Acordei, hoje, dia 5 de dezembro, já próximo ao final do segundo ano do governo do Presidente Lula, muito preocupado, não pela sua posição política, que todos nós conhecemos, mas, sobretudo, pelo seu jeito de resolver as coisas, nos arroubos, baseado tão somente nos seus instintos políticos. Ele se preocupa, acima da tudo, na sua "popularidade" perante à população brasileira e sua presença no cenário internacional.
Três dias após o anúncio das emendas ao "arcabouço fiscal" ou à "política fiscal", para tentar eliminar o famigerado "déficit primário" das contas do Orçamento Público federal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não conseguiu explicar, claramente, ao público e aos parlamentares o que deverá votar na iniciativa do Executivo sobre o "corte" de "gastos públicos" para tentar equilibrar ou tentar equilibrar as contas públicas.
Para o público em geral e até mesmo aos analistas econômicos de plantões, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, consegue enganar com o seu "arcabouço fiscal", que nada mais é do que a "política fiscal", nomenclatura consagrada no mundo global. Vocês próprios, estão vendo que, estou perdendo o meu e o tempo de vocês nos "preâmbulos", para que possa analisar a situação do Brasil, friamente.
Analisando ou tentando analisar as medidas propostas pelo Executivo ao Congresso Nacional, não saberia afirmar se elas contém os cortes nos gastos públicos do Exercício fiscal deste ano, 2024 necessários para equilíbrio das contas públicas. Receio que as medidas propostas são cheias de "boas intensões", mas que, na prática, faltando tão somente poucos dias ao final do exercício fiscal, mais uma vez, o Governo do Presidente Lula, vai apresentar mais um "déficit fiscal" na sequência do "déficit primário" de R$ 230 bilhões no exercício fiscal de 2023.
Enfim, o Governo do Presidente Lula não tem apresentado a devida "transparência das contas públicas", tal qual fez a Presidente Dilma, que acabou culminando em seu "impeachment" pelo Congresso Nacional.
Infelizmente, o Brasil com 212 milhões de pessoas habitando o território de mais de 8,5 milhões de Km e 8ª economia do mundo, com forte presença nas exportações de produtos primários, estejamos vivendo esta situação "vexatória" aos olhos do mundo global. Esta situação, afugenta os investidores institucionais nacionais e internacionais, tão necessários para o desenvolvimento sustentável do País.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Parabéns pela matéria . A mais pura realidade. Abraço do seu amigo efã de São Paulo . MP
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