Os renomados articulistas econômicos e a grande imprensa anunciam o crescimento econômico para o próximo ano, 2020, ao nível de 2%, após divulgação de indicadores econômicos dos últimos três meses de 2019, que em relação aos mesmos meses de 2018 apresentaram um discreto, mas um número positivo. Todos apontam a aprovação da reforma da previdência como o principal motivo para indicação positiva dos números nos últimos três meses, no que os acompanho. Tudo leva a crer que o ano de 2020, tem perspectiva de melhora.
Embora a mudança na política econômica seja tímida até hoje, há uma sinalização tanto da equipe econômica como também do Congresso Nacional na mesma direção sobre a reforma tributária e um novo pacto federativo para entrar em vigor à partir de 2021. O ministro da Economia, Paulo Guedes, faz o que pode para driblar os parlamentares no sentido de aprovar o novo modelo, o da economia liberal. Porém, deixou para trás um dos principais pilares da reforma estruturante que seria a previdência na forma de "capitalização". Corta-se a mão para não entregar o braço inteiro. Felizmente, é assim que funciona a democracia, sem o "polêmico" AI-5.
O que para mim, um leigo, mas com conhecimento, o suficiente, para opinar sobre a "macroeconomia", de que a política monetária conduzida pelo Campos Neto do Banco Central, vem trazendo resultados inesperados. A política da taxa básica de juros Selic, em níveis menor dos últimos 20 anos e adequado valor para o real, compatível para equilibrar as nossas conta do País, sem "queimar" a robusta reserva cambial, US$ 366 bilhões (no dia 3 de dezembro de 2019), tem mostrado inflação controlada e um discreto crescimento econômico (1%).
Diante dos dados disponíveis, podemos afirmar que o Brasil deverá crescer entre 2% a 3,5% em 2020, conforme o movimento conhecido como "efeito manada", onde vai um vão todos!
Ossami Sakamori
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