sexta-feira, 17 de maio de 2024

Viva, mineradoras brasileiras!


Enquanto o Presidente da República, Lula da Silva, digladia com o governador do Estado de Rio Grande do Sul, quem fica com o "espólio" dos estragos causados pelas chuvas torrenciais que abateu o extremo sul do País, cujas questões econômicas dependem sobremaneira de uma política econômica que oriente os investidores nacionais e estrangeiras, o subsolo brasileiro está sendo "vendido" e "dilapidado" pelas empresas transnacionais.  

           No nordeste mineiro, precisamente, na região de Araçuaí, está em plena atividade a exploração do minério donde se extrai o "lítio", elemento essencial para fabricação de baterias de automóveis elétricos, sobretudo.  O lítio é abundante nos nossos vizinhos, Peru, Chile e Bolívia, essencialmente.  A mineradora em referência, é uma canadense, Sigma Lithium, listado na Bolsa de Toronto.  Faltou brasileiro de "visão" e de "culhão" para encarar os investimentos na área de "metal branco", que será promissor para as próximas décadas. 

            Mais recentemente, a Forbes & Manhattan ou a BHP, a maior mineradora do mundo, um grupo anglo-americano, conseguiu licença do governo de Amazonas, para explorar o potássio, na área indígena, denominada de Autazes.  A empresa subsidiária no País, se denomina Potássio do Brasil.   Há notícias de que o grupo Blairo Maggi, tenta entrar como sócio minoritário da nova mineradora, apenas, como sinal de boa vontade pela transnacional.   

           Ainda, na área de mineração, o Ministério Público Federal, no Pará, pediu à Justiça para anular o contrato de concessão de minério de ouro, um projeto bilionário, para exploração do metal mais precioso do mundo, pela canadense Belo Sun.  O projeto bilionário ou de trilhões, se situa no local denominado de Volta Grande, no rio Xingu.  Isto é um completo "escárnio" para com as mineradoras brasileiras.  

            A boa notícia, no meio de tantas ruins para o capital nacional, coisa recente, o Consórcio Brasil, composto pelo CSN (16,30%), Litel (fundos de pensão) com 10,43%, grupo Opportunity com 5%, associado com Sweet River (Nations Bank) com 5% das ações, totalizando 41,73%, adquiriu as ações da Vale S/A ou a nossa velha conhecida, Vale do Rio Doce.   Dentro deste contexto, o Presidente Lula, quer fazer nomeação política do Guido Mantega para Presidência da Companhia.   Isto, tudo, falo da indicação política, é uma verdadeira afronta aos investidores brasileiros.

             Que o recente exemplo da Vale sirva para outras mineradoras estrangeiras, com valores estratégicos para o País, como o lítio, o potássio e o ouro, este último como alternativa para "reserva cambial" do País. 

             O Brasil precisa acordar, antes que o País sejam "vendidos" aos investidores supra nacionais, as nossas valiosas "reservas minerais estratégicas" para a sobrevivência e autonomia do País.   Falta de espírito de brasilidade aos dirigentes políticos do Brasil.

              Viva, mineradoras brasileiras!

              Ossami Sakamori 

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