quarta-feira, 18 de setembro de 2024

O jogo político da Marina Silva


Sem nenhuma notícia nova para comentar, a não ser o que a grande imprensa estampa nas primeiras páginas na edição de hoje, dia 18 de setembro, quarta-feira.  A grande notícia é a destinação de R$ 512 milhões, mandado liberar pelo ministro Flávio Dino do STF, recurso destinado para as queimadas que ocorrem no País, de norte ao sul e do oeste ao leste.  Nem é preciso ser expert no assunto que os recursos são insuficiente para "oceano" de necessidades.

             Literalmente, a fumaça tomou conta do País, como ocorre em menor intensidade na mesma época do ano, nas mesmas regiões de ocorrência, de hoje.   Única diferença entre as ocorrências, de ontem e de hoje, que são recorrentes, é a intensidade e a abrangência das queimadas.   A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, aparentemente, foi pego de surpresa, de um fenômeno que o INPE, órgão vinculado ao Governo federal, desde abril deste ano, vem alertando sobre o fenômeno da seca, de que seria atípica neste ano, devido, sobretudo ao efeito do fenômeno El Niño, que ocorre em maior ou menor intensidade, todos os anos neste período. 

            A ministra Marina Silva, quer monitorar o combate às queimadas, que na opinião dela tem origem criminosa, do seu gabinete em Brasília, denominada por ela como "sala da crise",  para se sentir "dona da situação".   Esquece a ministra do Meio Ambiente, de que a previsão da seca intensa já era previsto desde mês de abril pelos órgãos técnicos do Governo federal, como INPE, sobretudo em função do efeito El Niño.   O próprio órgão do Governo federal, previa e prevê que o efeito da seca na região, que estende pela Amazônia, pantanal, cerrado e região de agreste nordestino, neste ano, deverá se estender até a chegada das chuvas, prevista na segunda quinzena de novembro.  

            O Governo federal, não está preparado para o enfrentamento de fenômeno decorrente do El Niño,  que afetará o período de plantio da safra de verão, que deveria ocorrer neste mesmo período.   O fenômeno atípico, previsto pelos órgãos de monitoramento do Governo federal, para este ano, 2024, não está devidamente avaliado e monitorado pelo Ministério da Agricultura e muito menos pelo Ministério do Meio Ambiente.   

            O País, invariavelmente, corre atrás do prejuízo, sempre, em descompasso com os fenômenos naturais, alertados pelos órgãos técnicos do Governo federal.   As necessárias providências, vem, sempre, em descompasso com as necessidades, como as que estamos a assistir com as queimadas em quase todo o território brasileiro, exceto no sul do País, que enfrenta a "massa polar" na direção contrária.

       No próximo dia 20 de setembro, o Presidente Lula, vai fazer o discurso de abertura da Reunião anual da ONU, honrando a abertura da I Reunião do Organismo, feito pelo chanceler Osvaldo Aranha, no dia 10 de janeiro em 1946.  Presidente Lula quer citar como positivo o enfrentamento das queimadas no Brasil, feito pelo seu Governo.  

             Ossami Sakamori              

  

Um comentário:

Anônimo disse...

Ossami, acrescente a este caos total que 23 superintendentes do IBAMA são originários do MST. Bandidos !