sábado, 4 de maio de 2024

Brasil na contra mão do mundo !

 

A política econômica que, insisto em cobrar do Governo Lula, que vai na contra mão da tendência da economia global.  Infelizmente, o Presidente Lula colocou dois infelizes amadores para estar à frente das principais ministérios da área econômica.  Falo da dupla, professora Simone Tebet e advogado Fernando Haddad, respectivamente, ministra do Planejamento e ministro da Fazenda.  O mínimo que poderia se esperar de ambos, seria o conhecimento das teorias básicas da macroeconomia, que são simples e cristalinas  para quem tem, ao menos, a mínima noção das teorias econômicas.   Literatura para isto, não falta.

          Para esconder a incompetência, deu-se a denominação de um termo novo para polícia econômica, como os próprios ignorantes em macroeconomia, o de "arcabouço fiscal", que nada mais é do que a "política fiscal", termo aceito no mundo global.  Nos organismos de fomento internacional e pelos governos do "primeiro mundo", as receitas e despesas do governo se denomina "fiscal policy" ou "política fiscal" como nós conhecemos, na língua portuguesa.  Para entendimento de leigo, a "política fiscal" se refere às receitas e despesas do Governo federal. 

        Na semana que está a terminar, o vice-Presidente, Geraldo Alckmin, anunciou investimentos de R$ 97,3 bilhões da indústria automotiva, a montadora Toyota, para os próximos 5 anos.   Anuncia, o vice-Presidente de que, com o "novo marco" de garantias vai tornar o crédito mais barato.  Isto, até, pode ser uma pequena parte de uma política econômica, mas não se pode afirmar que é uma política econômica que se espera de um Governo federal.

         No mundo econômico atual, há duas tendências na  política econômica, de qualquer país desenvolvido, a "intervencionista" do professor Jonhn Keynes no início do século passado e a "liberal" do professor, Nobel da Economia, Milton Friedman, do final do mesmo século.  O primeiro orientou o presidente Roosevelt e o segundo foi seguido pelo Ronald Reagan e curiosamente, também, pelo ditador chileno Augusto Pinochet. 

        Pois, o Governo Lula, a rigor, não segue, à rigor, nenhuma das teorias econômicas, tendendo mais para a teoria intervencionista do início do século passado e muito semelhante à política econômica dos países comunistas ou de um país de terceiro mundo espalhado mundo a fora.   No lugar das já conhecidas teorias econômicas dos países "socialistas" e "não democráticas", como a da China, da Rússia e do Irã, o Brasil adota o sistema "gambiarra" da dupla dos professores, a Simone Tebet e Fernando Haddad.  O Presidente Lula, um analfabeto funcional, se adapta mais às teorias "intervencionistas" do que a "teoria liberal", a mais moderna e amplamente aceita entre os países do Primeiro mundo.

     O  Brasil caminha na "contra mão" do mundo ocidental moderno, com a política econômica ultrapassada, a do socialismo do que de uma política econômica liberal dos principais países das Américas e da Europa ocidental.

         Este caminho adotado pelo Governo Lula, já vi ser seguido pelos países socialistas, de países não democráticos, cujos resultados não tem sido bons para a própria população.  Os países socialistas são bons para os governantes de plantões do que da própria população.

         É uma pena, constatar que o caminho escolhido pelo Presidente Lula, com um país como o Brasil, na mão, com potencial econômico e cultural de dar inveja aos países ricos, poderíamos estar caminhando a passos largos e de "ombro a ombro", com os 7 países mais desenvolvidos do planeta. 

          Ossami Sakamori             

sexta-feira, 3 de maio de 2024

OCDE: Brasil crescerá 1,9% em 2024

OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, considerada o "clube dos países mais ricos do planeta", melhorou o desempenho do Brasil em 0,1% acima da projeção anterior, para o crescimento econômico do País.  De acordo com o relatório publicado, ontem, dia 2, a estimativa de crescimento do PIB para este ano deverá ser de 1,9%.  

         Segundo a OCDE, a nova estimativa, para o Brasil está impulsionado pelo crescimento robusto do emprego, os aumentos do salário mínimo e a diminuição da inflação, espera-se que os gastos das famílias sejam o principal motor do crescimento da economia brasileira.  O crescimento do Brasil, apontado pela Organização acompanha à média de crescimento global, que é esperado em 3% neste ano.  

          O desempenho do Brasil poderia estar em melhor posição se o País tivesse uma política econômica do Governo federal, que oriente todos os setores produtivos da economia brasileira, não só dos gastos públicos que abocanham cerca de 50% do PIB, considerando gastos de todos entes federados, União, estados e municípios. 

          Por falta de uma política econômica que atenda todos os setores produtivos, o que vem "puxando" o crescimento do PIB é o setor de agronegócio, que, grosso modo, representa cerca de 25% do PIB ou 1/4 de tudo que o País movimenta, incluído o setor público.

          Com riquezas naturais, território inserido no clima temperado, com vastas terras em planície, com 8,5 milhões de km2 e população de 203 milhões de habitantes, falando  a mesma língua, de norte ao sul, com mistura de raças de índios, negros e imigrantes vindo de todas partes do mundo, o País é o futuro do mundo.   

          É uma pena que, com estas  condições, o Brasil esteja rastejando aos pés das grandes potências, faltando condições para se impor ao resto do mundo.   Infelizmente, entra governo, sai governo, os deveres de casa ficam, sempre, para os próximos governos.  O povo, os sucessivos governos de plantões, esquecem de determinar a sua própria política econômica.

         Ossami Sakamori


 

quinta-feira, 2 de maio de 2024

O Brasil está em descompasso com o mundo

Na matéria de ontem, dia 1º de maio, dia do Trabalhador, comentei sobre a "política econômica" do presidente argentino, Javier Milei, recém aprovado pela Câmara dos Deputados daquele país e ao mesmo tempo, a ausência de uma política econômica no nosso país, o Brasil.  Na manchete dos cadernos econômicos da grande imprensa brasileira, de hoje, traz a novidade do desembarque de mais um modelo de carro elétrico, chinês, o BYD Dolphin.

        O carro elétrico chinês, versão Dolphin, para os brasileiros, vai chegar ao consumidor por volta de R$ 150 mil, com autonomia de 300 Km, com plataforma que acomoda as modernas baterias Blade, a tecnologia exclusiva da BYD.  Enquanto as montadoras instaladas no Brasil está deixando o País, pela ausência de uma política econômica para as indústrias automobilísticas instaladas no País e que outrora serviu para formação de mão de obra especializada no setor automobilístico e de auto peças.  

         Com idade que eu tenho, já vi Brasil passar por todas fases da economia, de simples exportador de café à primeira indústria no Brasil, a fabricação ou extração de "banha de porco", pelas indústrias da família Francisco Matarazzo, cujo conde, como ficou conhecido, construiu um verdadeiro palacete, hoje Palácio dos Bandeirantes para sua família, merecidamente.  Lembro-me da a "nossa" primeira indústria automobilística brasileira, a Gurgel, do empresário e sonhador, João Augusto Amaral Gurgel, que sucumbiu pela ausência de um "empurrão" do Governo da época e forte concorrência das empresas transnacionais. 

