O Banco Central do Brasil comprou no mês de junho, 41,8 toneladas de ouro, que irá fazer parte das reservas internacionais em ouro, passando para 121,1 toneladas, equivalente a US$ 6,873 bilhões. O valor soma à garantia aos compromissos do Brasil em dólares no mercado internacional. O volume de dinheiro, que não é significativo, faz parte das reservas internacionais que no fim de junho somavam US$ 352,5 bilhões.
Pode parecer estranho que o Brasil com dívida do Tesouro Nacional, líquida, de 5,171 trilhões, estivesse carregando tamanha reserva cambial, a soma de US$ 352,5 bilhões, já descontada da dívida líquida. A tal reserva cambial, na prática, funciona como uma espécie de "seguro" contra crises cambiais ou equivalente à exigência de saldo médio numa instituição financeira aos tomadores de empréstimos.
A reserva cambial brasileira, na maior parte formada por títulos conversíveis em dólares e ou dólares depositados no FMI e no BIS - Banco de Compensações Internacionais, o Banco Central dos Bancos Centrais do mundo todo. Na prática, a Reserva Cambial de qualquer país e no caso específico do Brasil, serve como garantia de empréstimos vincendos no curto prazo.
No entanto, vale destacar que a compra de ouro faz parte da boa administração da política monetária do Banco Central sob o comando do Campos Neto, atual presidente da Instituição. Isto não tem nada a ver com o Paulo Guedes ou Ministério da Economia. Uma coisa, uma coisa. Outra coisa, outra coisa.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Algum tempo atrás o Sr. em seus posts evidenciava a ineficiência e o futuro negro da economia nacional, e agora como ela anda?
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