O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer, a qualquer custo, criar o Imposto sobre grandes fortunas, no País e levará o tema para reunião do G-20, o grupo de países que não fazem parte do G-7, as sete maiores economias do mundo, quais sejam: Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Japão. Os países em referências são considerados as 7 economias mais avançados do mundo e que representa cerca de 65% da riqueza global, equivalente a cerca de US$ 263 trilhões. Apenas como referência, o Brasil que não faz parte do G7, mas sim, do G20, tem o PIB em US$2,3 trilhões.
A taxação sobre grandes fortunas, é um tópico importante da agenda do Brasil, cujo País está ocupando a Presidência temporária, cujo mandato termina na reunião da cúpula do G20, que acontecerá no Rio de Janeiro entre os dias 14 e 16, do próximo mês. Na mesma reunião, será indicado o país que presidirá o G20, para o próximo período. Presidente Lula quer aproveitar do evento para "marcar" sua presença, ao menos dentre os países excluídos do poderoso grupo G7, onde orbitam os principais temas econômicos do mundo global.
A proposta brasileira sobre o tema, prevê a cobrança de um imposto mínimo de 2% sobre riqueza dos multibilionários, como já acontece em países importantes como Alemanha e Espanha. O imposto proposto, vai na direção contrária ao interesse dos investidores brasileiros e transnacionais, que já respondem por carga tributária incompatível com a contraprestação de serviços que o Governo federal oferece à população.
O pano de fundo da criação do novo imposto é cobrir o "déficit primário" ou o "rombo fiscal" do Governo federal. Com o novo imposto, o de "grandes fortunas", pretende arrecadar cerca de R$ 260 bilhões a cada ano, para tentar "zerar" o "déficit primário", que é o dinheiro que falta para cobrir as despesas do Governo federal, não incluindo neste valor o pagamento de serviços da dívida do Tesouro Nacional.
O Brasil do Presidente Lula e do ministro Fernando Haddad, não tem sequer uma "política econômica" que oriente os investidores produtivos nacionais e transnacionais no médio e longo prazo. A tentativa, por enquanto, da criação de imposto sobre "grande fortuna" e uma forma "desesperada" de "arrecadar" impostos para cobrir o pernicioso "déficit primário" do seu "arcabouço fiscal" que nada mais é do que a "política fiscal" sob outra nomenclatura.
O que chama atenção é que os empresariados do "Faria Lima" não se manifestarem sobre o tema, que afetariam os seus membros. Enquanto isto, o capital estrangeiro, sai correndo do País, com reflexo na cotação do "dólar". O empresariado brasileiro de grande porte, já retirou grande parte do seu capital financeiro, na direção dos "paraísos fiscais" ao invés de fazerem investimentos no seu próprio país, o Brasil.
Dá para ser feliz, assim ?
Ossami Sakamori
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