Crédito da imagem: Folha
Segundo a Folha, Bolsonaro diz que desemprego é maior que o registrado pelo IBGE e disse ainda, acreditar que a taxa de desemprego no país é maior do que a divulgada. Tem razão o presidente da República, em parte. No primeiro trimestre, a taxa de emprego oficial foi de 12,7% com alta de 10,2% em relação ao quarto trimestre de 2018, somando 13,4 milhões de trabalhadores. O número de desempregado aferido pelo IBGE é o mesmo de outros países do mundo. A questão é outra. Trata-se da interpretação da estatística.
Segundo o critério do IBGE, não faz parte do número de desempregados, o número de pessoas sem emprego que "não saem à procura do emprego", por absoluta falta de perspectiva. Esta última categoria é denominado de "desalentados". O número de desalentados, segundo IBGE é de 4,7 milhões de trabalhadores. Soma-se a esses números, a taxa de subutilização da força de trabalho, que eu chamo de subempregados ou biscateiros, segundo o IBGE está em 28,3 milhões. Se somar a essas categorias, o número de pessoas que fazem parte do "Nem, nem" (Nem trabalham e nem estudam), a força de trabalho do País, a "marginalizada", chega a 50 milhões de trabalhadores. O número é espantoso se comparado ao número de trabalhadores com carteira assinada que é está em torno de 33 milhões de trabalhadores.
O presidente da República tem a mesma "sensação" que o povo brasileiro tem, de que o número de desemprego é muito maior do que divulgado pela grande imprensa. Certamente, a assessoria do presidente não leu a matéria deste blog do último dia 25/4, Brasil fechou 43 mil vagas de trabalho!, para inteirar-se com maior profundidade sobre o tema e instruí-lo corretamente. O erro não está na metodologia de aferição do IBGE. O erro está em não ter sensibilidade e conhecimento mínimo para interpretar as estatísticas levantadas pelo IBGE. Tem muitos "aspones" no Planalto ganhando muito e não fazendo nada.
Bolsonaro desconfia do número de desempregados apurado pelo IBGE.
Ossami Sakamori
Em querendo, poderão comentar sobre o tema, no espaço próprio, no rodapé desta matéria.
Segundo o critério do IBGE, não faz parte do número de desempregados, o número de pessoas sem emprego que "não saem à procura do emprego", por absoluta falta de perspectiva. Esta última categoria é denominado de "desalentados". O número de desalentados, segundo IBGE é de 4,7 milhões de trabalhadores. Soma-se a esses números, a taxa de subutilização da força de trabalho, que eu chamo de subempregados ou biscateiros, segundo o IBGE está em 28,3 milhões. Se somar a essas categorias, o número de pessoas que fazem parte do "Nem, nem" (Nem trabalham e nem estudam), a força de trabalho do País, a "marginalizada", chega a 50 milhões de trabalhadores. O número é espantoso se comparado ao número de trabalhadores com carteira assinada que é está em torno de 33 milhões de trabalhadores.
O presidente da República tem a mesma "sensação" que o povo brasileiro tem, de que o número de desemprego é muito maior do que divulgado pela grande imprensa. Certamente, a assessoria do presidente não leu a matéria deste blog do último dia 25/4, Brasil fechou 43 mil vagas de trabalho!, para inteirar-se com maior profundidade sobre o tema e instruí-lo corretamente. O erro não está na metodologia de aferição do IBGE. O erro está em não ter sensibilidade e conhecimento mínimo para interpretar as estatísticas levantadas pelo IBGE. Tem muitos "aspones" no Planalto ganhando muito e não fazendo nada.
Bolsonaro desconfia do número de desempregados apurado pelo IBGE.
Ossami Sakamori
Em querendo, poderão comentar sobre o tema, no espaço próprio, no rodapé desta matéria.
O aumento do desemprego será muito maior nos próximos anos devido ao avanço tecnológico!
ResponderExcluirAmigo, você sumiu do twitter, fiquei preocupada, tentei entrar na sua conta, mas não diz nada.
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