Diante do escândalo da compra super faturada da refinaria de Pasadena nos EEUU, a presidente Dilma se vê numa situação de inferno astral. A grande mídia despertou sobre tema explosiva, que venho denunciando há mais de 1 ano. O cerco se fecha cada vez mais para o lado da Dilma.
Para que os leigos, saibam a situação econômica financeira real da Petrobras, coloco aqui, apenas algumas considerações sobre o tema, de forma sucinta que dá noção exata do que estou a falar, há muito tempo.
Vou fazer uma comparação entre a situação da Petrobras em 2007 e 2013, para melhor compreensão do tema. Não vou entrar em detalhes, que só interessam aos analistas de mercado. Vou tratar especificamente sobre o aspecto que é de fácil compreensão para qualquer cidadão.
Vamos aos números. Em 2007, o patrimônio líquido da Petrobras, consolidada era de R$ 113, 8 bilhões. Em 2013, o patrimônio líquido da Companhia estava em R$ 339,3 bilhões, considerado incorporação do campo de pré-sal denominado Tupi, promovido pelo governo Lula. São 5 bilhões de barris que o governo federal incorporou ao patrimônio da Petrobras. Até aqui tudo bem, nada demais.
O que deteriorou foi a situação financeira da Petrobras. O índice de endividamento aumentou em muito. Digamos que está no limite da irracionalidade. O rebaixamento da nota do Standard & Poor´s foi apenas sinal de alerta.
Vamos considerar apenas, a posição de empréstimos na conta de passivo, sem considerar os valores circulantes. Os ativos e passivos circulantes são empréstimos de curto prazo provisionados para o dia a dia da Companhia. O endividamento de longo prazo, o que interessa ao presente comentário estão a seguir colocados.
Em 2007, para o patrimônio líquido de R$ 113,8 bilhões, o endividamento da Petrobras de longo prazo era de R$ 29,8 bilhões, correspondente a 20,91% do patrimônio líquido. Já no final de 2013, o endividamento da Companhia era de R$ 249 bilhões, para o patrimônio líquido de R$ 349,3 bilhões, correspondendo a 71,29% do patrimônio líquido.
O que chama atenção é o aumento expressivo do endividamento no prazo relativamente curto, apenas 6 anos. O valor da dívida, hoje, é 830% a mais do que em 2007, enquanto o patrimônio líquido cresceu em apenas 306%. O índice de endividamento em relação ao patrimônio líquido cresceu 340% considerado no mesmo período, 6 anos. No meu entender, todos os índices estão no limite da "irracionalidade" ou da "irresponsabilidade".
Estas distorções acabou ocorrendo em função do "erro sistêmico" da política econômica do governo Dilma. A Petrobras está sendo usado como "instrumento" da política econômica (sic) pelo governo petista. A Petrobras está bancando o prejuízo causado pela defasagem de preço de petróleo no mercado internacional com o de mercado interno em forma de combustíveis refinados.
Para manter a popularidade, a presidente Dilma, continua a usar a Petrobras para causar "sensação de bem estar" ou "poder de compra" da população na tentativa de sua reeleição. Seja Dilma ou seja Lula, os fundamentos equivocadas da política econômica continuarão. O novo governo. qualquer que seja o vencedor, terá que tratar especificamente deste tema, sem a mudança na política econômica é como se trocar 6 por meia dúzia.
Sem aumento de combustíveis na bomba, a Petrobras quebra! Culpa é da presidente Dilma, sem perdão!
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
5 comentários:
Mas pera aí. Culpa da Dilma por que? Não é o Lula que governa? Ela não vai sempre se aconselhar com ele, perguntar o que fazer ? Foi no governo dele que Pasadena foi comprada. Que que é isso?
Sakamori:
Desculpe-me, mas agora você cometeu um "errinho", não será trocar seis por meia dúzia, será muito mais que meia dúzia.
Se não vejamos:
2007 - PL = 113,8 bi e dlp = 23,80 bi ou 20,91%
2013 - PL = 343,8 bi e dlp = 249,0 bi ou 71,29 %
Então, 20,91% para 71,29% não serão nunca, seis por meia dúzia.
Entendeu?
Eli dos Reis
Estava a falar do futuro presidente da República, sem trocar o modelo da política econômica, colocar um outro presidente é como trocar 6 por meia dúzia!
Já fiz outra redação no texto para deixar claro, isto.
Precisamos fazer pressão para que nossos parlamentares instaurem a CPI da Petrobrás no senado federal, visto que o Sr. Renan Calheiros mandou ela para a CCJ.
Mas não seria o nosso combustível, o mais caro do Mundo.....quer aumentar ainda mais.......
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