          Infelizmente, o País não tem política econômica, por conseguinte, não tem parque industrial com produção de veículos e tantos outros produtos com tecnologia avançada, compatível e disponível no mercado global.  Quem imaginaria, no final do século passado, que os "olhos puxados" do oriente dominaria o mundo das indústrias, com tecnologia, as mais avançadas do mundo.  

          Enquanto isto, infelizmente, o nosso Presidente da República, Lula da Silva, usa palanque eleitoreira para defender a "picanha e cerveja" nos finais de semana, como se isto fosse a prioridade da população brasileira, composta por operários qualificados e técnicos que são absorvidos pelos países do Primeiro Mundo.  Só falta mesmo visão dos dirigentes máximos do País, que enxerguem e tratem o nosso próprio país, com o mínimo de dignidade e fazer os pobres e os empresários empreendedores, que o País terá a sua própria política econômica

         O Brasil reúne condições para ser um importante player no cenário internacional, desde que faça o seu dever da casa. 

            Ossami Sakamori  

quarta-feira, 1 de maio de 2024

O pacote Javier Milei na Argentina

 

O presidente argentino Javier Milei anunciou pacote de medidas econômicas que, em tese, vai tirar a vizinha Argentina da décadas de atraso e de sucessivas crises econômicos.  Até então, o país passou por sucessivos governos "populistas" e baseados em planos econômicos que "pretensamente" atenderiam a população de baixa renda daquele país.  O Brasil, ao contrário, do país vizinho, está implementando medidas "populistas", à custa de "gastos públicos" exorbitantes, acima da capacidade de pagamentos.   

        Segue abaixo, resumidamente, as medidas anunciadas pelo presidente argentino, Javier Milei:

     1. Desvalorização do peso, incluindo o aumento "provisório" do Imposto de importação e impostos sobre as exportações sobre produtos "não agropecuários".

     2. Licitações.  Suspender novas licitações de obras públicas e cancelar as licitações cuja implementações ainda não deu início.

    3. Redução de subsídio à energia e aos transportes.  A consequência, na prática, é aumento de contas de luz e gás e corte de subsídios nas tarifas de trens e ônibus nas regiões metropolitana de Buenos Aires.

     4. Redução de transferências às províncias, que corresponde aos estados no Brasil.  

     5. Suspensão de publicidade do governo por um ano.

    6.  Cargos públicos.  Não renovar contratos de trabalho com menos de um ano, nos cargos públicos.

    7. Corte na estrutura do Governo.  Reduzir de 18 para 9, o número de ministérios, além de reduzir de 106 para 54, o número de secretarias.

    8. Priorizar projetos sociais que não exigem intermediários e fortalecer os programas que pagam auxílio a mães e filhos.

    9. Substituir o sistema de licença de importações, exigindo menos burocracia e requisitos prévios, com intenção de acirrar a concorrência de preços dos produtos.

         O resultado, após o anúncio, é a aceitação das medidas pelo FMI, órgão de fomento mundial, dos países em dificuldades de liquidez.  Em algum momento, o Brasil, também, já se socorreu ao FMI.

     O pacote de medidas, faz parte da promessas feitas pelo presidente Milei durante a campanha presidencial, de passar "motosserra" na estrutura do governo e colocar a Argentina fazer parte do contexto global.   Na minha avaliação, com as medidas anunciadas, o vizinho Argentina deverá ser aceito pela OCDE, antes mesmo que o Brasil.  

         Para quem tem algum conhecimento da macroeconomia, nota-se que as medidas anunciadas pelo presidente argentino Milei é exatamente oposto às que o Presidente Lula vem adotando no Brasil.   De qualquer forma, a economia argentina expandindo, com as novas medidas anunciadas, o Brasil se beneficia por ser parceiro formal e informal entre as duas maiores economias da América do Sul.  

        Dia de trabalho. Que todos tenhamos o dia de hoje, comemorado, com torcida extra para os argentinos e também para todos nós, trabalhadores e empreendedores brasileiros, que carregam o País nas costas. 

       Um país soberano, não vive de "torcidas", mas sobretudo de política econômica !  

           Ossami Sakamori 


terça-feira, 30 de abril de 2024

Rubens Ometto, o exemplo para ser seguido

 

A revista Veja, de hoje, traz no seu caderno econômico, a lista de 100 empresas mais influentes do País.  Entre as quais está a empresa Cosan e da empresa Raízen do grupo empresarial comandada pelo engenheiro formado na USP, o empresário Rubens Ometto Silveira Mello, 74 anos, considerado um dos 10 maiores bilionários do País, com patrimônio estimado em R$ 46 bilhões.  Ele é conhecido no mundo dos negócios como Rubens Ometto.
          Fazendo um breve relato, a Cosan teve início em 1936, pelo então pai do empresário, com uma usina de cana de açúcar, no interior paulista.  A partir de 1986, segundo a matéria, a empresa Cosan adquiriu novas usinas e iniciou a exportação de açúcar.   Hoje, o grupo empresarial investe em setores como agronegócio, distribuição de combustíveis e de gás natural, lubrificantes e logística.  Em 2011, a Cosan, criou uma empresa em sociedade com a Shell, a Raízen, com atuação na produção de açúcar, etanol de cana e na distribuição de combustíveis.   
     O grupo Cosan comandada pelo empresário Ruben Ometto, hoje, possui 35 parques de bioenergia, 1,3 milhão de hectares de áreas agrícolas e opera 14.000 quilômetros de ferrovias.  O grupo econômico comandado pelo empresário tem participação importante na companhia Vale S.A., mais conhecida como Vale do Rio Doce.  
           O empresário Ruben Ometto é uma importante figura no cenário empresarial nacional, que sozinho, tem mais influência do que a própria FIESP, mais conhecida como "Avenida Paulista", onde se encontra a sede da entidade.   Assim como Ruben Ometto, há muitos empresários de ontem e de hoje, que carrega ou participa com uma boa parte do PIB produtivo brasileiro.   Infelizmente, hoje, os dirigentes das classes empresariais são adeptos ou adesistas aos governos de plantões, seja de ideologia esquerda ou da direita.   O atual presidente do FIESP é o empresário Josué Gomes, do setor de tecelagem e é filho do então Vice Presidente, José Alencar na gestão nos 8 anos do primeiro mandato do Presidente Lula. 
           Foi-se o tempo em que figuras proeminentes como do Antônio Ermínio de Moraes do grupo Votorantim ou Benjamin Steinbruch, do então presidente da CSN e do grupo Vicunha, dava as "tintas" para a política industrial do País.  Infelizmente, a política econômica do Governo Lula, inexiste e é tocado por dupla de teóricos sem bagagem e visão para colocar o Brasil dentre as 7 maiores economias do mundo.  Estamos há anos, tentando se colocar na posição de 8ª economia do mundo global.   De  7ª posição, o Brasil, só tem as Cataratas do Iguaçu e tem a maior floresta contínua do mundo, a Amazônia.
        Que o empresário Rubens Ometto seja exemplo para empreendedores brasileiros e que seja, também, a luz para os Governos de plantões.  
           Ossami Sakamori              






segunda-feira, 29 de abril de 2024

Cadê o nosso dinheiro, Presidente Lula ?

