quarta-feira, 12 de junho de 2024

Brasil a caminho do precipício

 

Fico triste ver que o País esteja discutindo, ainda, sobre o Orçamento público, em especial, o Orçamento fiscal do Governo federal de 2024.  O fato acontece no ambiente em que o Governo federal, não mostrou à sua população, aos agentes financeiros e aos empresários de grande a pequeno porte, a sua política econômica.  Há ausência de uma política econômica que oriente os agentes econômicos privados, do setor primário ao setor industrial fazerem os seus planejamento de investimentos.  Infelizmente, as últimas notícias da grande imprensa, dão destaques sobre o episódio de compra de arroz, cuja licitação fora vencida por "micro empresários" para compra governamental de R$ 5 bilhões.   Devido ao destaque na grande imprensa, sobre o episódio, o Governo Lula mandou cancelar a licitação e demitiu um funcionário de segundo escalão.

            Na área política, o presidente do Senado Federal, devolveu ao Palácio do Planalto a Medida Provisória que prevê a "re-oneração" da folha de pagamento das micros e pequenas empresas, desoneradas que foram pela Lei aprovado no Congresso Nacional, aquelas empresas que empregam um grande contingente de mão de obra no País.   

           O Governo federal está "desesperado" atrás de recursos para cobrir os gastos extraordinários, cada vez mais evidentes, desde as viagens privadas dos ministros do Governo Lula, que hoje, conta com 38 ministérios, com o todo "cipoal" de estrutura burocrática.  O Governo federal conta, hoje, com 1,120.404 servidores públicos ativos e 1.115.288 servidores públicos inativos, para manter a máquina pública federal funcionando.  

       O déficit público em 2023, contando somente as despesas correntes do Governo federal foi de R$ 246 bilhões.  Contando com o pagamento dos juros da dívida pública, o déficit nominal do Governo federal, em 2023, foi de R$ 967 bilhões, que correspondeu a 8,90% do PIB - Produto Interno Bruto, do mesmo ano.   Acompanhando o andar dos "feitos" e "malfeitos" do Governo Lula, o País deve terminar o ano de 2024, com o "déficit primário" acima R$ 400 bilhões em 2024, na minha avaliação.   Nada mudou no panorama das contas públicas do Governo federal, mesmo com a denominação de "arcabouço fiscal", uma nova denominação dada à velha "política fiscal" pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.   

         O problema existencial do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não é da conta do povo brasileiro.  E, muito menos, a do Presidente Lula, que insiste em comandar o País como se toca um botequim da esquina, tal qual "flautista de Amelin", que fez desaparecer 130 crianças com sua melodia, no século XIII.  

           Ossami Sakamori

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns meu smigo Sakamori. Como sempre preciso nas suas observações. Tá na hora de acabar com esta situação.

Anônimo disse...

O Haddad poderia pedir aulas no final de semana com o PAULO GUEDES.