sexta-feira, 26 de maio de 2017

Tasso Jereissati será o novo presidente da República.



A grande imprensa noticia a reunião dos tucanos na residência do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na capita paulista, por cerca de três horas, para definir o rumo do PSDB diante da crise do "grampo" do presidente Michel Temer, ocorrido há uma semana. O presidente interino do PSDB, o senador cearense Tasso Jereissati, vinculou a decisão final para o dia 6 de junho próximo, dia em que iniciará o julgamento da chapa Dilma/ Temer no TSE. Ainda segundo a grande imprensa, participaram da reunião o governador Geraldo Alckmin e o prefeito João Doria, ambos do PSDB. 

Eu sei que vai provocar muito "mi-mi-mi", sobretudo entre os meus leitores, mas não me intimido, pois sempre emiti minha opinião aos assuntos políticos e econômicos desde o início deste blog há mais de 5 anos. São mais de 2.300 matérias postado aqui desde então. Fui contra o governo do PT, mesmo quando Dilma tinha 77% de aprovação. Ontem mesmo, um dos meus endereços na rede social Twitter, creio em função da minha matéria anterior. 

Nem precisa ser cientista político para crer que o País caminha para renúncia ou cassação da chapa Dilma/Temer pelo TSE, deixando sem mandato o presidente Michel Temer. A saída do presidente Temer é "inexorável".    

Nem é preciso ser parlamentar para crer que haverá eleição indireta para presidente República, via Congresso Nacional para o mandato tampão, período que vai da eleição até 31 de dezembro de 2018.  A constatação segue a lógica cartesiana. Nada há de novidade, mas parece que o assunto virou "tabu". Ninguém quer especular o assunto para "não se queimar" ou não aparecer como "perdedor" na aposta. 

Eu não estou nem aí, com o julgamento da minha opinião pelo público, pois não sou militante político, mas apenas observador dele, sobretudo em função deste blog. Anunciarei assim, sem constrangimento, a minha aposta sobre o nome do futuro presidente da República.  Concluo, sem medo de errar, que o nome do presidente da República para o mandato tampão será o senador Tasso Jereissati, PSDB/CE.

Tasso Jereissati foi governador do estado do Ceará em dois períodos, de 1987 a 1991 e de 1995 a 2002. Tasso foi considerado bom governador na avaliação da população cearense. Tasso faz parte de uma família abastada que mudou a face do estado e tirando o  Ceará das mãos dos coronéis. Tasso não está sendo apontado em nenhuma das operações Lava Jato, até pela sua condição de pessoa "resolvida" financeira e econômica. 

Tasso como presidente interino do PSDB, articula o apoio a uma "futura" base de apoio, os partidos como o DEM e PSD. Com certeza, esvaziado da liderança com a renúncia ou afastamento do Michel Temer, o maior partido do Congresso Nacional, o PMDB, deverá alinhar-se ao lado da "nova coligação" de forças. 

Do pouco que conheço do senador Tasso Jereissati, sei que ele não vai fazer "nenhuma" aventura no exercício do cargo máximo da República.  Tasso vai dar continuidade às reformas estruturantes em discussão no Congresso Nacional e concluí-las o quanto mais rápido possível, com a "nova coligação" de forças.  Tasso saberá escolherá o nome de um novo ministro da Fazenda um nome capaz, no lugar do atual Henrique Meirelles. Este último, na sua biografia consta ter sido principal executivo do grupo J&F, envolvido na recente operação da Polícia Federal.  

Resumindo, em sendo o Tasso Jereissati, o novo presidente da República, continuará com as reformas estruturantes em tramitação no Congresso Nacional e nomeará equipe econômica igual ou melhor que a atual, com credibilidade entre empresários brasileiros e aceita pelo mercado financeiro internacional. 

Tasso Jereissati será o novo presidente da República.

Ossami Sakamori
(sem rede).

7 comentários:

Ivan Figueiredo disse...

Concordo que o Tasso tem o perfil para dar continuidade e manter a roda da economia girando neste momento... A economia do país, o bolso do povo e a paciência de todos já não suportarão ver o BRASIL PARAR de novo... Qualquer um que dê continuidade aos programas de Governo será menos ruim a curto prazo que uma parada-obrigatória... Infelizmente temos que escolher pressionados pelo medo do caos... O que era bom acabou faz 4 anos...

Anônimo disse...

Deus cuide de nós, pois estamos desesperançados e sempre nas mãos de raposas (ou corvos) que ficam à espreita de oportunidades (não digo do senador Tássio, mas de oportunistas de plantão, tipo não saudoso Fernando Henrique e associados)

Oledir Silva disse...

Que assim o seja! Abraço.

Castrojl disse...

Apesar de respeitar sua opinião, torço para que esteja errado. Continuará a guerra coxinha x mortadela, e portanto, desejo um nome fora desse círculo, além de que os empresários já roubaram muito e estão pressionando para a volta do trabalho escravo e pelo fim da previdência. Acho que deveríamos sair dessa seara. Desculpe o uso do substantivo.

daniel camilo disse...

Sou à favor de um nome que interrompa essas reformas de araque e faça uma devassa fiscal nos devedores da Previdência; faça uma auditoria nas contas da Previdência e faça com que diminua a rentabilidade dos banqueiros em cima da população. É difícil? É, mas não impossível. Agora se esse nome for indicado pelo PMDB, PSDB, PT,...vamos ser engolidos novamente pelas raposas de plantão que, já configuram um nome para 2018. Nunca aparece nome novo; e quando aparece é atacado pelas raposas que fazem a cabeça da população e dessa forma votamos na lista fechada deles. Entre os atuais caciques políticos não há inimigos,só amigos que se revezam no poder. Um entra e rouba; outro entra e arrocha a população com reformas para pagar a conta. E assim estamos há décadas.

Unknown disse...

O problema é teremos novamente um partido social democrata no governo, aquele cujas bases são o mais puro socialismo Fabiano e cujo expoente máximo é FHC. A prosperidade saudável do pais passa pela renúncia desse "apostolado" politicamente correto e aos seus costumazes discípulos.

Maurillo Marcondes Lários Naves disse...

Tomara!