O governo do Presidente Lula é governo de "fachada", um governo para "inglês ver", para enganar a população e os parlamentares, sem a mínima capacidade de fiscalizar os feitos e desfeitos do Governo da União federal.  Como um dos reles cidadãos brasileiros, estou decepcionado com a administração pública, em que "de interesse público" tem pouco a ver.  Eu já perdi alguns amigos por conta das minhas colocações contundentes sobre as contas públicas do atual Governo.  Não reclamo, tudo isto, faz parte da vida.

           Para quem tem a mínima noção de macroeconomia, que envolve a atual administração pública federal, que tem mostrado capacidade de gastar "o que pode" e "o que não pode".  O Brasil nos últimos anos, sobretudo após a crise econômica e financeira de 2014/2015, do governo Dilma, PT/MG, a União federal, vem gastando mais do que se arrecada, além do que está previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, onde se diz que "o Governo deve gastar apenas dentro do que se arrecada".   E, posteriormente, foi editado a Emenda Constitucional nº 95, de 15 de dezembro de 2016, a conhecida "emenda do teto dos gastos públicos", que estabelece o limite dos gastos públicos, no âmbito federal.  

          Para derrubar a Emenda Constitucional 95, em querendo "burlar", deveria aprovar uma outra Emenda Constitucional que substitua aquele que está em vigor, até a sua revogação ou substituição.  O Presidente Lula, na pressa de mostrar o serviço, lança o programa "União e Reconstrução", um conjunto de medidas que prevê gastos públicos acima do teto de gastos previstos na Emenda 95, ainda em vigor, até que se revogue.

          No primeiro ano do Governo, os gastos do Governo federal já causou "rombo", acima do Orçamento Fiscal, aprovado pelo Congresso Nacional, no montante de R$ 230 bilhões.   Se fosse nos velhos tempos do "papel moeda", o Tesouro Nacional teria que ter mandado imprimir o total do déficit fiscal, em papel moeda Real na Casa da Moeda.  Como as transações financeiras hoje em dia, são feitos em forma "escritural", o aumento da moeda em circulação, a população nem chega a sentir o impacto, de imediato.  

         Neste contexto, é que entra o Banco Central, recolhendo o excesso do dinheiro em circulação, mantendo patamar da taxa básica de juros Selic, às alturas.  Hoje, com taxa Selic nos níveis de 10,75% ao ano e inflação corrente no entorno de 5% ao ano, os "juros reais" é a mais alta do mundo ocidental.  A relativa estabilidade na cotação da moeda americana, US$, é devido, uma parte da entrada do capital especulativo estrangeiro e outra parte pela "não fuga" do capital especulativo de grandes investidores e corporações brasileiras.   

           Vamos lembrar, também, que a "política monetária" é do Banco Central, independente do Tesouro Nacional, que é do Governo central.   Por este motivo, a independência do Banco Central em relação à Administração pública federal, tem trazido "embates verbais" entre o Presidente Lula e o Campos Neto, presidente do Banco Central. 

         Voltando à frase do topo da página "União e Reconstrução", dá-se a impressão de que os governos anteriores, não tenham seguido as regras constitucionais da "responsabilidade fiscal".  A frase, dá a impressão da falta de compromisso do Governo Lula com os gastos públicos, sem compromisso com as importantes e preciosas Leis de Responsabilidades fiscais, vigentes, já mencionadas no inicial desta matéria.  

         O governo se faz, com o suor da população que "paga a exorbitância de impostos", além dos federais, o contribuinte paga os impostos estaduais e municipais e de todo tipo de tarifas de serviços que já deveriam estar embutidos nos "impostos".  

           Não será o Governo federal que quer "união e reconstrução", mas o contribuinte é que quer muito saber sobre os gastos em "mordomias" de toda natureza dos entes públicos, entre os quais os gastos de "primeira classe" tal qual um "burguês" das viagens e mordomias realizadas e usufruídos do casal Presidente Lula.

          Ossami Sakamori

sábado, 27 de abril de 2024

Discordo dos analistas financeiros ...

 

O mercado financeiro prevê taxa Selic a 9,75% ao ano no fim deste ano, 2024, com piora "relativa" do cenário econômico brasileiro, segundo a grande imprensa.  Os mesmos agentes econômicos, preveem o dólar sendo cotado entre R$ 5 a R$ 5,10 no final deste ano. Digamos que isto tudo é apenas "expectativa", dos cenários econômicos globais, sem nenhuma alteração na atual expectativa. 

         Com muitos anos de "janela" no mercado financeiro e em algum momento da minha vida, participando dele, como operador do mercado financeiro, a tendência do mercado financeiro, muda a cada momento, a cada nova situação criada pelos que mandam na economia global.  Eu falo, destas situações aquelas que provém dos Estados Unidos, China e União Europeia, nesta ordem de importância. 

          Baseado, mais em "feeling" do que em dados concretos, porque do futuro pode se prever pouca coisa, a não ser "incerteza", num ambiente global, onde há em curso conflitos como Ucrânia x Rússia, Israel x Hamas  ou ainda Israel x Irã.  Qualquer mudança na correlação de forças entre as potências em conflito, "pode" arrastar o mercado financeiro para piores/melhores situações, conforme a situação onde suas aplicações se encontra.

          Mantido o cenário atual, com projeção de crescimento do País ao redor de 2% em 2024 e inflação contida no patamar abaixo de 5% ao ano, considerando ainda que o Governo federal, contenha os gastos públicos dentro das metas ou "déficit público" próximo de "zero".  Convém lembrar que no "déficit público" não inclui o pagamento de juros da dívida pública que em valor líquido ultrapassa os R$ 6,5 trilhões.  Mesmo para os que não tem nenhum conhecimento ou pouca afinidade com os números da macroeconomia do País, percebem que os juros da dívida pública, calibrado pela taxa Selic, é corrigido pela taxa do momento da "renovação".   

          Dentro deste contexto, com a vivência de muitos anos de "janela", a minha previsão é um pouco mais pessimista.  Considerando que a inflação permaneça no patamar abaixo de 5% ao ano, a taxa básica de juros Selic deve fechar o ano, no patamar acima de 10% e o dólar deve fechar o ano de 2024, próximo de R$ 5,50.  

           O principal entrave para a previsão de números piores, os meus, é a absoluta falta de uma política econômica clara que oriente os investidores nacionais e estrangeiros, além da falta absoluta de uma definição clara da política fiscal, que baliza os gastos públicos do Governo federal.  Os ministérios da área econômica, a cada dia, apresenta novidades.  Desta forma, seria exigir demais, que os principais atores da economia, o agronegócio, as indústrias, o comércio em geral e os prestadores de serviços, se posicionem os seus investimentos "apostando" no País.

