domingo, 4 de outubro de 2020

Faixa de isenção do IR Pessoas Físicas passará para R$ 3 mil

 


O governo vai encaminhar ao Congresso Nacional o restante da reforma tributária e deve incluir a mudança de Imposto de Renda Pessoas Físicas.  Segundo o líder de governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, PP/PR, a intenção é aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda dos atuais R$ 1.903,98 para R$ 3.000, uma correção de pouco mais de 57%.   Segundo o Ministério da Economia, a correção da tabela do Imposto de Renda beneficiará 14 milhões de pessoas.  

O governo calcula a perda (sic) em R$ 22 bilhões com o aumento da faixa de isenção.  Perda coisa nenhuma.  A última correção do Imposto de Renda Pessoa Física foi reajustado em 2015.  No final de 2019, o Sindifisco tinha calculado a defasagem do Imposto de Renda em 103,87%.  A não correção da Tabela do IRPF ou sua correção parcial em relação à inflação, aumenta a carga tributária e penaliza de maneira mais acentuada o contribuinte de menor renda. 

O presidente da República, na campanha eleitoral de 2018, tinha prometido elevar o piso da faixa de isenção do IR Pessoas Físicas para R$ 5 mil, o que vai acabar não acontecendo.   Ainda, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, a correção da Tabela não vai ocorrer na mesma proporção em todas faixas porque o "custo" seria de R$ 36 bilhões.  Mais uma vez, esquece o ministro da Economia que neste período, sem correção, o Contribuinte Pessoa Física arcou sozinho o custo da máquina pública.   O ônus é sempre do Contribuinte!


Ossami Sakamori








Um comentário:

Anônimo disse...

Ainda estudam acabar com o desconto padrão/declaração simplificada/20%, para cobrir a Renda Cidadã. Absurdo!!!!!!!!!!!!!!1