terça-feira, 28 de maio de 2024

O atraso tecnológico do Brasil


No comentário de ontem, falei sobre a reunião que ocorrera entre as potências econômicas e tecnológicas orientais, liderado pela China e seguidos pelo Japão e pela Coreia do Sul.  Mudanças na área tecnológica estão para serem anunciados pelos países já considerados líderes mundiais em tecnologia de última geração, a da área da tecnologia de informações.

            O Fundo de Investimentos da Indústria de Circuitos Integrados da China, acaba de anunciar investimentos de US$ 47,5 bilhões, para desenvolvimento de semicondutores mais potentes, numa terceira etapa, na continuidade de investimento na área de semicondutores.   O novo tamanho do Fundo é de, aproximadamente, US$ 53 bilhões, considerados os investidores de menor expressão, segundo a imprensa mundial.   

          Enquanto, a política tecnológica do Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, com atraso de 10 anos, segundo analistas do setor de tecnologia, quer tirar o atraso tecnológico em relação a China criando um fundo equivalente a US$ 53 bilhões no setor de semicondutores, na derradeira tentativa de autossuficiência na área.  

            A indústria de semicondutores da China, com pesados investimentos, quer investir em semicondutores de nova geração, que equiparão os novos veículos, eletrodomésticos e outros equipamentos que estarão transformando em "uso cotidiano" da população ao redor do mundo.  Afinal, com a competição tecnológica, quem ganha é o consumidor final.  

           E, o Brasil, como sempre, está fora desta competição de gigantes na tecnologia, os americanos e chineses, participando apenas como meros consumidores dos produtos finais.   Enquanto isto, o Presidente Lula e o Congresso Nacional discute se "tributa" as "sainhas" vindo do extremo oriente.   Infelizmente, esta é a realidade, do atraso tecnológico e industrial do País, por absoluta falta de uma política econômica, que atenda aos interesses do setor produtivo brasileiro. 

           Em matéria de tecnologia, nós somos sempre o último do mundo, por absoluta incompetência e por falta de vontade dos dirigentes da Nação, de sermos um dos líderes mundiais em tecnologia e inovação.   Infelizmente, enquanto isso, o Presidente Lula, discute o preço do "pacote de arroz", que estará nas gondolas dos supermercados com a propaganda do Governo federal.   Pelo visto, a "picanha", ainda, vai levar algum tempo para chegar nas mesas dos menos favorecidos da população brasileira.  

            Ossami Sakamori 

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