         Previsão por previsão, lá vai o meu número.  A taxa Selic deve terminar o ano, igual ou acima de 10% ao ano, inflação abaixo de 5% ao ano e o dólar mais próximo de R$ 5,50 no fechamento do ano.  

          O mercado financeiro, neste momento, exige cautela, no meu entender.  O mundo está em "ebulição" e a situação exige prudência nos seus investimentos.

           Ossami Sakamori

sexta-feira, 26 de abril de 2024

A discussão sobre IVA começa no Congresso Nacional

 
O IVA do Fernando Haddd

O Governo manda para o Congresso Nacional o texto final da reforma tributária, baseado no novo sistema de cobrança de tributos, o IVA, que entrará em vigor em 2026 e só estará plenamente implementado em 2033.  A alíquota média deverá ficar em 27,4%, uma das mais altas do mundo, perdendo apenas para a Hungria.  Lembrando que IVA é apenas o básico dos impostos, porque o Imposto de Operações Financeira e o Imposto de Renda de Pessoas Físicas e Jurídicas, que estarão fora do IVA.  

        O Governo federal, abocanha a fatia maior da parte deste imposto, o IVA, que substituirá diversos tributos atuais entre os quais o IPI.  O assunto é extenso e muito complexo, que vou deixar para os tributaristas comentarem durante o processo de discussão no Congresso Nacional e implementação, que só começará em 2026.  O texto do Projeto de Lei, referente ao IVA, é tão complexo que a justificativa e a forma de implementação e de cobrança estão "resumidos" num calhamaço de 300 páginas, apresentado pelo ministro Fernando Haddad.  O texto que deu origem ao IVA, conhecido como Imposto Único é de autoria do Bernardo Appy, secretário especial de Reforma Tributária do governo Lula.  

         Os detalhes do novo imposto, o IVA, vocês serão informados pela grande imprensa, durante a discussão no Congresso Nacional e após promulgação do Presidente Lula.  Até que isto venha acontecer, muitas águas passarão debaixo da ponte.  

         Ossami Sakamori  

quinta-feira, 25 de abril de 2024

O governo Lula erra feio !

A boa notícia é de que a arrecadação do Governo federal em impostos e contribuições, alcançou no mês de março R$ 190,6 bilhões, um aumento de 7,2% em relação ao mesmo mês do ano passado.  No trimestre, a arrecadação foi de R$ 657,8  bilhões, um aumento real de 8,4%, acima da inflação do período.  

         O problema do País, não está na falta de esforço da população para pagar os impostos e contribuições, como pode ver acima.  O principal entrave para crescimento do País é o "déficit primário", que nada mais é do que "o dinheiro que falta" para pagar as despesas do Governo federal, apesar dos sucessivos aumento de arrecadação.  O País, apesar da arrecadação, apresenta sucessivos déficits primários, que é o dinheiro que falta para pagar os juros da dívida pública, ao menos.  Para o País voltar a pagar os juros da dívida pública, seria necessário gerar "superávit primário", o termo que os sucessivos governos, desde a crise econômica financeira de 2014/2015, do Governo Dilma, PT/MG.  

        Para amortizar, pelo menos, uma parte da dívida do Tesouro Nacional, o País deveria gerar o "superávit nominal", o dinheiro que sobraria, após o pagamento de juros da dívida vincendos.  Há que gerar "superávit nominal" para diminuir o endividamento público ou do Tesouro Nacional, porém, o termo está completamente em desuso nos últimos anos de governos de todas matizes ideológicas.  

           O exemplo vem dos lusitanos, que no ano último ano fiscal, o de 2023, gerou "superávit nominal", que possibilitou aos portugueses, amortizar parte do principal da dívida pública.  Apenas, uso como referência para mostrar para vocês que a situação que vive o Brasil é "anormal" e serve de "sinalização" para mostrar que o Brasil não é um país sério, sem querendo plagiar a frase atribuída ao ex-presidente francês, Jacques Chirac no período 1995/2007. 

         Seja como for, infelizmente, o País é semelhança perfeita do seu Presidente da República, um analfabeto funcional e notório "cachaceiro".  Enquanto o País é comandado por um "cachaceiro" e os ministros da área econômica cuja formação na área é duvidosa, infelizmente, o Brasil, como nação, tem pouca chance de prosperar apesar da sua vocação econômica que a natureza lhe proporcionou.   

         Ossami Sakamori

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Visão míope do Presidente Lula

 

O Brasil do Presidente Lula optou em andar na contra mão do mundo ocidental, onde a liderança dos Estados Unidos é inconteste, até por dominar 35% do PIB mundial, sozinhos.  Os americanos mantém relações estreitas com a União Europeia, Reino Unido, Índia, Japão e Filipinas.  Somados o PIB dos países ocidentais "em posições políticas", podemos afirmar que os americanos dominam a economia mundial, impondo a sua moeda, o dólar americano (US$), como moeda de trocas comerciais e financeiras de maioria das transações econômicas do mundo.   

         A reportagem na Folha de São Paulo, de hoje, traz entrevista do presidente Ucraniano, Volodomir Zelenski, que retrata a posição do Brasil ou do Presidente Lula em relação ao povo daquele país.  Em resumo, ele disse que, se houvesse jogo entre Brasil e Argentina, para quem ele torceria, não teve dúvida em afirmar que torceria para a Argentina.   O presidente ucraniano, para quem não se lembra, visitou a Argentina, na posse de Javier Milei, mas nunca esteve no Brasil.  Perguntado porque ele preferiu visita ao país vizinho e não ao Brasil, respondeu: "não posso ir ao país onde não fui convidado". A entrevista, segundo a Folha, ocorreu no último dia 18, quinta-feira.

          O Brasil do Presidente Lula tem tomado posição política em relação ao mundo, no sentido contrário à do ocidente, comandado pelos Estados Unidos.  No episódio do conflito entre  os palestinos na Faixa de Gaza, o Presidente Lula se posicionou contrário ao Israel e a favor da palestina.   Na recente ataque com mísseis pelo Irã ao Israel, o Presidente Lula, ficou "em cima do muro", sem marcar posição, em relação aos judeus ou aos iranianos, enquanto o mundo ocidental se posicionou contra os ataques iranianos. 

          O Brasil está, comercialmente, alinhados com a China, a Rússia, a Índia e África do Sul, em função do bloco comercial, BRICS e do New Development Bank, o novo banco de desenvolvimento criado pelo bloco BRICS, fundado em 2015, com sede em Shangai na China.

        Voltando ao assunto do posicionamento político do Brasil em relação ao mundo, o Presidente Lula, queria mesmo era fazer parte do Conselho de Segurança da ONU, como membro permanente, o que não é, hoje.  Brasil luta, na economia, conseguir ocupar a 7ª economia do mundo, deslocando a França da sua posição.   Neste ano, 2024, o Brasil está na presidência do G20, ocupando "posição rotativa" entre os 20 maiores economia do mundo e realizará evento importante no Rio de Janeiro no mês de novembro.  

