domingo, 13 de setembro de 2020

Chega de sermos tratados como meros números!

O País registrou 800 mortes confirmados nas últimas 24 horas, por "coronavírus", chegando a 131.274 óbitos desde o início da pandemia.  A grande imprensa registra que a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 721 óbitos, com variação de 18% negativos em relação aos dados registrados em 14 dais.  Completa a informação que que o Brasil já tem confirmados 4.315.858 pessoas, sendo 31.880 desses confirmados no último dia.  Com extrema precisão, a grande imprensa tem divulgados os números como se fossem conquistas positivas.   Evidentemente que os dados não são nada positivos.  Pelo contrário é, mostra a evidência de "pouco caso" das autoridades sanitárias deste País em relação a pior pandemia do século.

No meio da pandemia, com sinal de estabilização do número de novos casos da "coronavírus", alguns estados da federação e alguns municípios anunciam o retorno das aulas do primeiro e segundo grau.  Alegam as autoridades da área educacional que os alunos não podem ficar com tanto tempo de "vácuo" e que poderão lhes causar traumas.  Alegam ainda que as crianças são assintomáticas quando estão doentes, esquecendo-se de que a transmissão de vírus ocorrem da mesma forma de doentes assintomáticas para qualquer adulto.  O vírus não escolhe pessoas para se hospedar.   

O problema é que os seres humanos, numa pandemia, tornaram-se apenas em "números".  As autoridades do País esquecem-se de que atrás de números tem seres humanos.  Sem vacina, mesmo com o efeito "rebanho", onde maioria já se contaminou, as pessoas estão expostas ao vírus da Covid-19.  Sem vacina, que está próximo de ser aplicado em escala, a "coronavírus" está no ar.  Como disse, o ministro da Educação, se dependesse dele, os netos deles não iriam para escolas antes que encontrem um ambiente totalmente seguro.  Ou seja a maior autoridade da educação no País, não recomenda oficialmente, o retorno das aulas para as crianças, até que venham as vacinas.

Sou solidário ao ministro da Educação.  Os filhos ou netos meus e das pessoas próximas, não vão fazer parte da "estatística", por razões educacionais, emocionais ou profissionais por caprichos ou por conceitos educacionais.   Os seres humanos não são apenas números de RG ou CPF.  Os seres humanos merecem ser tratados, individualmente, não como "rebanho" tal qual animais fossem.  Vamos esperar que as crianças sejam vacinadas para retorno às aulas.   Melhor perder 4 meses de aulas do que uma vida!

Chega de sermos tratados como meros números!

Ossami Sakamori

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