terça-feira, 18 de junho de 2024

Falta o essencial para Brasil ocupar o G7

 

A condução da macroeconomia de um país, não é para qualquer político, muito menos para os sem formação nas teorias econômicas que vigora nas políticas econômicas dos países que abocanham os maiores PIB do mundo.   Não é atoa que os países do G7, são prósperos e abocanham a maior parte do PIB mundial.  O Brasil, um país com dimensão continental, disputa a posição de maiores PIB do mundo com a Itália, uma pequena península do continente europeu, menor do que muitos estados do Brasil, na tentativa de fazer parte do grupo de "países ricos".   

            O Brasil é tocado ou administrado como um botequim de esquina, onde não há uma política econômica que oriente os empresários brasileiros e estrangeiros aplicarem os seus capitais, que tornem o País como potência mundial, com o seu próprio parque industrial, ao invés de depender, quase que exclusivamente da venda de  commodities, como agrícola e minérios, com pouco valor agregado.   

           Infelizmente, o País não tem um ministro da Fazenda com sólida formação em macroeconomia e nem tão pouco um ministro de Planejamento, cuja pasta já foi ocupado pelo emérito Roberto Campos, avô do atual presidente do Banco Central.  Basicamente, nos últimos cem anos, há apenas duas teorias macroeconômicas em destaque, a do John Maynard Keynes, o baluarte das "teorias macroeconômicas" e o do professor Milton Friedman, professor emérito da Universidade de Chicago, conhecido com sua "teoria liberal".

            O Governo federal, além de cuidar das finanças públicas, adotando uma política fiscal, consistente que busque o equilíbrio fiscal, além de, simplesmente, buscar "novas receitas" para tentar ao menos "zerar" o déficit fiscal, que nada mais é do que o "dinheiro que falta" para cobrir as despesas correntes do Governo federal, sem mesmo considerando o pagamento dos juros da dívida pública.  Diz a Folha de São Paulo, de hoje, que o Brasil vive um presidente, um partido e um ministro da Fazenda, vivendo uma "realidade paralela", aparentemente desconectado de questões terrestres.  

          Completa o comentário da Folha de São Paulo, de hoje, de que "não parece haver cálculo político mais sofisticado, maturidade estratégica e plano tático", se referindo a condução da economia do País, sem uma política fiscal equilibrada e muito menos uma política econômica que oriente os diversos atores da economia brasileira.

          Continuo a afirmar que o Brasil é administrado ou tocado tal qual um "botequim", sem o mínimo de critério técnico, muito menos de um plano de ocupar posição de destaque no cenário internacional, apesar de toda potencialidade que o Brasil possui.  Desta forma, vai ser difícil, no horizonte próximo, ver as "picanhas" nos freezers, restando apenas as "cachaças" nas prateleiras, a preferência do seu dono, o do botequim.

          Finalmente, digo eu, há razões de sobra para que o Presidente Lula, tenha sido convidado a descer de patamar na escadaria para as "fotos" dentre os dirigentes das maiores economias do planeta.   Quiçá, um dia, estaremos na foto no degrau superior, para as fotos do G7, pelo merecimento e não pela esperteza.  

            Ossami Sakamori

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