terça-feira, 19 de novembro de 2019

O "rombo fiscal" de 2019 será ao redor de R$ 80 bilhões.


Ontem, dia 17, segunda-feira, ministro da Economia e sua equipe apresentou um relatório preliminar das contas do governo federal relativo ao ano fiscal de 2019.  O relatório bem consistente, baseado em execução orçamentária até outubro deste ano, mostrou o "déficit primário" regredir de R$ 139 bilhões para cerca de R$ 80 bilhões, segundo Paulo Guedes, pouco mais de metade do previsto.

Os contingenciamentos ocorridos até setembro, foram gradativamente liberados, diminuindo a tensão que se criou nos ministérios que sofreram os "cortes".  A execução orçamentária, a partir de novembro, voltou ao normal, obedecendo a LDO de 2019, como foi aprovada no final do ano passado.  A diminuição do "déficit primário" deveu-se não pelo lado da "economia nos gastos", mas pelo "excesso de arredação", sobretudo com a venda de ativos da União, sobretudo, com a venda da "cessão onerosa" do pré-sal.  Porém, isto, em absoluto, não tira o brilho da equipe econômica.

Para leigo entender, o "déficit primário" é o dinheiro que falta para cobrir as despesas correntes do governo, comumente chamado de "rombo fiscal".  Não inclui no déficit primário o pagamento dos juros da dívida pública da União, este estimado ao redor de R$ 5,6 trilhões brutos ou R$ 4,15 trilhões líquidos, na data de hoje.  A taxa básica de juros reais que o governo da União paga sobre a dívida do Tesouro Nacional, a conhecida taxa Selic, hoje está em 5% ao ano.  Taxa considerado baixo, mas acima da inflação em cerca de 1% ao ano.  Desta forma, o estoque da dívida pública federal cresce a cada ano, apesar de todo esforço fiscal feito pela equipe do ministro Paulo Guedes

Enquanto o País não consegue cobrir as suas despesas correntes e nem menos os juros da sua dívida pública, não tem muito o que comemorar.   Apenas, aplaudimos o esforço fiscal implementado pelo Palácio do Planalto, diante da situação caótica das contas públicas herdadas dos governos anteriores.  Podemos dizer, apenas que, a equipe econômica está no caminho certo. 

O "rombo fiscal" de 2019 será ao redor de R$ 80 bilhões.

Ossami Sakamori

2 comentários:

carlosjsb_b disse...

Parabéns pela matéria amigo Sakamori. Isso mostra que mesmo existindo uma pressão muito grande da oposição contra o governo atual, para que o Brasil não resolva a situação financeira, para que possamos voltar a crescer economicamente, nossa equipe econômica sob o comando de Paulo Guedes vem trabalhando com seriedade e conseguindo ultrapassar todos obstáculos para conseguir resultados positivos!

Unknown disse...

Parabens a equipe isso o lixo da Globo não mostra....mais vamos dar a volta por cima Deus acima de tudo .Brasil acima de tudo.