sábado, 15 de outubro de 2016

SOS OBESOS: É urgente a votação do PL2431/2011

É urgente a votação do #PL2431_11

Crédito da imagem: grupo Abril

Por jornalista Toninha Rodrigues*

Se você acha que é fácil e simples emagrecer com inibidor de apetite, acha errado. O medicamento é um coadjuvante no tratamento. É preciso planejar, ter um alvo, ter força de vontade e muita disciplina também.

O inibidor de apetite por si só não resolve, não trata a doença sozinho. É preciso mudar hábitos, reformar costumes errados, adotar medidas de reforma na saúde e no estilo de vida.

É preciso abraçar uma rotina de atividades físicas, de comida colorida na mesa, de corte de substâncias calóricas e nocivas. O remédio por si só não faz mágica. Age como um otimizador dos pontos do organismo que não funcionam adequadamente. Atua como um contentor da ansiedade e da compulsão, que o cérebro do paciente afetado por si só não consegue conter. Sendo tratado com o medicamento correto, e acompanhado por seu médico, então ele conseguirá fazer o que o senso comum (e errado) tanto lhe cobra: se exercitar e ingerir alimentos saudáveis e nas quantidades necessárias para suas necessidades nutricionais diárias.

É assim que os remédios anti-obesidade funcionam. Bem prescritos e monitorados pelo profissional de medicina, darão ao paciente o suporte físico e emocional que ele necessita para tocar a vida dentro dos padrões de saúde que o organismo requer. Dependendo da gravidade do caso, é necessário inclusive acompanhamento com psicólogo e nutricionista.

Muitos julgam o obeso pela força de uma cultura errônea em torno do assunto. E de maneira perversa, os grandes veículos de comunicação acabam reforçando o pensamento equivocado e injusto, ao difundirem informações parciais e preconceituosas. “Nem toda pessoa magra come pouco e nem toda pessoa gorda come muito”, alertam especialistas de Nutrologia. Mesmo porque, a cultura da comilança ao engordar e do emagrecimento pelo exercício e dieta, por si só é contraditória. Como uma pessoa com 100 quilos, por exemplo, conseguiria fazer exercícios físicos? É preciso, primeiro, tratar o que causou esse aumento de peso.

Como o medicamento, a atividade física também é um coadjuvante, um dos itens do conjunto de medidas que envolve o tratamento. Sozinho, o exercício físico não vai funcionar. Sabe-se que a obesidade tem causas variadas, como distúrbios emocionais, transtornos psíquicos/comportamentais (a pessoa pode comer o mínimo, que não perde peso), distúrbios metabólicos, disfunções hormonais (inclusive da tireóide), disfunções glandulares (como hipófise, hipotálamo e supra-renal, que atuam no campo da saciedade e da sensação de fome), entre outras.

Anfepramona, femproporex e mazindol são os medicamentos mais eficazes no controle desses distúrbios, para garantir ao obeso a qualidade de vida essencial para sua existência. Simplesmente foram proibidos por uma agência reguladora cujo papel é cuidar, não castigar ou agir de forma obscura quanto às razões dessa proibição.

Baniram os medicamentos anti-obesidade do mercado, deixando à mercê da sorte (sim, da sorte!) milhões de pessoas, que jazem no sofrimento causado pelos incômodos e diversas patologias que a obesidade provoca, como diabetes, artroses, colesterol, hipertensão, câncer, infertilidade, depressão e outras síndromes.

Já pensou se proibissem o tratamento de doentes crônicos de outras patologias? Por que uma doença tão terrível não pode ser tratada com os medicamentos que combateram seu avanço e consequências com eficácia e segurança por mais de 50 anos? Por que tanto ódio da Anvisa contra os obesos?

No dia 14 de junho de 2016, o plenário da Câmara Federal aprovou, por quase 400 votos favoráveis, o Requerimento 4415/16, para que a Emenda 2, proposta pelo Senado Federal ao PL 2431/11, tramitasse em regime de Urgência. Desde então, o movimento dos obesos se mantém intenso nas redes sociais e nos canais de comunicação/interação da Câmara Federal, para que essa emenda seja votada e finalmente o projeto ir à sanção presidencial.

Deputado Rodrigo Maia já nos respondeu algumas vezes, sinalizando a votação da emenda ainda para este ano. Na página de notícias da Câmara, a publicação da aprovação do Requerimento de Urgência já soma 51 páginas de comentários, todos cobrando e implorando a votação dessa emenda! Desde a data da votação do Requerimento, essa notícia tem estado, quase todos os dias, no topo dentre as mais comentadas! (Clique aqui para conferir):

Deputado Rodrigo Maia: sabemos do momento delicado porque passa a política do País e entendemos. Mas não encerre o ano legislativo sem votar a nossa emenda. São milhões de pessoas que precisam de tratamento, de saúde e principalmente de respeito.

