O ministro Paulo Guedes encaminhou ofício ao Congresso Nacional, propondo alteração do salário mínimo previsto para 2021 para R$ 1.088, propondo alterar o PLDO - Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano que vem. A LDO deveria ter sido aprovado no mês de julho, como acontecia todos os anos. O atraso se deve à pandemia "coronavírus".
No mesmo ofício apresenta os novos parâmetros econômicos para o próximo ano. A estimativa de crescimento do PIB ficou em 3,2%, com o PIB nominal atingindo R$ 7,811 trilhões. A inflação prevista para o próximo ano, o IPCA, ficou também em 3,2%.
O mais triste de tudo é que o "déficit primário" ou o "rombo fiscal", isto é dinheiro que falta para pagamento de despesas do governo, considerada a arrecadação de impostos e contribuições, está previsto em R$ 247,1 bilhões para o governo federal. Para esclarecimento, o "déficit primário" ou o "rombo fiscal", não inclui pagamento de juros da dívida pública.
Não é nenhum exagero afirmar que o Brasil está como aquela empresa em "recuperação judicial", onde a receita não cobre as despesas. Este quadro, não é de hoje. A crise econômica no Brasil começou em 2015, no governo da presidente Dilma e nunca mais recuperou. Durante, o mesmo interregno de tempo, os países do primeiro mundo cresceram em média 3,5% ao ano, no mesmo período.
Única saída que vejo para o Brasil recuperar o atraso destes últimos 5 anos, seria o País ter a ousadia de fazer investimento em obras públicas, tal qual já foi postado em matéria Plano "Ação pró Brasil!
Ossami Sakamori
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