terça-feira, 27 de maio de 2014

Governo Dilma. Índice de confiança cai.


A confiança de consumidores e empresários em relação à saúde da economia brasileira neste ano pesará não somente na percepção dos analistas para atividade econômica sobre o desemprenho do governo Dilma Rousseff às vésperas da eleição presidencial em outubro. 

Segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) na sexta-feira passada, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 3,3% em maio em comparação com abril, quando já havia recuado 0,8% sobre março deste ano.  Em maio o ICC bateu 102,8 pontos, o menor nível desde abril de 2009.

À despeito de presidente Dilma contar como vantagem do seu governo a quatro cantos no seu périplo de campanha eleitoral para sua reeleição, o povo brasileiro não experimenta mais a "sensação de bem estar" como dantes e nem tão pouco sente o "poder de compra" do seu suado dinheiro.  Estas "sensações" dissemina até no meio de beneficiários dos diversos programas assistencialistas, em dinheiro, à população.  

O último boletim Focus do Banco Central por outra face, anuncia a projeção de crescimento do PIB para este ano em 1,62%, abaixo da média de crescimento dos governos do PT, desde 2003.  Isto afeta o Índice de Confiança dos Empresários, medido pela FGV, que aponta 91,2, o pior índice desde junho de 2009.  O ano referência 2009, foi o ano de saída da crise financeira mundial de 2008. 


Nada há no horizonte, sinais de melhora no quadro da economia, mesmo dentro da política econômica (sic) equivocada da presidente Dilma.  Pelo contrário, o quadro deve se agravar ainda mais, em função de engessamento das tarifas administradas e do dólar, ainda, muito desvalorizado.  Este quadro da economia, até o povo já percebeu.  Sabe o povo que terminada as eleições, os preços administrados vão ser reajustados, querendo o governo ou não.  Sabe o povo que virão os aumentos de combustíveis e de demais bens de consumo em efeito cascata.  

O povo vem sentindo os seus bolsos minguarem cada vez mais.  O povo vem sentindo que o dinheiro do salário termina muito antes do final do mês.  O povo sente que com o mesmo dinheiro compra-se menos mercadorias.  O povo tem consciência, mesmo os beneficiários de Bolsa Miséria, que com os R$ 77,00 per capita já não tem como fazer 3 refeições diárias, como era dito pelo Lula.

Mesmo diante do quadro, os pessimistas acreditam que a Dilma ganha eleições no primeiro turno ou que ganha com margem grande no segundo turno das eleições, contra os atuais candidatos, Aécio Neves e Eduardo Campos.  É uma pena que os candidatos da oposição não vem apresentando propostas alternativas que atenda o desejo de mudança da população.  Como eu disse ontem, a tendência é de que a Dilma perca eleição presidencial para ela própria.





O desejo da população é pela mudança nos rumos do País, em todos os segmentos da sociedade, quer público ou privado.  O povo deseja o crescimento sustentável da economia, sem solavancos.  Esta falta de perspectiva para o futuro é que puxa os índices de confiança para baixo.  Estou certo ou não estou certo?

Ossami Sakamori
@SakaSakamori


2 comentários:

Anônimo disse...

Sim, a falta de perspectiva puxa os índices de confiança para baixo. Foi o descaso que levou o país à porta de entrada de previsível desastre. Vivemos num ambiente de suspeição onde persistem propostas já desgastadas por fracassos passados. Os focos de insatisfação se alastram e a descrença vai ocupando os espaços. A incompetência, a demagogia e a corrupção assolam o povo brasileiro. É preciso dar um basta de Norte a Sul para dar inicio a uma nova montagem e refletir a respeito da construção de um novo país. Sem o PT, é claro. Sds.
Zé Tucano

Unknown disse...

Nem toda derrota política se dá nas urnas. Uma derrota política é sentida aos poucos. É o que está acontecendo com o PT. Quando Dilma deixar o poder, não importe se será nesta eleição, o o PT já estará totalmente desgastado. Vimos isso acontecer com o PSDB, que hoje, virou uma caricatura de si mesmo, tanto que não consigo levar a sério quem decidiu votar no Aécio. O PT teve a chance de melhorar o Brasil, mas não quis, assim como os outros partidos, então, até 2018...