sábado, 2 de março de 2024

É bom não cuspir para cima !

 

Ontem, assisti entrevista da ministra Nísia Trindade Lima, acerca da epidemia do "dengue" no País.  Fiquei surpreso com a falta de estrutura do Ministério da Saúde, que tem um dos maiores orçamentos do Governo federal.  Disse, a ministra, textualmente, que o País não está preparada para epidemia, se esta vier a se alastrar na velocidade é que a população está sendo sendo acometido com a doença, que muitas vezes, são fatais.


             Até quinta-feira, dia 29, o Brasil atingiu a marca de 1 milhão de casos de dengue registrados em 2024. Os dados são do Ministério da Saúde: São 1.017.278 casos, com 214 mortes.   O mais triste disso tudo é que o Ministério da Saúde, segundo a ministra, já tinha previsão deste quadro desde ano passado.  O resultado é que a situação pode piorar nos próximos dias... 

        A ministra da Saúde está em tratativa com o Instituto Butantan e com a Fiocruz, para viabilizar, em parceria estratégica, visando aumentar a produção de vacinas de dengue no Brasil.  Segundo a própria ministra, a produção de vacina, o suficiente para atender a população vulnerável só acontecerá nos próximos 6 meses.   Até lá, vai continuar morrendo a população das regiões quentes onde proliferam os mosquitos da dengue.

           O que mais me surpreendeu foi que o Ministério da Saúde tinha o quadro da doença desde junho do ano passado, 2023.  Lembro-me bem, que na epidemia do Covid-19, a atual ministra da Saúde, na presidência da Fundação Fiocruz, foi um dos críticos mais ferrenhos críticos pela falta de providência das vacinas da Covid-19, nas mãos das transnacionais, pelo Governo Bolsonaro.  A própria Fiocruz que ela dirigia produziu vacina Astrazeneca em convênio com o Laboratório britânico. 

              Na cadeira de ministro da Saúde, a Nísia as coisas não acontecem tão facilmente, como ela imagina.  Há que compatibilizar a produção da vacina à necessidade de imunização da população, disse ministra Nísia Trindade.  Isto foi o que aconteceu na epidemia Covid-19.   As ideologias políticas, de qualquer lado, tanto da direita ou da esquerda, não pode ou não deveria prevalecer no trato das coisas públicas, sobretudo em saúde, educação e segurança pública.  

             Cuspir para cima, uma hora pode cair na sua própria cara, é como eu penso sobre o assunto presente.  E, aqui, fica o registro, para não ter dúvida, da minha admiração pela "competência científica" da Nísia Trindade, apesar de ela fazer parte do quadro de uma quadrilha de incompetentes. 

#  Denomina-se quadrilha, associação de mais de quatro pessoas

             Ossami Sakamori      

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