Com as enchentes e inundações no estado do Rio Grande do Sul, devido às chuvas proveniente do fenômeno já conhecido pelos brasileiros e em especial pelo povo gaúcho. Segundo o registro do fenômeno na região, a última ocorrência semelhante já ocorrera em 1941, portanto, sem nenhuma novidade. A diferença é que àquela época, a ocupação das cidades como a Porto Alegre e cidades rio acima, não eram "densamente" povoadas.
Enquanto o Brasil não está preparado para enfrentar o efeito climático devido ao fenômeno já conhecido há décadas, a ocorrência de aumento de temperatura do planeta, nas últimas décadas, tem preocupado os ambientalistas do mundo todo. Tanto assim, que as empresas petrolíferas do mundo todo tem-se reunido, anualmente, desde 1980, num evento denominado de CERAWeek, considerada a Conferência de Davos do setor de energia. A conferência se reúne, anualmente, os principais executivos das Companhias petrolíferas, incluído a nossa Petrobras, além de formuladores de política públicas.
A última conferência, edição 2023, bateu recorde de público, tendo recebido mais de 8 mil pessoas entre 6 e 10 de março de 2023. O Brasil se fez presente com o presidente da Petrobras, o recém demitido e o ministro de Minas e Energia do Governo Lula. A conferência voltou-se a apresentar as novas fontes de energia, além do petróleo, tão necessária para descarbonizar a atmosfera com uso de energias alternativas, como hidrogênio verde e outras fontes alternativas de geração de energia como a solar ou as eólicas.
Ironicamente, o presidente da estatal brasileira, Jean Paul Prates, foi demitido, segundo noticiário da grande imprensa, da Petrobras por estar investindo em energia alternativa como a eólica e a produção de H2V, o hidrogênio verde. Os sucessivos governos do País reclamam sobre as mudanças climáticas, mas nada fazem para o enfrentamento do fenômeno planetário.
Dá-se a impressão de que os governos de plantões, ficam torcendo para que os desastres ambientais aconteçam, para "sair em socorro", com o objetivo de passar como o "salvador da Pátria" perante o seu "curral eleitoreiro". E, sempre, haverá uma Magda Chambriard, em prontidão, esperando a queda do presidente antecessor, da maior estatal brasileira, a Petrobras.
Ossami Sakamori