sábado, 8 de junho de 2024

Melhor com Fernando Haddad do que sem ele

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá deixar o Ministério da Fazenda, nos próximos meses, segundo minha avaliação.  Em entrevista para o pequeno grupo de analistas econômicos, ele reforçou a preocupação com o aumento nos gastos na Previdência e Assistência social e que o ministério do Planejamento e ministério da Fazenda, tinham estudos para conter as despesas obrigatórias, fato que já foi discutido em entrevista pela ministra do Planejamento Simone Tebet e  o secretário do Tesouro Nacional, o auditor Rogério Ceron, anteriormente.

           Bem, isto é o pano do fundo.  O principal motivo, na minha opinião, é de que o ministro da Fazenda, está vendo o seu poder se esvair das suas mãos.   A essa altura, o seu "arcabouço fiscal", que nada mais é do que a "política fiscal", literalmente, está sendo jogado no "lixo".   A essa altura, a taxação dos "super ricos", um projeto dos sonhos dele, está sendo colocado na "geladeira", para alívio dos grandes investidores e dos empresários produtivos que movimentam a economia do País, apesar do País não ter uma política econômica que oriente o direcionamento dos investimentos no País.   

            Se, antes, com o Fernando Haddad no Ministério da Fazenda,  os investidores institucionais tinha alguma noção do rumo da economia do País, "certo ou errado", nos últimos dias, vemos o Presidente Lula dando suas "cartadas" na economia do País, com recriação do Orçamento de Guerra, onde não há limite de gastos públicos, podendo variar, na minha opinião, de R$ 25 bilhões a R$ 500 bilhões.   Assim sendo, o ano de 2024 deverá terminar com o "déficit primário" acima do que foi no ano de 2023, de R$ 249 bilhões.  Lembrando que no cômputo do "déficit primário" não conta os serviços da dívida pública, como juros vincendas da dívida pública. 

           Na minha opinião, de analista amador da macroeconomia, o País se encontra na posição de "melhor com Fernando Haddad" do que sem ele.   Deixar a condução da economia do País nas mãos da equipe do Palácio do Planalto, é uma situação de "arrepiar" qualquer analista econômico/financeiro.  A última investida do Presidente Lula, foi a "importação equivocada" do arroz chinês.  Os produtores chineses agradecem.  Xiè xiè !

             Ossami Sakamori 

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