Crédito da imagem: Estadão
Michel Temer ganhou a votação contra a autorização para o STF dar prosseguimento à denúncia formulada pela Procuradoria Geral da República por crime de corrupção ativa. A vitória foi dada pelos 268 deputados que disseram "sim" ao relatório do deputado Paulo Abi Ackel, PSDB/MG, que produziu relatório favorável à não autorização da Câmara para ser investigado pelo STF, pelo menos, até 31 de dezembro de 2018. Foi vitória do Michel Temer.
À grande imprensa, o presidente Temer afirmou que ganhou o "estado democrático de direito". Sem dúvida que prevaleceu a "democracia", mas dizer que venceu o "estado democrático de direito" é um tanto exagerado. Sem menor dúvida de que ganhou o "toma lá, dá cá". O "estado democrático de direito" não esteve ameaçada, desta feita. O Palácio do Planalto movimentou nestes últimos dias para atender as "emendas parlamentares" e os pleitos das bancadas ruralista, evangélica e de bala. Foi um verdadeiro festival de "toma lá, dá cá", amplamente divulgado pela grande imprensa, sem menor pudor.
O mercado financeiro já esperava o resultado, a vitória do presidente Temer, na Câmara dos Deputados. O mercado financeiro operou durante o dia com o dólar em queda e bolsa em alta. A percepção do mercado é que o País não aguenta mais o prolongamento da "crise política". O mercado financeiro espera ansiosamente a reforma da previdência, após a aprovação da reforma trabalhista, essencial para crescimento sustentável do País.
Certamente, nos próximos dias vão ser feito avaliação de quem perdeu e quem ganhou com o episódio político. O presidente da Câmara dos Deputados é quem mais ganhou neste episódio, creio. Deputado Rodrigo Maia conduziu a votação em linha auxiliar ao governo Temer desta feita. Rodrigo Maia saiu fortalecido entre os seus pares da Câmara dos Deputados.
Infelizmente, prevaleceu o ditado: "roubo mas faço!"
Ossami Sakamori
6 comentários:
Bom dia, Sr sakamori. Para mim não houve Democracia neste episódio. Democracia seria se o Michel Temer se conservasse NEUTRO e deixasse que os Parlamentares votassem conforme suas consciências, mas o Presidente da República interviu comprando os votos, através do toma lá da cá. A bandidagem no meio da população só tende a crescer depois de assistir o próprio Presidente da República agir dessa forma. O Presidente deveria ser punido por tal ato que corrói a nossa Democracia que já está na UTI. A diferença de Michel(Brasil) para Maduro(Venezuela) é pouca. É apenas proporcional pois ambos agem como Ditadores e se agarram ao Poder sacrificando o próprio povo que juraram defender.
Concordo com sua opinião, senhor Daniel.
Infelizmente vemos mais do mesmo e o país só tende a se nivelar com a Venezuela. Não se esqueçam os títeres Maduro (já está podre) e Temer (que precisa temer) que o Sr. Trump está de ôlho nêles. A qualquer momento êsses ditadores terão surpresa.
E viva o rei da república das bananas.
Olha que o povo não tem mais cascas de bananas para comer.
É muito ladrão para pouco dinheiro.
Mais um emérito FDP a posar de dono do Brasil.
A que ponto chegamos !
O contribuinte preguiçoso é o culpado!
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O CONTRIBUINTE TEM DEIXAR DE SER PREGUIÇOSO!
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Leia-se, DEMOCRACIA SEMI-DIRECTA: isto é, votar em políticos não é (não pode ser) passar um cheque em branco... isto é, ou seja, os políticos e os lobbys pró-despesa poderão discutir à vontade a utilização de dinheiros públicos... só que depois... a 'coisa' terá que passar pelo crivo de quem paga (vulgo contribuinte).
-» Explicando melhor, em vez de ficar à espera que apareça um político/governo 'resolve tudo e mais alguma coisa'... o contribuinte deve, isso sim, é reivindicar que os políticos apresentem as suas mais variadas ideias de governação caso a caso, situação a situação, (e respectivas consequências)... de forma a que... o contribuinte/consumidor esteja dotado de um elevado poder negocial!!!
-» Dito de outra maneira: são necessários mais e melhores canais de transparência!
[mestres/elite em economia já 'enfiaram' trapalhadas financeiras monumentais... quem paga, vulgo contribuinte, não pode deixar de ter uma palavra a dizer!]
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Exemplo:
Todos os gastos do Estado [despesas públicas superiores, por exemplo a 1 milhão (nota: para que o contribuinte não seja atafulhado com casos-bagatela)], e que não sejam considerados de «Prioridade Absoluta» [nota: a definir...], devem estar disponíveis para ser vetados durante 96 horas pelos contribuintes na internet num "Portal dos Referendos"... aonde qualquer cidadão maior de idade poderá entrar e participar.
-» Para vetar [ou reactivar] um gasto do Estado deverão ser necessários 100 mil votos [ou múltiplos: 200 mil, 300 mil, etc] de contribuintes.
{ver blog « http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/ »}
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Uma nota: a Democracia Directa não tem interesse - serve é para atafulhar o contribuinte com casos-bagatela.
Êsse dissimulado MADURO TUPINIQUIM está institucionalizando a Venezuela Tupiniquim. Vem guerra civil por aí.
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