Nos últimos tempos, Brasília virou palco de embates pessoais entre os membros da Suprema Tributal Federal, o Presidente da República e os membros do Congresso Nacional. Um simples, o reles ministros do STF, Alexandre Moraes e Roberto Barroso, querem usar os palcos do STF e do TSE para "lustrar" suas vaidades pessoais, colocando-se em confronto com a figura do Presidente da República, legitimamente eleito nas eleições de outubro de 2018, no primeiro turno e confirmado no segundo turno. Enquanto os ministros Alexandre Moraes e Roberto Barroso foram indicados pelos presidentes da República da época e passado apenas pela "sabatina" formal pelos senadores da República.
Do lado do Congresso Nacional, o Senado Federal instaurou a CPI da Covid-19 para apurar possíveis irregularidades cometidas pelo Presidente da República na gestão da pandemia. A tal CPI da Covid-19, é comandada pelos senadores das "mais altas linhagens" do parlamento brasileiro, os senadores de Amazonas, do Amapá e de Alagoas. O currículo destes senadores nem merecem ser citados ou analisados porque são de notório conhecimento dos eleitores brasileiros. O objetivo destes senadores não é investigar possíveis irregularidades, pois que insistem em não averiguar os gastos das verbas federais destinados aos estados e municípios, além daqueles enviados ao Distrito Federal. Os senadores referenciados estão fazendo campanha eleitoral de 2022 para concorrer a algum cargo político nos seus respectivos estados, com intensa exposição na mídia nacional.
A preocupação é que está havendo recrudescimento no enfrentamento entre o presidente Bolsonaro e dois ministros do STF, além do "bate boca", que tem ido ao ar, também, entre os membros da CPI do Senado Federal e apoiadores do presidente Bolsonaro. Enquanto, isto, a agenda de reformas estruturantes, tão necessária para crescimento econômico sustentável do País está sendo relegado ao segundo plano pelo Congresso Nacional. De outro lado, nas redes sociais, há chamamento para movimento de paralização da economia do País, mediante bloqueio total dos meios de transportes de carga. Os idealizadores deste movimento, querem parar o País pelo tempo necessário para mudança do clima político-institucional. Isto é muito ruim para imagem do País entre os importadores de nossos produtos. O clima político, lembra um pouco o clima vivido antes do Regime Militar de 1964. Lembro-me, também, que foi um "parto" voltar ao regime "democrático de direito", como alguns citam, com a elaboração da Constituição Cidadã de 1988. Retrocesso, jamais!
No meu entender, os que de direito tem o poder, direta ou indiretamente auferido pelo povo brasileiro, deveriam se lembrar que aos que estão no poder que a disputa de vaidades entre si, não figura dentre os deveres, mas sim, estão no poder temporal para administrar os parcos recursos do contribuintes para o benefício da população. Digo com convicção de que não será a volta do regime militar que vai mudar a situação da população brasileira. O Brasil tem vocação econômica para ser o "player" do mundo. E, nem será a volta da esquerda brasileira ao poder que vai conduzir o País ao destino do progresso que o povo merece usufruir.
Vamos colocar a bola no chão, vamos!?
Ossami Sakamori
Nenhum comentário:
Postar um comentário