Em nome dos milhares de obesos
que lutam pela vida e pela qualidade de vida, desde a proibição arbitrária e
injustificada dos inibidores de apetite pela ANVISA, tomo a liberdade de
reproduzir, neste espaço gentilmente cedido pelo amigo Ossami Sakamori, o excelente
artigo de deputado federal Junji Abe, PSD/SP que se sensibilizou com a nossa causa e
se dispôs a nos defender e ajudar.
Pelas argumentações pontuadas
abaixo, pedimos a mesma amabilidade e senso de trabalho e de cooperação dos
demais parlamentares. Dos senhores senadores,
para a aprovação do PDS 52/2014, de autoria do amigo deputado Beto
Albuquerque, liberando a pronta comercialização dos medicamentos, e dos
senhores deputados federais, para a derrubada do Recurso 261/13, apresentado
pelo inimigo dos obesos, senhor “dr.” Rosinha, para que seja aprovado o PL
2431/11, de autoria do também amigo deputado federal Felipe Bornier. Precisamos
dessa vitória!
Muito obrigada deputado Junji
Abe, por nos ajudar a levantar essa bandeira.
Toninha Rodrigues
No Brasil, há mais de 3 milhões de obesos
mórbidos, com profundos e graves transtornos metabólicos. Do final de 2011 para
cá, muitos morreram. Outros estão nas mãos de contrabandistas para ter acesso
aos medicamentos que tiveram produção e venda, sob prescrição médica, proibidas
pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Repetindo o que já virou mania de autoridade no
País, a Anvisa resolveu banir, por resolução, os inibidores de apetite, sem
oferecer alternativas para tratamento de desequilíbrios metabólicos. Os efeitos
da decisão foram catastróficos. Em menos de um ano (dezembro/2011 a
setembro/2012), a incidência de obesos subiu de 2,4% para 4%. A pesquisa é da
Associação Brasileira de Nutrologia.
Existe o Registro Nacional do Uso de Medicamentos
Controlados que se mostra seguro, segundo especialistas em saúde. O sistema garante
o uso racional do medicamento em cada farmácia, cabendo ao farmacêutico fazer o
controle. Vendidos sob prescrição médica, os anorexígenos passam por método idêntico
à venda da morfina, permitida para tratamento de dores de doentes terminais.
Falo de anorexígenos vendidos em 80 países e
usados há 40 anos no Brasil. A proibição fez chover denúncias. As mais comuns
tratavam do mercado negro e de pacientes fazendo uso de medicamentos cruzados,
além do aumento do número de cirurgias bariátricas.
Minha interação pela rede social começou com uma
ou duas vítimas. Em uma semana, já havia centenas me pedindo para lutar contra
a resolução da Anvisa. Ao lado de milhões de vítimas anônimas, que amam a vida,
aprovamos, com muita emoção, o PDC (Projeto de Decreto Legislativo 1123/2013),
que suspende a proibição dos inibidores de apetite. Havendo aprovação do
Senado, a decisão será promulgada pelo Congresso.
Com ímpeto robustecido, em respeito e
reconhecimento aos milhões de brasileiros que lutam contra a insensibilidade
governamental – ditada por técnicos burocratas que se movem só em função do
custo-benefício e não para salvar vidas – haveremos de aprovar o projeto de lei
(2431/2011), do colega Felipe Bornier (PSD-RJ), que prevê a produção,
comercialização e consumo, sob prescrição médica, desses produtos. Assim,
rechaçaremos definitivamente quaisquer ameaças inoportunas, arbitrárias ou
intempestivas como as emanadas pela Anvisa.
A simples proibição dos inibidores de apetite –
sem alternativas para o tratamento – jogou pacientes do método tecnicamente
seguro de ingestão, sob prescrição médica, para oportunistas no mercado negro.
Ora, cadê a preocupação com a saúde que a Anvisa diz ser o motivo para banir
estes medicamentos?
Junji Abe - Deputado Federal
3 comentários:
O governo quer controlar tudo para instalar uma ditadura de esquerda...
Estamos lutando há 3 anos pelo direito de podermos nos tratar como qualquer outro doente que necessita de remédios. Por favor Senadores, nos devolvam nosso direito urgente. Obrigada deputado Junji Abe por nos apoiar.
Se é lícito e legal produzir/consumir medicamento nacional de origem honesta e responsável, o DESgoverno do PT vai encontrar uma maneira de proibir. Eles apostam muito mais no mercado negro, que prioriza as relações escusas entre várias facções de quadrilheiros que atuam livremente em nossas fronteiras, e que ajudam a abastecer o caixa da maior das quadrilhas que já atuaram em todo o mundo, chamada errôneamente de "PARTIDO DOS TRABALHADORES"
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