sexta-feira, 7 de junho de 2024

Apertem os cintos, os passageiros da economia global

O mercado financeiro  internacional, incluído o do Brasil, está mostrando sinais de "stress" pela especulação dos ativos mobiliários ou seja no mercado de ações de companhias de capital aberto.   Há cerca de três semanas que o mercado financeiro do mundo todo e também de commodities estão operando no "vermelho".  

            Embora, as baixas estão ainda em proporções não tão  alarmante, para quem presenciou a crise financeira de 2008, aquela que iniciou com o estouro da "bolha imobiliária" nos Estados Unidos e consequente quebra do Banco Lehman Brothers, o mercado de ações experimentou queda brutal de ativos financeiros, que "colocou na lona" os grandes investidores de mercado de capitais americanos e consequentemente, fez a crise econômica e financeira espalhar pelo mundo todo. 

             A principal causa, desta vez, não vem do ocidente, mas do oriente.  A China, Japão e Coreia do Sul, estão se unindo para enfrentar a "futura crise", fortalecendo o mercado de bens de consumo dentro das fronteiras dos três países.  Uma das maiores economias do mundo, a China na segunda colocação e o Japão na quarta posição, tem reservas cambiais robustas e reserva expressiva em "ouro", para enfrentar eventuais crises financeiras globais.  Curiosamente, esta união entre os países do oriente, aconteceu recentemente.  

           O que assustou o mercado financeiro global é o fato de que a Arábia Saudita está vendendo uma parcela minoritária da sua empresa de petróleo o Aramco.  A empresa saudita vale, hoje, no mercado cerca de US$ 2,37 trilhões, cerca de 23 vezes mais do que a Petrobras, que hoje tem capital ao redor de US$ 100 bilhões.   Se a Arábia Saudita está vendendo, cerca de 10% do capital da sua empresa, a Aramco, boa coisa não deve estar prevendo no horizonte do mercado financeiro global.  Bobos, eles não são.

            O mercado financeiro global, está com certo "stress", devido a alta seguida, pós crise econômica e financeira devido a pandemia Covid-19.  Este sinal de "stress", venho verificando nas últimas duas semanas, como se fosse "aviso prévio" para uma nova crise econômica financeira global.   Para atrapalhar a situação do Brasil, o governo do Presidente Lula, não consegue sequer pagar as contas do próprio Governo federal, apresentando "déficit primário" ou o "rombo fiscal" desde o início do gestão em 2023.  O Governo do Presidente Lula, gasta mais do que se arrecada, criando ambiente "negativo", no meio de uma possível e provável crise financeira global.  

           Para os pequenos investidores, a minha recomendação é, sempre, deixar suas economias aplicados no Tesouro direto ou títulos do Tesouro Nacional.   

           Ossami Sakamori

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