Donald Trump assumiu, ontem, o posto de presidente dos Estados Unidos da América (USA). Antes que vocês me perguntem o motivo desta matéria sobre a posse de um presidente de um país estrangeiro, explico. Particularmente, não tenho nenhuma simpatia pelo presidente recém empossado, mas ele merece ser comentado, em razão da sua importância. Pelo menos nos próximos 4 anos, Trump vai comandar a maior economia do mundo. Os Estados Unidos, representam sozinhos, 25% de tudo que o mundo produz e consome. Em cada 4 dólares que o mundo movimenta, os Estados Unidos sozinho responde por 1 dólar.
Comparativamente aos Estados Unidos, a economia do Brasil representa cerca de 1/10 (um décimo) do PIB americano, ou seja, cerca de 2,5% do PIB mundial. Comparativamente, somos a "titica de galinha" do mundo. Nos últimos anos do governo do PT, o País deu destaque aos blocos econômicos marginais como a China e África, esquecendo-se dos Estados Unidos. O governo do Temer, representado pelo seu ministro da Fazenda Henrique Meirelles, tinha esperança de aproximar dos Estados Unidos e "abocanhar" o mercado, desprezados e considerado como "marginais " apesar do seu tamanho (25% do PIB do mundo). A vitória do Trump é derrota para o governo brasileiro, que fez opção pela "esquerda" do mundo.
O novo presidente, Donald Trump, fez opção explícita pelo protecionismo às indústrias americanas. Isto foi dito e foi confirmado no seu discurso de posse. Donald Trump quer priorizar as empresas americanas na sua política econômica. Trump quer criar empregos em "território americano", não em "território estrangeiro". Trump vai financiar a "infraestrutura" do país com impostos arrecadados da exploração de petróleo e gás. Em termos de política econômica, o Trump vai priorizar "criação de empregos" no próprio país. Sorte para os trabalhadores americanos e azar para os empresários brasileiros, que dependem de exportações para Estados Unidos.
Para o Brasil, que está em sua maior crise dos últimos 100 anos, o Donald Trump será mais uma "pedra no sapato", já apertado. Certamente, pelo menos, nos próximos 4 anos, o Brasil encontrará "dificuldades adicionais" nas relações comerciais com os Estados Unidos. Melhor para o povo americano e pior para o povo brasileiro. Brasil torceu para a vitória do Hilary Clinton e pagará o preço de mais uma opção progressista.
E o Trump não está "nem aí" com o Brasil !
Ossami Sakamori
8 comentários:
Quando um repórter perguntou a Trump o que êle achava sobre o Brasil, foi direto, curto e rápido dizento que o Brasil é a parte terminal do intestino do mundo... Penso que acerto em cheio, pois fazemos por merecer.
Enquanto o Brasil depender do sucesso alheio para se dar bem, vai continunar exportando matérias-primas e importando tecnologia. Não vamos sair do lugar nunca. Enquanto tivermos a mãe-Natureza nos dando comida grátis, vamos existir como ¨titica de galinha¨.Se a mãe-Natureza cansar de ajudar nossa indolência, nem¨titica de galinha¨seremos. Nascemos, vivemos e vamos morrer deitados eternamente em berço esplêndido. País preocupado em se manter na liderança mundial de corrupção e especulação, nunca terá outra vocação. Há 500 anos e, daqui a 500 anos seremos o final do intestino do mundo. Pequenos países, derrotados e acabados na Segunda Guerra Mundial que o digam. Onde há ORDEM E PROGRESSO? Piada pronta (por sinal, a única bandeira que ostenta dístico e é vergonha de seu povo).
Por que Trump, de visão empreendedora, iria perder tempo com a américa latrina, onde crassa a maldição da corrupção ativa e passiva, como alavanca de interesses escusos?
Mudando um pouco de assunto, o avião sinistrado ontem continua no mar. Por que será? Querem esconder as turbinas explodidas no ar, segundo observadores que estavam no local? É fácil retirar destroços de uma aeronave pequena, com tanto recurso que a marinha tem. Por que tanto mistério nisso? Somos todos otários, mas Trump não...
Se as investigações tiverem o mesmo resultado das investigações do ¨acidente¨que vitimou Eduardo Campos (mera coincidência com o caso atual?) é sinal que os cleptocratas de plantão tomaram de assalto o país e é o caos.
Precisamos urgentemente de um Donald Trump para nos governar. Quem dera um Presidente brasileiro pensasse primeiramente nos brasileiros pobres, dando-lhes oportunidades de empregos e a chance de melhorar de vida! Lula não abriu vagas de empregos; apenas distribuiu dinheiro dos outros. Será quem em 2018 teremos um Presidente da República patriota e amigo do povo e não só dos banqueiros? Até lá os candidatos poderão aprender com Trump.
Só se Lula que já se acha o novo presidente, em 2018 for aprender com Trump, mas há, pelo menos, dois impecilhos:
- Trump adora corruptos (presos)
- Lula não é doido de pisar em solo americano.
Trump não perde tempo com repúblicas bolivarianas e nós estamos entre elas.
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