Enquanto o Brasil está mergulhado em crise de energia elétrica, o governo brasileiro financia construção de hidroelétricas em Nicarágua, sendo o investimento global de US$ 1,4 bilhões. Após atraso de 4 anos, obra acertado pelo presidente Lula, necessitou da intervenção da presidente Dilma para destravar a operação, segundo a revista Exame.
Na primeira etapa será construída a usina hidroelétrica de Tumarin com custo, inicialmente, estimado em US$ 800 milhões, para gerar pouco mais de 250 MW. A segunda hidroelétrica será a do Britto com custo estimado em US$ 600 milhões. Tudo, anunciado pelo Daniel Ortega, amigo pessoal do Lula.
Seguindo o roteiro que já conhecemos sobejamente, as tais usinas contarão com o financiamento do BNDES. Isto, com certeza, terá sido o motivo da interferência da presidente Dilma no assunto interno da República de Nicarágua. Foi uma conversa de presidente para presidente, para resolver sobre construção de usinas hidroelétricas naquele país. Não, a presidente se empenhou em construir usina hidroelétrica em Nicarágua.
O motivo que nós conhecemos é a prática do velho roteiro. Este filme já vimos no financiamento e construção de porto em Cuba. Sim, de comum tem ambos, o Daniel Ortega e Raul Castro, a fé confessa de ser socialistas nos moldes da velha União Soviética. Em comum com os presidentes Lula & Dilma e o Daniel Ortega, apenas o interesse que envolve US$ 1,4 bilhão.
O empréstimo de US$ 1,4 bilhão, certamente, tomará um dos seguintes rumos. O mais provável é que o governo do Daniel Ortega nunca pagará o empréstimo. A segunda alternativa possível é que os empréstimos serão rolados até o dia do são nunca. Enquanto isto, rola o tradicional "propinoduto" em alto estilo, com muita desenvoltura. Certamente, quando instado a responder, a presidente Dilma dirá autorizara sem que lhe fosse entregue o relatório completo. Dirá que não leu o documento que autorizara o financiamento de tais usinas em Nicarágua.
O bom é que a empresa responsável pela construção de tais usinas financiados pelo BNDES, será a CHN - Central Hidroelétricas de Nicarágua, cujos sócios são a Eletrobras e a Queiroz Galvão. A história sempre repete o mesmo roteiro, as maracutaias de fora, como o caso Pasadena, tem necessariamente um braço no território brasileiro. E curiosamente, sempre o assunto é da área do ministério de Minas e Energia, onde a Dilma foi ministra do Lula.
A história se repete depois de 50 anos de ditadura. Não mais assaltos a mão armada às agências bancárias e nas casas de notórias figuras da história política brasileira. Os mesmos terroristas de outrora, hoje, assaltam descaradamente o dinheiro do povo colocado no BNDES. Os anistiados de ontem, hoje, são blindados para fazerem os assaltos de dólares, descaradamente. Como dizia meu pai, adepto do "bushidô":
Bandidos são bandidos, sempre!
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
Um comentário:
Como bem disse Saka, os ladrões de outrora são os de hoje. Com um agravante, Dilma e parte da mesma quadrilha continuam livres e blindados(parte está presa, apesar dos privilégios do cárcere), apesar dos fortes indícios de saqueamento do erário. Descaradamente.
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