Agora vai. Presidente Bolsonaro coloca em prática o sistema "presidencialismo de coalisão", parando de se engalfinhar com os deputados e senadores do Congresso Nacional. Convidou para ocupar a chefia da Casa Civil, o senador Ciro Nogueira, PP/PI, no formato que funcionou nos governos anteriores, sejam eles da esquerda ou da direita. A relação do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional e com o STF, a partir de hoje, ficará ao comando da Casa Civil, liberando o presidente Jair Bolsonaro para campanha presidencial do próximo ano.
No novo formato do governo, o de presidencialismo de coalisão, o presidente Jair Bolsonaro irá contar com o apoio de partidos que compõem o já conhecido "Centrão". O bloco de apoio ao Palácio de Planalto deve contar com os partidos DEM, PSL, PL, além do PP. Explico: Para aprovação de Projetos de Leis são necessários 41 votos no Senado Federal e 257 deputados da Câmara Federal. Para aprovação de Emendas Constitucionais são necessários votos de 54 senadores e 342 deputados. Com o "Centrão" no comando, a aprovação dos projetos importantes ao governo se tornarão factíveis.
Nos próximos dias, haverá movimentação intensa no Congresso Nacional para viabilizar a maioria parlamentar para aprovação dos projetos importantes ao governo do presidente Jair Bolsonaro, com adesão de partidos considerados nanicos. Certamente, haverá adesão e defecções nos partidos de sustentação na nova fase do governo Jair Bolsonaro. Dentro do projeto, é provável que o presidente da República se filie ao PP do Ciro Nogueira, PP/PI.
Ossami Sakamori
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