Lutam incansavelmente, pela aprovação do PL 2341/11, milhares de pacientes de todo o Brasil, apoiados por amigos, parentes e simpatizantes. O movimento conta, com a participação e o apoio irrestrito de entidades representativas da classe médica, como:

ABRAN - Associação Brasileira de Nutrologia
ABESO – Associação Brasileira para Estudos da Obesidade
AMB – Associação Médica Brasileira
CFM - Conselho Federal de Medicina
SBEM - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

*Toninha Rodrigues é jornalista, geógrafa e paciente que luta contra a obesidade e os danos causados por ela.

28 comentários:

Tataleoa disse...

Presidente da Câmara e líderes partidários, votem a emenda do nosso PL. Obesidade precisa de tratamento seguro, urgente!

Anônimo disse...

Nos ajudem nessa causa!

Anônimo disse...

Votem logo é só uma emenda e obesos precisando desse medicamento para ter um tratamento com acompanhamento médico.

Anônimo disse...

Por favor nos ajude. Nesta causa com urgência. Estamos necessitados para termos qualidade de vida!!!

Anônimo disse...

Liberem com urgência os medicamentos.. precisamos de qualidade de vida.

Anônimo disse...

Por favor!!! Nos ajude nesta causa....

Unknown disse...

Liberem essas medicações o mais rápido possível. Milhões de doentes obesos estão servindo de cobaias para medicações que não tratam a obesidade, medicações psiquiátricas que não teem a finalidade de tratar a obesidade e só causam mais danos à saúde desses obesos

Unknown disse...

Excelente texto, sem mais, por favor de um fim a essa aprovação e um começo para quem necessita não apenas de qualidade de vida, mais de "aprovações" que se encaixem em padrões psico- socio- econômico, ressalto ainda, apenas ser aceito, não visto como um fardo e tantos outros olhares de discriminação. Agradecida e muito confiante!!

Unknown disse...

Liberem esses inibidores estamos desesperadas , doentes e tristes pelo Amir de Deus INIBIDIRES JÁ!!!

Unknown disse...

O problema com a obesidade é o tempo. Dieta leva tempo, o organismo leva tempo para se adaptar a uma dieta que restringe as calorias.
Quando se começa a diminuir a quantidade de calorias seu organismo reage, você se sente mas cansado, mais indisposto, menos sociável. Para quem tem que fazer isso e trabalhar e estudar e manter um nível de concentração nas atividades diárias isso fica muito difícil sem ajuda. Não tem uma musica de fundo, não tem torcida, não tem ninguém te falando: Vai, vai, vai...
É só você, você lidando com seu trabalho, seja ele qual for, fazendo tudo que tem que fazer e na hora de ser recompensado com uma boa e suculenta refeição, vai comer folhinhas de alface.
Quantos dias você aguenta?
Sem incentivo, ou você acha que vai ver resultados em uma semana?
É nesse ponto, que os antigos moderadores de apetite te ajudavam.
Eles te mantinham sem tanta fome, mas principalmente e mais importante, deixavam que você cumprisse suas tarefas diárias, sem ficar irritado ou estressado.
Com acompanhamento médico, você toava um comprimido ao dia, entre as 09:00h e as 10:00h da manhã e pronto. Claro que você emagrecia. Em 3 meses, não mais que isso, era possível manter uma dieta, que te deixaria mais magro e sem aquela aparência de quem acabou de fugir do necrotério.
Sim mas depois do tratamento e da perda de peso, se os hábitos não mudarem, você volta a engordar. Mas é claro que sim! Ou você acha que se fizer cirurgia mutiladora você nunca mais engorda? Engano, pessoas que se submetem a métodos drásticos para emagrecer engordam novamente se não mudarem os hábitos.
Mas então por que os remédios eram importantes?
Por muitos motivos. O principal, talvez seja porque eles não causavam uma enorme lista de efeitos colaterais. Eram bem tolerados por quase todo mundo, com raras exceções, não eram tão perigosos a ponto de elevar repentinamente sua pressão arterial ou causar danos no coração. Se tomados sob orientação médica e sem exageros, você podia até voltar a engordar, e ter que emagrecer de novo, mas sem tantos riscos, como as dietas que estão por aí oferecem.
A charlatanice que se instalou depois da proibição destes remédios, mais o aumento inexplicável e confuso de medicamentos usados em psiquiatria para tratar a obesidade, somados a um mercado negro que se criou e somados aos tratamentos radicais, cirúrgicos, levam a conclusão que esses medicamentos foram proibidos de forma irresponsável e sem qualquer critério ou justificativa>
Havia abuso, hora, por acaso não se abusa da bebida alcoólica, dê uma volta pelo seu bairro, encontre um botequim e você vai ver muitos exemplos de abusos.
Sempre vai ter gente que abusa de alguma coisa. Proibir nunca resolveu o problema.
Chega dessa proibição absurda, chega de aumentar os lucros dessa máfia que se criou com essa proibição.
Obesidade é uma doença, em muitos casos uma doença crônica. Ela mata.
O tratamento tem que ser levado a sério, oferecer o mínimo de risco a saúde do paciente e obrigatoriamente tem que ser acompanhado por um médico.
Obesidade não é preguiça, não é falta de vontade, nem é engraçado, se é você o obeso. É uma doença que marginaliza e deprime.
E não tenha muitas ilusões, mesmo que você seja magro, ou assim se considere, em algum momento da sua vida, talvez você tenha que se submeter a uma dieta. Pode acreditar, que vai ser uma experiência que não será esquecida, de forma negativa, se você não tiver esses medicamentos a sua disposição.
Emagrecer comendo mato e pulando corda, só funciona se você for uma celebridade e tiver muito dinheiro para gastar em publicidade. Por que na vida real, isso simplesmente não funciona.
POR FAVOR LIBEREM NOSSOS REMÉDIOS.

