quinta-feira, 27 de junho de 2024

Os bonecos de marionetes do Presidente Lula

 

A notícia sobre os gastos do Governo federal não é boa, apesar da equipe econômica comandada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad e pela ministra do Planejamento, Simone Tebbet, tentarem mostrar ao mercado financeiro nacional e internacional, que as contas públicas estão caminhando na direção correta, dentro da previsão do "arcabouço fiscal", um termo inventado pela dupla, que quer dizer apenas "política fiscal", sob comando do Presidente Lula.    Ambos ministros, nada mais são do que os "bonecos de marionetes" manipulados pelos dedos do Presidente Lula.  

            O déficit primário, que nada mais é do que o "dinheiro que falta" para cobrir as despesas do Governo federal, no mês de maio marcou o segundo pior desempenho para o mesmo mês, desde que o Tesouro Nacional começou registrar os dados em 1997, perdendo apenas para o resultado do mês de maio de 2020, o ano que o País atravessou a pandemia da Covid-19, onde a arrecadação caiu drasticamente em função da inatividade da economia no Brasil e no mundo global. 

              No mesmo período de 2023, já na administração do Governo Lula, o déficit primário, foi de R$ 45 bilhões.  No entanto, o que chama atenção é que a receita líquida que aumentou em R$ 13,5 bilhões, enquanto as despesas subiram R$ 27,7 bilhões, fazendo comparação com o mesmo mês de maio de 2023.   O aumento de despesas do Governo federal, desproporcional, para cima, em comparação com os números do atual Governo, no mesmo período, significa que o ano de 2024, deverá, novamente, terminar com o "déficit primário" ou o "dinheiro que falta" para pagar as próprias despesas, excluído o pagamento de juros da dívida pública. 

           O País, só não quebra porque tem o poder de "emitir moeda" ou emitir títulos do Tesouro Nacional, sem nenhum respaldo ou "garantia" da solvência.  Enquanto, isto, o Banco Central, com sua política monetária tenta "segurar" a inflação, com taxa básica de juros Selic muito além da meta de inflação do BC, que é de 3% ao ano.   Porém, há um perigo iminente, para a manutenção do poder de compra do "real", quando o Presidente da República e os ministros da área econômica, tentam se meter na política monetária do Banco Central.   

            Sem querer fazer crítica à condição pessoal do Presidente Lula, de ser um "analfabeto funcional", o Brasil não pode ser administrado como um  "boteco de esquina", onde não há nenhum critério técnico para política fiscal do Governo federal, muito menos de uma delineada política econômica que oriente os investidores nacionais e internacionais a realizarem os investimentos produtivos, criando empregos e renda para a população brasileira.    

             Certamente, a culpa da situação não é somente do Presidente Lula, mas sobretudo da classe política e os empresários da Faria Lima, de ficarem apenas o "bajulando", sem o mínimo de pudor.   Cadê as manifestações da FIESP e do CNI, cobrando posições, que este insignificante comentarista, o faz com veemência que o assunto merece. 

            Ossami Sakamori

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