domingo, 20 de junho de 2021

CPI da Covid-19: O Big Brother dos políticos

 


Não costumo fazer comentários políticos porque não é o assunto de minha preferência, apesar de estar assistindo através de TV por assinatura, os depoimentos na CPI da Covid-19.  De terça a quinta, o assunto da CPI tem ocupado espaço nas principais mídias do País.  É prato cheio para as mídias, também, conquistarem a audiência.  Tudo tem a ver com o faturamento das principais mídias do País, tal qual "Big Brother" da Globo ou a "Fazenda" da Record.  Para os políticos, independente de posição política, contra ou a favor do governo, a exposição na mídia é propaganda gratuita.  É o "Big Brother" dos políticos.  

          A CPI da Covid-19, tornou algumas personagens do governo e fora dele, como "investigados", como se os membros que compõe a CPI fossem os mais "puros" e "inocentes" para julgar qualquer personagem do País.  Tudo indica que o objetivo da CPI da Covid-19 é levar o presidente da República aos bancos dos réus.  A CPI é instrumento do Congresso Nacional para investigar irregularidades do governo, isto é.  Os membros da CPI, formados pelos parlamentares "carimbados" querem chegar ao objetivo que é o "impeachment" do presidente Jair Bolsonaro.  Os tais senadores da República, Omar Aziz, PSD/AM, Randolfo Rodrigues, REDE/AP e Renan Calheiros, PMDB/AL, se portam como os "donos" da verdade, o que parecem estar longe de sê-los, pelo histórico parlamentar de cada um.   

          Os principais veículos de imprensa estampam na primeira página, a foto acima, que mais parece foto de "chefões" da máfia italiana do que de "nobres" senadores da República.  Fico triste com os mais de 500 mil vítimas da pandemia Covid-19, que estes senhores alegam poderiam ter evitados.  Até posso concordar em parte com a afirmação, no entanto, o atraso na vacinação, ninguém fica fora da responsabilidade, até mesmo estes senhores, os donos da verdade, que poderiam ter atuado preventivamente.

             Cada um faz o seu juízo de valor, se estes senadores tem "qualificação" para julgar qualquer cidadão brasileiro do bem.                        

              Ossami Sakamori

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