quarta-feira, 17 de julho de 2024

Brasil, a chacota internacional

 

A preocupação com contas públicas do Brasil ultrapassou a fronteira do País, sobretudo porque o seu  PIB - Produto Interno Bruto alcança a posição de 8ª economia do mundo, logo atrás do grupo de países conhecidos como G7, que baliza a situação econômica e financeira do mundo global.  

          O jornal francês, Le Figaro, replicado na revista Veja, lembra que o Presidente Lula, durante a campanha eleitoral de 2022, multiplicou suas promessas, fazendo investidores temerem as "despesas extravagantes", prometendo respeitar a "disciplina orçamentária".    No entanto, ainda segundo o jornal francês, os números do primeiro ano do governo, mostraram o aumento de 12,5% nos gastos públicos, que resultou no "déficit primário" de 2,1% do PIB, após o "superávit primário" de 0,5% em 2022.             Chama a atenção, ainda, o jornal Le Figaro, que o peso da dívida pública aumentou, passando para 88,1% do PIB e a "sustentabilidade" das finanças públicas passou a ser questionada.   As mesmas alertas tem sido constantes neste blog, porém, não tem ganho a devida importância sobre a "política fiscal" da dupla no comando na economia do País, a professora Simone Tebbet e advogado Fernando Haddad, respectivamente, ministra do Planejamento e ministro da Fazenda do atual Governo.

            Para reforçar a ideia de quão frágil a economia do País, a última notícia, de ontem, contada pelo ministro Fernando Haddad, de que a Diretriz Orçamentária de 2025 deverá prever um "Superávit primário"  de R$ 25 bilhões, que, certamente, será mais uma promessa do Governo Lula, com total "desrespeito" ao Orçamento Público, peça fundamental para gastos públicos de qualquer país minimamente responsável.   A mudança de denominação de "política fiscal" para o pomposo nome de "arcabouço fiscal" só serve para enganar o público leigo e por vezes, até ao público seleto de investidores institucionais.  

             O fato concreto é que a "política fiscal" do País, é desenhado, literalmente, "sobre as coxas" do Presidente Lula, pela dupla de comando da economia do País, com a nova denominação de "arcabouço fiscal" ao bel prazer do Presidente Lula, sendo os gastos públicos inchados com 38 ministérios e órgãos vinculados, sem  nenhum pudor, tal qual referido pelo jornal francês Le Figaro.  Como pode ver, o episódio já ultrapassou a fronteira do País, para a vergonha do povo brasileiro, que sustenta o Governo perdulário.  

            Ossami Sakamori

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