quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Para o Brasil, o ano de 2020, já terminou!

 

Em matéria  de produção do Congresso Nacional, Câmara dos Deputados e Senado Federal, o ano de 2020 já terminou.  Tudo serve de desculpas para a produção pífia do Congresso Nacional.  Não se aprovou nada neste ano.  Mesmo o Orçamento Fiscal de 2021, que deveria ter sido aprovado no mês de julho, ainda está pendente de aprovação.  Desculpa da pouca produção é sempre a pandemia da coronavírus e as eleições municipais no próximo mês.  Os salários e subsídios de diversas formas, religiosamente, os congressistas foram buscar no boca do caixa.  Digamos que eles levaram a vida de rei ou de rainha enquanto o povo se lasca.   Para completar a imagem do Congresso Nacional, um senador de República foi pego com dinheiro na cueca. 

O governo do presidente da República não consegue impor a sua agenda, como a reforma tributária e a reforma administrativa. Congresso Nacional está é mais preocupado com a sucessão da presidência das duas casas que ocorrerá no mês de fevereiro do ano que vem.  O presidente da República que vinha mantendo certa independência, ficou refém do "Centrão", um conjunto de partidos que se vendem a qualquer liberação de verbas, mas, que ajudam aprovar as reformas importantes que o País estão a merecer.  

Enquanto os ministros brigam publicamente, as agendas importantes do governo ficam à mercê do ministro da Economia, que teve sua atenção voltada exclusivamente à execução do "Orçamento de Guerra", apartado do Orçamento Fiscal de 2020, por conta da pandemia coronavírus, deixando as reformas tributárias e administrativas, para o Congresso Nacional resolver.  

Enquanto isto, depois de criar um "rombo extra" de quase R$ 1 trilhão, devido ao Orçamento de Guerra, apartado do Orçamento Fiscal de 2020, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tenta, depois de 2 anos do  governo, fazer as reformas tributárias e administrativas, necessárias para atrair investimentos produtivos ao País.   O mercado financeiro nacional e internacional estão à espera de definição da "nova política econômica" do País, do dito "governo liberal", para direcionar os recursos ao setor produtivos do Brasil.  

Assim sendo, paremos de nos estressar pelas reformas estruturantes, que não virão no curto prazo e continuar girando os recursos no capital especulativo, em detrimento aos dos investimentos produtivos.   Infelizmente, o presidente da República prefere se meter no assunto da vacinação do coronavírus, do que se preocupar com o desenvolvimento do País.  Falta ao nosso presidente da República visão de um estadista para tirar o País do longo período de estagnação do País, que vem amargando desde 2015.  

E, cadê os pesos pesados do setor produtivo para chamar atenção do presidente da República?  Não se faz empresários atuantes como dantes, infelizmente.  Para o Brasil, o ano de 2020, já terminou!

Ossami Sakamori


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