Ótima terça-feira para todos!
O País está no limite, nos principais índices que medem a economia, qual sejam, a inflação, a taxa de juros Selic e o crescimento econômico, segundo dados do Banco Central. No terceiro trimestre deste ano, os principais índices macroeconômicos indicavam: a) taxa Selic em 10,75%, b) inflação dos últimos doze meses, fechado em setembro, em 4,5% e c) crescimento econômico anualizado, em setembro, marcando em 4,5%. Para um País que não reúne as condições macroeconômicos do Primeiro mundo, isto, já é um alento.
Na minha opinião, os índices macroeconômicos apresentados, apesar de Governo federal não apresentar as suas contas públicas ou uma "política fiscal", que continuam deficitárias, sendo a de 2023, um "déficit primário" ou o "rombo fiscal" de R$ 230,5 bilhões, o que corresponde a 2,1% do PIB, conforme dados de janeiro deste ano. Ainda, pelas prévias das contas do Governo federal, espera-se um novo "déficit primário" aos níveis do ano precedente, o que é um sinal bastante preocupante.
Diante da situação narrada, a taxa Selic deve terminar o ano de 2024, com piso de 10,75% ou uma elevação da taxa para 11,25% com aumento de 0,5%. O índice de inflação deve encerrar o ano dentro do "teto da meta" de 4,5%, cujo "centro da meta" do Banco Central é de 3%. As previsões são do mercado financeiro. No Brasil e em qualquer país da economia global, a taxa básica de juros, Selic, é utilizado como instrumento para o controle da inflação e estabilizar o fluxo de capital estrangeiro.
Na minha opinião, a de um leigo em macroeconomia, os índices apresentados, estão nos "limites" dos previstos pelo Banco Central do Brasil. Infelizmente, o Ministério de Planejamento que deveria ser o "farol" para condução de uma "política econômica" e o Ministério da Fazenda o executor dela, o que se vê, é uma sucessão de medidas de improvisos para tentar uma "política fiscal" equilibrada. Entende-se que a "política fiscal" diz respeito aos gastos do Governo federal, que continua sendo "deficitário". Ao designar as contas do Governo como "arcabouço fiscal" é um sofisma para enganar os "menos entendidos" em macroeconomia, o que quer dizer o mesmo de "política fiscal".
Esta situação da economia, como sendo de "poderia ser pior" é uma desculpa do Governo de plantão, para mostrar a sua própria "incompetência". Passar a mão na cabeça dos incompetentes é um velho costume dos agentes financeiros e economistas de plantões. Diante da situação, os investidores transnacionais, fogem do País, deixando o Brasil cada vez mais distante dos países do Primeiro Mundo. E tem gente que "aplaude" os governantes de plantões, ignorantes e incompetentes.
Enfim, Brasil é de todos nós!
Ossami Sakamori
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