Luciana Floresta Medina Santana disse...

Pelo amor de deus....Liberem com urgência os medicamentos.. precisamos de qualidade de vida.

Unknown disse...

Esta votação é imprescindível para a saúde de muitas pessoas.

Unknown disse...

Esta votação é imprescindível para a saúde de muitas pessoas.

Tataleoa disse...

É isso mesmo Frans. A questão do mercado negro é um ponto contundente e perigoso nessa história toda. A Anvisa e seus petistas/esquerdistas estão preocupados é em manter o remédios longe do mercado. Não importa as consequências. Entre os absurdos dessa situação, além da morte e sofrimento de milhões de pessoas,abriu uma lacuna podre e enorme para a venda de remédios falsos e/ou adulterados, que já alcança índices imensuráveis de atuação de bandidos traficantes. Pessoas que agem de consciente má fé e livremente pelas redes sociais, sem qualquer controle policial ou judicial. E são os médicos e os pacientes afetados que são os vilões, na visão podre dessa agência reguladora...

Unknown disse...

Pessoas estao morrendo por doenças causadas pela obesidade. Por favor liberem nossos medicamentos.

Flávia Ribeiro disse...

Os pacientes sabem muito bem o que estão tomando, e cabe a nós e aos médicos decidirem se queremos tomar inibidores ou não.
Conheço algumas pessoas que tomaram por vários anos, e nunca tiveram problemas...

jussara brito boaventura disse...

Precisamos que as autoridades nos ajudem como médicos....Sim liberando as anfetaminas,vcs estaram devolvendo vida,autoestima,amor proprio.....Ñ nos deixe só...ajude-nos a caminhar...ajude-nos a ter vontade de levantar todos os dias e ter vontade de cuidar de nossos filhos,de nossas familias.Eu estou confiando muito em vcs.Primeiro em Deus,segundo em vcs resposaveis pela liberação.EU PRECISO VIVER NOVAMENTE...MUITOS OBESOS PRECISAM VIVER NOVAMENTE.Fqm com Deus.

daniel camilo disse...

O pior é a parte psicológica. A pessoa fica totalmente destruída. Haja terapia para controlar.

Tataleoa disse...

Exatamente Danilo. Muitas vezes é preciso um tratamento integrado, com medicamentos (endócrino), nutricionista e psicólogo (como foi mencionado no texto).

Anônimo disse...

Por favor,queremos o direito a nos tratar com medicação,nos devolva,Precisamos retomar nossas vidas,as humilhações diárias q sofremos,discriminação.

Anônimo disse...

Essa suspensão absurda não se justifica. Liberem nossos tratamentos contra obesidade!

Mel disse...

A ANVISA deixou os obesos à mercê dos açougueiros da Bariatrica e dos experimentos in vivo com remédios que só pioram o nosso quadro . AS COMORBIDADES FATAIS SE ACENTUARAM DRASTICAMENTE APÓS A PROIBIÇÃO DO TRATAMENTO COM OS ANOREXIGENOS. Só quem já perdeu alguém por causa de uma comorbidade da obesidade conhece essa dor. Tem gente se suicidando inconscientemente após a Bariatrica . Eu imploro pela liberação do tratamento medicamentoso para a obesidade .

isa disse...

Pedimos urgência na liberação de nossos medicamentos para continuidade do tratamento. Pela nossa saúde, qualidade de vida e vida normal e mais motivada.

Unknown disse...

ajude quem precisa de verdade

Anônimo disse...

Por favor, não sejam omissos a necessidades daqueles que só vcs tem como ajudar.

Tataleoa disse...

É isso mesmo Mel. Vidas definhando, enqto o projeto está parado na Câmara e a internet se enche cada vez mais de bandidos vendendo remédios falsos e/ou adulterados e/ou pegando o dinheirinho suado de pessoas desesperadas e caindo fora.

Anônimo disse...

Votem logo essa emendaaaa!!

Anônimo disse...

Socorro