         Por outro lado, assistindo entrevista do presidente da ANFAVEA, que reúne as montadoras de veículos no Brasil, denota-se a falta de uma política econômica que contemple um dos principais segmentos da indústrias no País, em seu desfavor, pela liberação de importação de veículos da China, onde a legislação fiscal e trabalhista é francamente favorável ao país do oriente, comparado com as legislações que regula o setor.   O Brasil do Presidente Lula, optou em privilegiar as indústrias "além mar" do que estabelecer uma política industrial de longo prazo.   

         Na minha opinião, de interessado nos assuntos da macroeconomia, os sucessivos governos e este não foge à regra, o Governo do Presidente Lula, tem tido visão "míope", não enxergando o que acontece no mundo global, onde a concorrência é extremamente acirrada em todos os segmentos da economia e ciência.   Em resumo, o Brasil do Presidente Lula anda de carroça puxado pelos asnos, enquanto o mundo ocidental anda de carros elétricos.  

           Ossami Sakamori

terça-feira, 23 de abril de 2024

O "hacker" desvia R$ milhões do Tesouro Nacional

 

O sistema de administração do Governo federal, usado para pagar todas despesas dos órgãos vinculados ao Governo, denominado de SIAFI, foi alvo de "uso indevido", neste mês de abril.  Segundo informações mais recentes e precisas, não foi invasão de "hacker", como se suspeitava no início da apuração.

        Segundo a mesma fonte de notícias, há suspeita de que os autores conseguiram emitir ordens de pagamentos, para as contas "não devidas" de difícil identificação como o PIX.  A notícia é de que a Polícia Federal e ABIN, abriram inquéritos para apurar os fatos e identificar o destino dos recursos.  

         Ainda, segundo a agência de notícias CNN, os possíveis autores, são os próprios funcionários graduados, que tinham acesso e competência para mudar o destino das transferências.  Não foi o "hacker" como pretendem fazer o leigo crer.  Os supostos "invasores" acessaram pela "porta da frente" e modificaram o destino das contas, como acontece rotineiramente, em casos de rotina.  Desta forma, como noticiado, os fraudadores deixaram os digitais, "difusos", sem saber exatamente quem são os verdadeiros autores das fraudes, que poderão chegar em alguns R$ milhões ou muitos R$ bilhões, não se sabe o montante exato, ainda.   O valor vai ficar escancarado quando os órgãos de destino "sentirem" que não entrou o "crédito" nas datas convencionadas.

          O "roubo" praticado, poderá ser um dos maiores da história brasileira, superando em muito o roubo nos cofres do Banco Central em Fortaleza, há alguns anos.  De qualquer forma, a notícia, na grande imprensa, dá conta de que o desvio praticado pelo "hacker" (sic) é de alguns R$ bilhões.  

           O Tesouro Nacional é vinculado ao Ministério da Fazenda, sendo assim, o ministro Haddad terá que vir ao público "explicar" e "justificar" o desvio de recursos do Governo federal, arrecadados pela cobrança de impostos e tarifas de todos contribuintes.   É de conveniência do Governo federal de considerar que houve a invasão do sistema pelo "hacker".  O "hacker", anônimo, vai levar a culpa do ocorrido, o que não reflete a verdadeira situação ocorrida.  Os desvios foram feitos pelos que tinha "senha" de acesso ao sistema e que tinha poder de fazer alteração nos destinos das transferências.                 Enfim, como sempre, quem paga a conta é você, contribuinte!  E por estas e outras tantas, o Brasil é considerado um país do "terceiro mundo".  Vamos aguardar a notícia do tamanho do "roubo".  

        PS: Respondendo a dúvida do leitor. As contas já estão programadas para pagamento conforme o Orçamento Fiscal aprovado no ano anterior, devidamente registrado no sistema.  A fraude só vai ser "notado" quando houver reclamação dos destinatários certos, previstos no Orçamento, pela demora na liberação do depósito.  Até lá, os recursos liberados, certamente, estarão nos paraísos fiscais.  

         Ossami Sakamori

domingo, 21 de abril de 2024

Acorda, Presidente Lula !

 

O Governo Lula está a gastar mais do que o Orçamento da União aprovado pelo Congresso Nacional no exercício anterior, no final de 2023, baseado na LDO ou Lei de Diretrizes Orçamentárias, aprovada no mês de junho do mesmo ano.  Desta forma, as despesas do segundo ano deste Governo foram aprovadas pelo Congresso Nacional, as contidas no "arcabouço fiscal" apresentado pelos ministros da área econômica.  A má notícia é que os ministros da área econômica, diante dos gastos no limite do Orçamento e com o ímpeto do Presidente Lula em criar "novas despesas", com promessas de obras ou realizações que não constam do Orçamento Fiscal deste ano, 2024, precisam, mais do que nunca, aprovar no Congresso Nacional, as novas receitas para União, sob pena de infringir a Lei da Responsabilidade Fiscal, previsto nas legislações vigentes. 
            O Orçamento fiscal de 2024, aprovado pelo Congresso Nacional, prevê gastos do Governo federal de R$ 5,4 trilhões, se forem levadas em conta as despesas financeiras ou seja, o pagamento de de juros da dívida do Tesouro Nacional.  Somente a parte de juros da dívida pública, o Orçamento fiscal prevê gastos de R$ 649 bilhões.   Entre as despesas obrigatórias, está o pagamento de benefícios previdenciários com aumento de 5,4% em relação a 2003, atingindo R$ 914 bilhões e o pagamento de pessoal que cresce 5%, chegando a R$ 380 bilhões.   
           Esqueceram, de avisar ao Presidente Lula de que o Brasil está, literalmente, quebrado.  Lula da Silva, o Presidente de todos nós, "querendo ou não querendo", faz o seu périplo nos seus currais eleitoreiros, prometendo o que pode e o que não pode, com o dinheiro público, para tentar manter a sua popularidade, com o  objetivo de garantir a sua reeleição em 2026.  
            O Brasil, não querendo eu ser pessimista, está com gastos públicos tal qual uma "bola de neve", crescendo cada vez que "rola".  Nem é preciso morar no país polar, para saber das consequências da "bola de neve", se não desmanchá-la  no seu devido tempo.  A minha dúvida é se a equipe econômica do Presidente Lula é capaz de traçar alternativas para viabilizar uma política fiscal ou o "arcabouço fiscal" sustentável.   
           A dúvida da competência do atual Governo não é só minha, mas, também, dos principais atores econômicos e financeiras do País, que tem condições de promover o desenvolvimento econômico do País.   Vamos torcer que o "efeito bola de neve", seja desfeito a tempo de salvar o Pais de uma catástrofe só vista na última crise econômica/financeira do Governo Dilma, PT/MG, 2014/2015.  
           Os governantes de plantões deveriam olhar além dos seus próprios umbigos! 
           Acorda, Presidente Lula !
           Ossami Sakamori

sábado, 20 de abril de 2024

Elon Musk me representa !

