Crédito da imagem: Estadão
Na leitura de todas manhãs, encontrei matéria interessante na Economia.Estadao que acho não pode deixar de ser uma leitura importante para os empreendedores brasileiros, sejam eles micros, pequenos ou grandes, para pensarem sobre o momento que o País vive, em função da pandemia mundial "coronavírus", a que vivenciamos dia após dia, a duras penas. Na sequência, vou pinçando as ideias do Alfredo Setúbal em que em muitos pontos que concordo.
Alfredo Setúbal é CEO do holding que controla o grupo financeiro Itaú. Diz o Setúbal que para amenizar os efeitos da crise, cita como a necessidade de o Brasil ser mais eficiente e menos corporativista (sic). Diz o herdeiro do Olavo Setúbal, que em tempos de cobranças cada vez maior para que as empresas adotem as melhores práticas ambientais, sociais e de governança e que o grupo que ele comanda reforça o compromisso com esses valores. Alfredo Setúbal, filho do Olavo Setúbal e irmão do Roberto, representa as famílias controladoras, Moreira Salles, Setúbal e Vilela, estão no Brasil para ficar, moram aqui e vão permanecer, apesar de todas dificuldades. Poderiam, toda família, estarem usufruindo os benesses do primeiro mundo, mas estão aqui, com os pés fincados.
Pensa o Setúbal que não se pode investir pensando no curto prazo, mesmo sabendo que a economia do Brasil é um verdadeiro eletrocardiograma (sic). Com relação ao País, Setúbal não vê o Brasil crescendo muito. Prevê crescimento de 2% para o próximo ano, porque o País sai da crise mais fragilizado do que entrou, com dívida pública subindo e pressão para os gastos públicos aumentando. Opinião que diverge da curva "V" do ministro Paulo Guedes.
Eu venho, nesses últimos dias, observando a conjuntura política do País e uma total falta de unidade do governo com relação ao plano econômico para o próximo ano. Há uma briga surda ou até explícita entre a equipe do ministro Paulo Guedes e a dos ministros desenvolvimentistas, Braga Netto, Rogério Marinho e Tarcísio Freitas, respectivamente, ministro chefe da Casa Civil, ministro do Desenvolvimento Regional e o ministro da Infraestrutura. E para botar mais fogueira no assunto, sobre os gastos públicos para o ano de 2021, o presidente da República, desautoriza a equipe do Paulo Guedes, publicamente, com relação a Renda Brasil, um programa assistencial com a marca do Planalto como era do desejo do presidente da República.
Na outra página do mesmo jornal, no noticiário da Economia, aparece o pedido de recuperação judicial de um escritório de engenharia, a Hidroservice, um dos mais destacados no período do regime militar e o Hotel Maksoud Plaza do mesmo grupo econômico Henry Maksoud Neto que serviu de ícone para hotelaria da capital paulista, nos bons tempos. Fiquei chocado com a notícia, porque a Hidroservice foi um escritório de engenharia de ponta e o Hotel Maksoud, o melhor da cidade de São Paulo. Ambas empresas, eram ícones de uma país que construía uma usina do porte de um Itaipú em tempo recorde e com engenharia brasileira. Bons tempos, que guardo na memória, de um País que hoje está perto de sucumbir, por falta de ambiente de negócio voltado ao crescimento econômico. Economia liberal do Paulo Guedes não passou de um sonho, infelizmente.
É hora de pensar como os Setúbal. É hora de escolher bem as alternativas e oportunidades para o crescimento no mundo pós-pandemia. Uma mal escolha ou um erro na escala de investimento pode colocar as empresas sadias em risco, desnecessariamente. Nada de pensar no "V" do Guedes!
Ossami Sakamori
Um comentário:
COLOCAR BANQUEIRO DO ITAÚ PRA FAZER ANÁLISE ECONOMICA PÓS PANDEMIA DEVE SER PIADA DO SAKAMORO!!
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