O que se vê no mapa acima, extraído da tradicional revista Veja, retrata bem a situação das secas no Brasil. Só a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não enxerga a situação da seca e das queimadas que devasta o País de norte ao sul. Ela monitora, da "sala de situação", a maior crise de seca do País, decorrente, sobretudo do efeito El Niño, que acontece todos os anos, nesta época do ano, com maior ou menor intensidade. Já no dia 31 de março deste ano, este blog postou matéria sobre a possibilidade da ocorrência das severas secas no Brasil, conforme a matéria "Brasil passa pela Amazônia".
Segundo o Atto (Observatório científico, fruto de parceria entre Brasil e Alemanha), que utilizam torres de grande altura para medições da atmosfera da Amazônia, a umidade do ar, levando em conta a média dos valores mínimos em setembro, a uma altura de 81 metros e levando em conta atingiu as medições feitas pelos cientistas nos últimos 10 anos, de 2014 a 2023, todos os valores estão nos "extremos", para o mesmo mês de referência, em torno da área da torre.
Ainda, em sobreposição aos estudos feitos pelo Atto, o INP - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, alertava, também, pela ocorrência do efeito do El Niño, que poderia trazer consequências de secas em grande parte do território brasileiro, notadamente na região da bacia Amazônica e de seus afluentes, que ocupam uma grande parte do território brasileiro.
Com incêndios acontecendo em todo o território brasileiro, com exceção da região sul, que sofre com as ocorrências do outro fenômeno, o proveniente da La Niña, que já devastou o estado do Rio Grande do Sul, no último mês de maio, alertavam a vulnerabilidade do território brasileiro diante de fenômenos climáticos extremos. Enfim, o Brasil não aprende, mesmo tendo à frente da Pasta de Meio Ambiente, uma ambientalista que se acha mestre no assunto.
Os problemas climáticos de hoje, são as queimadas que ocorrem nas regiões indicadas no mapa do topo da página, de norte ao sul, devastando grande parte dos biomas, a Amazônia, pantanal, cerrado e parte do semiárido. O ministério do Meio Ambiente, sob o comando da ambientalista Marina Silva, não sabe o que faz, com as queimadas que ocorrem de norte ao sul. Foi necessário intervenção do ministro Flávio Dino do STF, para destinar verba de emergência de R$ 512 milhões para enfrentamento das queimadas, valor que, de antemão, sabe que é hipossuficiente diante do tamanho do catástrofe que estamos a vivenciar.
Para completar o tamanho dos problemas decorrentes das queimadas, os governadores das áreas afetas, foram ao Palácio do Planalto, pedir socorro financeiro e e logístico para tentar debelar as queimadas nos seus estados. O que se sabe é que os governadores, nem sequer foram atendidos pelo Presidente Lula, deixando o problema das queimadas para a nova comandante da Autoridade Climática do País, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Os governadores voltaram de mãos abanando, com encargos de resolverem situação de queimadas nos seus estados.
De concreto, o que se sabe é que a ministra Marina Silva tem R$ 512 milhões, destinada pelo ministro do SFF para enfrentamento das queimadas em todo o território nacional, afetado pelas queimadas. Os governadores das áreas, que foram ao Planalto pedir socorro financeiro, estão voltando de "mãos vazias". Isto mostra o "descaso" do governo federal com as severas secas, a pior das últimas décadas e muito menos das "queimadas" das poucas florestas que o País ainda possui.
Diante do descaso dos governos de plantões, resta aos pobres brasileiros, abandonados que estão pelos, fazerem as orações ao São Pedro, em procissão, para que este mande as chuvas, como se faziam nos meus tempos de infância.
A chuva só vai chegar em novembro!
Ossami Sakamori
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