 

Muita gente, não só no Brasil, como no mundo, considera o Elon Musk apenas um reles cidadão sul-africano, como que, "de repente" tornara-se celebridade com sua "insubmissão" às algumas arbitrariedades praticadas pela Suprema Corte brasileira, em ditar regras próprias, da Corte, sobre a sua rede social, que se denominava Twitter e hoje se chama "X", em defesa dos seus próprios interesses, a do Judiciário brasileiro.  

           Elon Musk é o filho mais velho de um empresário sul-africano, bem sucedido e da Maye Musk, modelo bem sucedido, nascida canadense.   O Elon Musk, não o querendo diminuir a sua capacidade de empresário e empreendedor, ele já nasceu no "berço de ouro", como costumamos designar aos que tem pais ricos ou famosos.  

              Para empresário Elon Musk, a rede social X é apenas um braço de negócio, que ele adquiriu em outubro de 2022.  Ele é proprietário do Space X, que foca em desenvolver tecnologia de colonização espacial.   O empresário é dono da montadora e de energia denominado de Tesla, que produz veículos baseado em baterias.   Elon Musk é dono de rede de satélites denominado de Star Link, que cobre o globo terrestre.   Hoje, o Elon Musk é um dos homens mais ricos do mundo, ao lado do Jeff Bezos da Amazon e do Mark Zuckerberg da Facebook.   Seja como for, o Elon Musk é um homem poderoso no mundo dos negócios.   

             Azar do Judiciário brasileiro que foi se meter na rede social X, de propriedade dele.   Longe dele ser o paradigma da moralidade e de ser o dono da liberdade de expressão, mas o ministro, o mais proeminentes, da Suprema Corte brasileira, foi se meter nos clientes da rede social dele, Elon Musk, os da rede X, com decisões monocráticas, indevidas, segundo alguns juristas.   O caso foi parar no Congresso americano, que não julga, mas tornou público, a lista de decisões monocráticas do ministro da Suprema Corte brasileira.   Vamos lembrar que ele é nascido sul-africano, mas é um cidadão americano.

           Não estou aqui a defender, a liberdade de expressão e muito menos a moralidade dos costumes e dos investimentos do empresário Elon Musk, mas, creio que, na condição de empresário mais rico do planeta, ele fez o que muitos brasileiros gostariam de tê-lo feito.   

           Elon Musk me representa!

           Ossami Sakamori    

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Presidente Lula precisa descer do muro !

 

A notícia dessa noite no Brasil, de que o Israel teria destruído a base aérea militar do Irã, sem aparente reação dos iranianos, pegou o mundo com certa surpresa.  É claro que os principais atores globais, formados pelos Estados Unidos, seus aliados da União Europeia e países do extremo oriente, estavam perfeitamente informados com antecedência devida.   O Brasil do Presidente Lula está mais alinhados com os iranianos e palestinos, isto é de conhecimento público, ao menos, está de "torcida" a favor dos iranianos. 

           A revista Veja, de hoje, traz matéria sobre o tema, a opinião exposta pela ministra de Segurança e Defesa da Argentina, mais conhecida por sua posição de direita, tal qual o seu presidente Javier Milei, alinhados que estão com o Israel, ostensivamente, ao contrário do Presidente Lula, que está ostensivamente "desalinhado" com o Estado de Israel e por conseguinte, "alinhado" com os palestinos e iranianos.   

            Independente de posição política de cada parte, o presidente e da ministra de Segurança do país vizinho, a presença dos iranianos na região, no "miolo" da América Latina, tem fundamental importância sob o ponto de vista econômico para o Brasil e ao mundo global.   A Bolívia, nossa vizinha é rica em lítio, urânia e cocaína, além de ter fronteiras permeáveis e passaportes flexíveis com o Brasil.

          A ministra da Segurança da Argentina levanta a suspeita de atividades iranianas no país vizinho, a Bolívia, somado ao fato a atracação de dois navios iranianos no ano passado, no porto de Rio de Janeiro, amplamente noticiado à época e o "silêncio" do Presidente Lula sobre o episódio do "ataque de mísseis iranianos ao Israel", no início da semana, reforça a ideia ao mundo de que o Brasil esteja alinhado com o governo iraniano, na "contra mão" do mundo ocidental.

          Vamos acompanhar, a posição do Presidente Lula sobre o episódio dessa noite, o ataque israelense sobre base militar iraniano, até este momento, considerado como de sucesso.   Particularmente, me incomoda, esta posição de "neutralidade" do Brasil ao episódio dos ataques entre dois países, "descolado" do mundo ocidental.   Receio que estejamos alinhados com os iranianos, com ou sem delegação do Congresso Nacional, sobre o episódio que é noticiário ao redor do mundo.

            Presidente Lula precisa descer do muro das indefinições e mostrar a cara ao mundo para que veio.  Afinal, o Brasil é a favor ou contra Irã ?

            Ossami Sakamori

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Fernando Haddad, o lambe botas

 

Fernando Haddad, ministro da Fazenda do Brasil, nessa quarta-feira, 17, falou sobre a taxação dos "super-ricos" (sic), segundo a grande imprensa.  Ele falou sobre a urgência em implementar "impostos sobre grandes fortunas", ideia do economista francês, Gabriel Zucman e da economista franco-americano, Esther Duflo, sendo ela, a ganhadora do Premio Nobel de Ciências Econômicas.  A ideia de ambos, é de acabar com a fome do mundo com a arrecadação extra de impostos no mundo global.  

           Meu primeiro comentário é que a ideia de tributar grandes fortunas, do nosso ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é totalmente diversa da ideia original da ganhadora do Nobel das Ciências Econômicas.  O ministro da Fazenda, quer mesmo é "zerar" o "déficit primário" do Orçamento fiscal do próximo ano, com arrecadação "extra" ao entorno de R$ 50 bilhões.   Esse tiro pode sair pela culatra ! 

    Independente das considerações ideológicas, de ricos dominando os pobres, no velho conceito da "esquerda brasileira", de que os ricos devem arcar com o custeio e manutenção dos pobres.  É um discurso fácil que cativa os eleitores da classe menos favorecidos da população.    Pior ainda, a ideia "encanta" os endinheirados da Avenida Paulista.   No entanto, o mundo global acredita na economia do "livre mercado", pelo qual o dinheiro circula onde há "oportunidades seguras" para seus investimentos, sem as "penalidades extras" nos seus investimentos. 

              Eu venho comentando seguidamente, como um "chato do mercado", de que o País da "esquerda brasileira", comandada pelo Presidente Lula, faz questão de não apresentar a necessária "política econômica" que oriente os empresários nacionais e transnacionais, de investirem nos setores produtivos do País, colocando o Brasil como um dos maiores players do mercado global.   O quadro atual que se vê é totalmente oposta deste, infelizmente.    O Brasil é considerado no mercado global como um mero fornecedor de commodities de produtos agropecuários e de minério de ferro, igual situação do século passado.  

          O Brasil tem condições de ocupar o lugar de 7ª potência do mundo, ultrapassando as posições ocupado atualmente pela Itália e França.   Só que do nada ou do quase nada, sem uma política econômica, me referindo a situação do Brasil, não vai chegar a nenhum lugar, senão, a triste sina de continuar "lambendo a bota" dos países mais ricos do planeta.   

