, eu disse policiais.
Obrigado pelos comentários neste blog!
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