O governo vai encaminhar ao Congresso Nacional o restante da reforma tributária e deve incluir a mudança de Imposto de Renda Pessoas Físicas. Segundo o líder de governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, PP/PR, a intenção é aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda dos atuais R$ 1.903,98 para R$ 3.000, uma correção de pouco mais de 57%. Segundo o Ministério da Economia, a correção da tabela do Imposto de Renda beneficiará 14 milhões de pessoas.
O governo calcula a perda (sic) em R$ 22 bilhões com o aumento da faixa de isenção. Perda coisa nenhuma. A última correção do Imposto de Renda Pessoa Física foi reajustado em 2015. No final de 2019, o Sindifisco tinha calculado a defasagem do Imposto de Renda em 103,87%. A não correção da Tabela do IRPF ou sua correção parcial em relação à inflação, aumenta a carga tributária e penaliza de maneira mais acentuada o contribuinte de menor renda.
O presidente da República, na campanha eleitoral de 2018, tinha prometido elevar o piso da faixa de isenção do IR Pessoas Físicas para R$ 5 mil, o que vai acabar não acontecendo. Ainda, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, a correção da Tabela não vai ocorrer na mesma proporção em todas faixas porque o "custo" seria de R$ 36 bilhões. Mais uma vez, esquece o ministro da Economia que neste período, sem correção, o Contribuinte Pessoa Física arcou sozinho o custo da máquina pública. O ônus é sempre do Contribuinte!
Ossami Sakamori
Um comentário:
Ainda estudam acabar com o desconto padrão/declaração simplificada/20%, para cobrir a Renda Cidadã. Absurdo!!!!!!!!!!!!!!1
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