          Fernando Haddad é um péssimo ministro da Fazenda, o pior de todos pelo menos o que vem à minha memória.  Pior que ele, só mesmo a ministra Simone Tebet do Planejamento.  

                  Ossami Sakamori   

            


quarta-feira, 17 de abril de 2024

Vai para casa, Simone Tebbet !


O Brasil está bem servido (sic) de equipe econômica, comandada pela ministra de Planejamento, Simone Tebet e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.  Ambos ministros são ambíguos, pelo menos, nas linguagens que utilizam para transmitir os conceitos macroeconômicos do Governo Lula.   A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou ontem, terça-feira, para a grande imprensa, que o Governo Lula segue comprometido com o "lado fiscal", apesar da mudança nas metas para os próximos anos.

          Ao anunciar, ontem, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, LDO, para 2025, que o Governo deixa de perseguir o objetivo de um "superávit fiscal" de 0,5% do PIB para uma meta de "déficit zero", a mesma de 2024.  Para quem está "chegando" no assunto da macroeconomia, o Governo federal apresenta a cada no, no mês de junho, a LDO para o ano seguinte, que será aprovada, definitivamente, no mês de dezembro do mesmo ano, com alterações necessárias, se houver, para vigorar no ano seguinte, no caso, o Orçamento fiscal de 2025.

           Para rememorar a situação das contas públicas em 2023, segundo o Ministério da Fazenda, o "déficit primário" do Governo federal, incluindo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, foi de    R$230,5 bilhões, sendo o pior resultado desde 2020, o ano que marcou a pandemia de Covid-19.   Comemorar o que, professora Simone?

            Segundo, entendi, da afirmação da ministra do Planejamento, de que a meta de um "superávit primário" de 0,5% do PIB para este ano, será abandonada e perseguirá o objetivo de fechar as contas públicas no "equilíbrio fiscal", sem considerar o "déficit primário", que não leva em conta o pagamento de juros da dívida pública.   Quando inclui o pagamento de juros da dívida pública, denomina-se "déficit nominal".   Desta forma, apesar de anúncio com  pompas, de déficit primário "0" (zero), o Tesouro Nacional ou o Governo federal, não consegue pagar "sequer" os juros da dívida pública.    

             Ao ver o anúncio da previsão de "déficit primário" zero, como sendo uma grande conquista, na área fiscal do Governo federal, pela Ministra de Planejamento, faz-me crer que a professora Simone Tebbet, tem pouco ou nenhum conhecimento sobre a macroeconomia. O País só deveria comemorar, se, conseguir alcançar o "déficit nominal" zero, que aconteceria se o Tesouro Nacional conseguisse pagar ao menos os juros da dívida pública brasileira.   Enquanto isto não acontece, a dívida líquida do Governo brasileiro só cresce, hoje, na altura de R$ 6,52 trilhões.  

            A alegria da ministra do Planejamento, senadora da República, professora do ensino médio, é justificada pela sua completa ignorância sobre a macroeconomia, muito menos sobre as contas públicas.   Ela deveria estar, pela sua função de ministra de Planejamento, apresentando uma política econômica, que leve o País ao crescimento econômico sustentável, ao invés de comemorar a previsão orçamentária de 2025, com "déficit primário" zero, cujo resultado ninguém garante.   

           Vai para casa, Simone Tebbet, vai !

          PS: O Ministério do Planejamento é um ministério eminentemente técnico.  Cabe ao cargo uma pessoa de sólida formação em planejamento econômico/ financeiro, sob pena de levar o País ao naufrágio. 

            Ossami Sakamori   

terça-feira, 16 de abril de 2024

O céu não está para brigadeiro !

 

O mercado financeiro internacional acordou de mau humor, com principais indicadores financeiros despencando, tal qual se viu na crise financeira internacional de 2008, cuja origem se deu com a crise de liquidez dos empréstimos hipotecários nos Estados Unidos.  Desta feita, a origem é a crise política no oriente médio, precisamente, no conflito entre Israel e Irã e seus braços políticos.   

          O pânico se instalou com o ataque do Irã, com os mísseis de longo alcance contra o território israelense.   O Israel já afirmou que vai "revidar" aos ataques iranianos, não precisando como será e em que tempo será.   O ingrediente da incerteza é um "prato cheio" para os "especuladores financeiros", descolados dos "investidores produtivos" globais.  

        Aparentemente, os investidores produtivos e especulativos atuam em campos ou terrenos distintos, mas, uma coisa é ligada a outra.   Os investidores produtivos buscam financiamento no mercado financeiro especulativo para "alavancar" as suas próprias atividades.   Desta forma, os investidores produtivos acabam sendo influenciados, diretamente, pelos investidores especulativos.  Único setor que ganha dinheiro, nesta situação são as instituições financeiras, privadas e estatais que ficam cada vez mais robustos.   

           Dentro deste "tiroteio especulativo", proveniente do "tiroteio" de mísseis entre Israel e Irã, as empresas de pequeno e médio porte, são as que mais sofrem com o "conflito" entre dois países.  Quanto mais demorar a "provável e possível" guerra no oriente médio, as pequenas empresas e investidores financeiros individuais ficarão no "limbo" à espera do desenrolar dos acontecimentos entre Irã e Israel. 

            O mercado financeiro internacional aponta a queda generalizada do mercado de ações ou de riscos, com alta de juros no mercado financeiro e commodities em leve queda, por enquanto.   No mercado doméstico, o índice Bovespa deve buscar posição abaixo de 100.000 pontos  e o dólar buscar o patamar de R$ 5,50 para cada dólar americano, US$ 1.   Recomendo, porém, não ficar especulando com os índices financeiros, acima das suas capacidades econômicas e financeiras reais.  

             Cuidem-se, que o céu não está para "brigadeiro" com nuvens densos no horizonte.                     Ossami Sakamori 

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Brasil está como Irã


Ao contrário do que eu esperava, o mercado financeiro internacional está abrindo, hoje, no terreno de estabilidade, apesar do ataque do Irã contra Israel, de sábado para o domingo, com três centenas de mísseis e drones de longo alcance, do Irã contra Israel.   Israel teve tempo de se preparar com o seu "Dome de ferro", que é um sistema antimíssil para abater os artefatos antes de atingir o solo, uma vez que os mísseis lançados pelo Irã levou cerca de duas horas para atingir o Israel.  Ainda, segundo a imprensa internacional, houve apenas uma criança que se machucou com estilhaços do míssil iraniano.   

            Houve, ontem mesmo, manifestação do Conselho de Segurança da ONU, condenando o ataque que, em tese, mexe com a segurança da região.   O Brasil que está alinhado com os palestinos da faixa de Gaza, contra a política de ocupação, o Itamaraty emitiu nota, em coro com o restante do mundo ocidental, condenando o ataque.  O Presidente Lula, alinhado "contra" o Israel no conflito da Faixa de Gaza, se calou, perdendo a oportunidade de alinhar-se ao Ocidente.  

