Não entendo bem, como pode uma "quadrilha" que assaltou os cofres públicos, no passado recente, fazer parte da direção de uma investigação sobre suposta corrupção na compra de vacinas Covid-19, as 400 milhões de doses da AstraZeneca. Curiosamente, a vacina objeto da suposta tentativa de superfaturamento, já vem sendo produzida e distribuída pela Fundação Fiocruz, vinculado ao governo federal, em convênio com a Universidade de Oxford.
Apesar de, o governo não ter aprovado nenhuma reforma estruturante como a tributária, essencial para promover o crescimento sustentável do País, a economia vem recuperando o retrocesso de 4,1% em 2020, devido a pandemia Covid-19. As projeções de instituições financeiras e de organismos de fomento como FMI, preveem o crescimento do País acima de 5% em 2021, o que equivale recuperar o retrocesso sofrido em 2020 e um ligeiro crescimento real do PIB.
A briga explícita, o xingamento entre a direção da CPI da Covid-19, os "bandidos" de carteirinha e o Presidente da República, não soma em nada ao crescimento econômico do País. Pelo contrário, as brigas explícitas, via grande imprensa, só fazem os investidores nacionais e internacionais, postergarem os investimentos no País, à espera de um ambiente político melhor. Entre rentabilidade e segurança, os investidores institucionais preferem a segurança. Num ambiente político como que vivemos, a segurança é o que menos vivenciamos neste momento.
Está na hora de os políticos de todas matizes e de todos escalões, terem um olhar para o horizonte do Brasil, do que ficar olhando aos próprios umbigos, com vista às eleições de 2022. Vamos botar ordem nesse galinheiro, vamos!
Ossami Sakamori
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