É uma desgraça quando o País não tem "equipe econômica" à altura do potencial econômico, com dimensões continentais, cujo território está situado entre o equador e o trópico de capricórnio, sem deserto e sem ocorrências de acidentes geográficos que inviabilizariam o importante setor produtivo agrícola.
Infelizmente, o País caminha na "contra mão" do mundo econômico global, onde, até a China do regime comunista prospera e ocupa a posição de segunda economia do mundo. O Brasil com todo o potencial que tem, tenta alcançar a posição de 8ª economia, atrás de um país insular como Japão e um país incrustado no meio do continente europeu, como a França. A situação que o País se encontra, apesar do potencial econômico que possui, é compensado com pessoas que faltam o "brio" de ser um "brasileiro" e se contenta em "camuflar" o seu patrimônio em "paraísos fiscais" como Singapura e alguns outros países que se prosperam com os recursos "estranhos", fugidos dos países atrasados como o do Brasil.
O Presidente Lula, ontem, fez um pronunciamento, com claro recado para os grandes e importantes investidores nacionais e estrangeiros. Em resumo, ele disse que: tem "super ricos" demais, que deveriam estar contribuindo com os tributos "extras" para poderiam proporcionais comida na mesa dos trabalhadores, um "bordão" antigo que se utiliza nas épocas de campanha eleitoral.
O Presidente Lula, quer isentar o pagamento de Imposto de Renda para os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil mensal, o que não é uma política econômica fora da realidade brasileira. O que estranha é a busca de "compensação" dos recursos que deixariam de arrecadar nos setores produtivos nacionais. O Presidente Lula quer compensar a perda de arrecadação, ao invés de corte de despesas, criando "imposto para os "super ricos", afugentando os investidores nacionais e internacionais para realizarem investimentos nos setores produtivos do País. O resultado da sua fala, não detalhada, fez com que o dólar disparasse no mercado financeiro, ontem, uma clara demonstração de fuga de capitais estrangeiros do País. Isto é mau sinal.
O cenário acontece, exatamente onde há carência de investimentos produtivos no Brasil, sobretudo no setor industrial, como acontece nas maiores potências do mundo, como nos Estados Unidos e na China.
Infelizmente, o Presidente Lula, está vivendo a época da sua atuação no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campos. O Lula da Silva é o mesmo, velho, sindicalista do século passado, cuja visão do mundo econômico global era totalmente diferente. O mundo mudou e o Brasil, também. Hoje, o mundo tem viés global, onde a tecnologia e o capital não tem mais fronteiras como no passado.
O Brasil, ao contrário da fala do Presidente Lula, precisa de "investimentos privados", para sustentar o "setor público" que "incha" a cada governo que passa. E, essa última fala do Presidente em taxar os "super ricos", presume-se que sejam os investidores nacionais e internacionais, vem na mesma direção da falta de uma "política econômica" que dê segurança jurídica e empresarial para investidores institucionais.
A fala ou a visão equivocada do Presidente operário, sobre capitais financeiros, que sustentam a economia e contribuem com os impostos, só faz piorar a situação das contas públicas, que consomem cerca de 40% de tudo que o País produz ou movimenta. Para piorar a situação, o Presidente Lula não está bem assessorado pelos ministros da área econômica, a Simone Tebet e o Fernando Haddad, que pouco ou nada entende da macroeconomia.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Pois é, "Simone Tebet e o Fernando Haddad, que pouco ou nada entende da macroeconomia." Por outro lado, um presidente que só entende de falar pelos cotovelos e fazer falcatruas, só podia dar nisso.
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