A previsão de crescimento do Brasil para este ano, 2024, segundo opinião do mercado financeiro, é de, no mínimo, 2% no PIB, que inclui todos setores da economia, englobando o setor público e privado. A previsão é acompanhado por este que escreve, que acompanha a economia brasileira, incluído o setor público, há muito tempo.
Infelizmente, o País padece de "doença crônica" na economia, por falta absoluta de um balizamento claro do Governo federal, considerando que o setor público, englobando as empresas públicas e de economia mista, responde por cerca de 1/3 do PIB. Não há "política econômica" ditada pelo Governo da União, que oriente os diversos setores da economia, como serviços, comércio, indústria e setor extrativo de minérios de diversas espécies. O setor produtivo anda conforme o humor do Presidente da República.
Nas maiores economias do mundo, incluído nelas, os países socialistas, como a China e outros países ao redor do mundo, estão investindo "pesado" nas suas economias internas para, em tese, melhorar a vida da própria população. Dentro deste contexto, o Brasil não consegue se livrar da política econômica "neoliberal", com forte intervenção na economia, nos moldes desenhados pelo economista britânico John Maynard Keynes (1883/1946), onde o Estado é indutor do crescimento econômico do país.
O Brasil, ao longo dos anos, com brevíssimos intervalos, não consegue seguir a nova teoria econômica do mundo global, a da "economia liberal", implementado pelo Ronaldo Reagan nos Estados Unidos e pelo ditador Augusto Pinochet no Chile, às suas próprias épocas. A teoria liberal foi defendido pelo professor Milton Friedman (1912/2006) da Universidade de Chicago. No Brasil, a "teoria liberal", como a que foi implementado pelo presidente Ronald Reagan dos Estados Unidos, nunca foi implementado.
Apesar de praticar teoria ultrapassada da "intervenção na economia" pelo Estado, no caso do Brasil representado pelo Governo federal e sem uma "política econômica" que oriente os setores produtivos da economia, como agropecuário, indústrias de diversos setores, mineração e indústrias de pontas como a dos de semicondutores.
Infelizmente, apesar do Brasil possuir insumos de toda natureza e terras propícias para setor agrícola e pecuário, é incapaz de elaborar a sua própria "política econômica" que englobem os diversos setores da economia, a não ser elaborar a "política do setor público" que envolvem tão somente os gastos públicos, sempre, acima da capacidade de pagamento do "setor privado".
Enfim, os governantes de plantões se preocupam, tão somente em se manterem no "poder", sem ao mínimo ter noção do que é uma "política econômica" que atendam os setores produtivos do País, preocupados que estão em manterem os seus próprios "currais eleitoreiros" e tomarem seus preciosos tempos em defesa de um presidente latino-americano como o Nicolas Maduro.
A vaidade pessoal do Presidente Lula, infelizmente, ultrapassa as fronteiras do País.
Ossami Sakamori
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