           Enfim, o mercado financeiro global, acordou com a aposta de que não haverá desdobramento ao conflito iniciado pelo Irã.  Os índices futuro das bolsas estão abrindo no terreno de pequena perda e o barril do petróleo, que uma referência importante, está abrindo, também, nos mesmos níveis praticados antes do lançamento de mísseis dos iranianos.  

             No mercado financeiro doméstico, há uma certa aversão ao "risco Brasil", em função de sucessivos "déficits fiscais" ou o "rombos fiscais",  que demonstra a incapacidade do Governo federal, em controlar os gastos públicos, endividando-se cada vez mais, cujo endividamento do Tesouro Nacional já ultrapassa os R$ 6,5 trilhões, aproximando-se cada vez mais próximo do PIB - Produto Interno Bruto.  

            Diante da situação os investidores institucionais estrangeiros estão preferindo retirar os recursos do Brasil, direcionando os investimentos nos Estados Unidos, com economia de pleno emprego e inflação razoavelmente controlada.   Pode ser um movimento episódico, mas pode ser um movimento que retirada do capital estrangeiro, tão necessário para o crescimento econômico do País.    Os próximos dias, serão cruciais para sinalização do fluxo de investimentos no Brasil.   Para leigos, a sinalização da cotação do dólar no mercado doméstico será importante para ver para que lado o Brasil está caminhando.    A própria ausência de uma política econômica demonstra que o País está sem rumo, à mercê de ventos favoráveis no mercado financeiro internacional.  

              Resta, para os leigos como eu, torcer que o Governo Lula acerte nos "chutes" na inexistente política econômica.   O Brasil está como o Irã, que de muitos "drones" lançados, não tem tido sorte de acertar, pelo menos, alguns nos alvos do crescimento econômico sustentável. 

             Ossami Sakamori

sábado, 13 de abril de 2024

Brasil é dos comunistas !

 

No meio da denúncia do Elon Musk, dono da rede social "X", sobre a ditadura do Judiciário brasileiro no País, a comitiva de parlamentares do Partido dos Trabalhadores, PT, estão em visita ao Partido Comunista da China, para reciclar os conhecimentos a serem aplicados no País.  Brasil caminha, celeremente e a passos largos, no caminho da mais radical dentre os regimes socialistas do mundo.  

          Coincidência ou  não, os partidos comunistas, não se importam com os regimes fiscais do país, tal qual ao do governo do Presidente Lula.   Gasta-se o necessário, sem se importar com o "déficit primário" ou o "rombo fiscal" e nem tão pouco se importa com o "endividamento público".   Esta aula que o Partido dos Trabalhadores, comandado pelo seu presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi tê-la com o partido único da China, o Partido Comunista.    

           Nos últimos dias, tem-se intensificado a retirada do capital estrangeiro do País, aumentando o fluxo da moeda americana no caminho de volta.   Este movimento do fluxo de capital estrangeiro no País na direção da origem, deve intensificar,  "desvalorizando" ainda mais a moeda local, o "real".   O capital estrangeiro procura posição de vendido do que na posição de comprado, nesta situação, deixando o Brasil com escassez de moeda americana, o US$, desvalorizando ainda mais o nosso R$.   

           Pode ser que o movimento do fluxo de capital, seja episódico ou momentâneo, o que espero e desejo.   Porém, nota-se que os investidores estrangeiros estão de "cabelo em pé", sobretudo após a denúncia do empresário bilionário, Elon Musk, sobre a interferência do Judiciário nos meios de informações no País. 

           Não vejo, a curto prazo, devido aos desdobramentos políticos dentro e fora do País, o mercado financeiro, se acalmar e trazer certa tranquilidade aos pequenos investidores, carentes de informações  do que se passa no mundo global.    No momento conturbado como este que vivemos, a recomendação é que deixem as suas economias aplicados nos títulos do Tesouro Nacional, em instituições financeiras sólidas.

            O Brasil caminha, celeremente, para um país socialista radical, onde os poucos mandam e usufruem e maioria da população contribue. 

               Ossami Sakamori 

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Falta gente séria à frente do destino do País

 

Quando vejo que uma ministra do Estado, no caso a do Planejamento, utilizando-se do cargo público como trampolim político, ao invés de cuidar da pasta que já teve um economista e político como Roberto Campos, avô do atual presidente do Banco Central, vejo pouco esperança do Brasil ocupar espaço dentre os países do Primeiro mundo.   A continuar, com a professora Simone Tebet no Planejamento, infelizmente, vejo o Brasil, numa canoa furada, competindo com os modernos veleiros do Primeiro mundo. 

          A ministra do Planejamento deixa no ao segundo plano, o equilíbrio das contas públicas ou no jargão da macroeconomia, o equilíbrio fiscal.  Equilíbrio fiscal é quando as contas do Governo federal são pagas com os impostos e contribuições que recebe, antes de pagar os juros da dívida pública.  A política fiscal, com a denominação de "arcabouço fiscal" pela equipe econômica, nada mais é do que a velha "política fiscal" de qualquer governo, não só do Brasil, mas, em todos países do mundo global que fazem parte dos principais organismos de fomento como social e econômico como a OCDE.  

             Por estas e outras afirmações, de completo desconhecimento da economia global e em particular da economia doméstica do País, que o Brasil é considerado como pária do mundo ocidental.   Brasil é considerado um país marginal, excluído e desclassificado para fazer parte dentre os países desenvolvidos.  Não é só a ministra Simone Tebet que pensa que o Brasil está no topo do mundo, no atual Governo.  O nosso Presidente da República, Lula da Silva, pensa que o País está organizado o suficiente para ser aceito no OCDE e organismo como o Conselho de Segurança da ONU, sem fazer o dever de casa, que vai muito além do que, simplesmente, distribuir Bolsa Família aos pobres do País.   O simples fato de existir as quase 20 milhões de famílias recebendo os "míseros" auxílios financeiros para não passar a fome, é sinal de quão atrasado está o País em relação aos países do Primeiro mundo. 

            Ao contrário do que afirma a ministra do Planejamento, os  sucessivos governos da República,  devem, sim, olhar pelo retrovisor para não cometerem, sempre, os mesmos erros do passado e tentar guiar os 203 milhões de brasileiros ao destino correto e que estas mesmas pessoas tenham orgulho de dizer que temos um Governo responsável, sem os "rombos fiscais" e que tem uma "política econômica" em que cada cidadão saiba exatamente o papel que lhe cabe no "desenvolvimento sustentável" do País.                     Infelizmente, é exigir demais que o nosso Presidente da República, um analfabeto funcional, conduza o País inserido dentre as maiores economias do mundo, o grupo G7, que comanda o mundo global. 

          Eu recomendaria, também, que a ministra Simone Tebet, ao invés de dar "palpite" na macroeconomia, voltasse à sua cidade, Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul e voltar a cuidar dos seus alunos do ensino médio.  E, finalmente, tenho saudades do tempo em que o Brasil teve estadistas que estiveram à frente do destino do nosso País.   

             Ossami Sakamori