sexta-feira, 27 de setembro de 2024

A vocação do Brasil

 


As disputas políticas partidárias tem levado o Brasil ao atraso econômico, financeiro e tecnológico, infelizmente.   Esta visão que vai de esquerda à direita só existe na cabeça dos políticos profissionais, que vivem dos cargos públicos para a sua ascensão financeira e social.  Ao contrário, os políticos deveriam ser instrumentos para promover o País, com extensão territorial, uma das maiores do mundo e população ordeira e trabalhadora, na sua maioria.   O que ocorre no Brasil é o inverso, o povo servindo os políticos de plantões.  Isto fica visível nas épocas de eleições.  

            Os políticos brasileiros, de todas matizes, ideologicamente, de direita à esquerda, tentam fazer a população crer que as suas ideologias, as dos políticos, é que levam o País ao desenvolvimento sustentável, o que na minha  visão, é uma inversão de valores, uma visão equivocada.   Ao contrário, dos pensamentos dominantes dos políticos brasileiros, o Brasil, com vasta extensão territorial e sua localização geográfica, entre linha do equador e uma linha imaginária, a do trópico de capricórnio, à latitude 23º26'12" ao sul do planeta Terra, com florestas e campos propícios para produção agrícola e pecuária, uma das maiores do mundo, perdendo tão somente para os Estados Unidos, localizado no hemisfério norte.    

            O Brasil tem "vocação" para ser uma das maiores potências econômicas do mundo, com 212 milhões de habitantes, localizado no clima temperado, com riquezas naturais como minério de ferro e metais nobres como o lítio, em abundância.   Apesar de atraso no tempo, o País possui uma boa estrutura de ensino superior, o suficiente para formação de mão de obra, requisitada pelas empresas do Primeiro Mundo, como as do Japão, dos Estados Unidos e da União Europeia.   Só não temos "talentos" e "capitais" que fixem a população "escolarizada" no próprio País.

              Infelizmente, os políticos de plantões do País, se preocupam, apenas, em exercer o poder político, como se este fosse a única forma de promover o desenvolvimento econômico do País, com "vocação" de "crescimento sustentável".   Os políticos só lembram dos eleitores a cada período que antecede às eleições para escolha dos representantes do povo.  

             Votando ao assunto da situação do País, podemos afirmar que há uma "lacuna" de iniciativas no campo econômico, para exercer plenamente a vocação econômica do País, com adequada "política econômica", clara e consistente que atenda os anseios do capital produtivo nacional e capital estrangeiro, que apliquem os seus recursos no setor produtivo brasileiro.  

             Infelizmente, os nossos dirigentes, os "donos do poder", tem visão "míope", que mal conseguem enxergar os seus próprios umbigos.  Apesar deste, já ter ultrapassado o período produtivo da vida, espero que "quem manda no País" façam despertar a "vocação" extraordinária que o Brasil possui, a de ocupar um lugar como "player" importante do mundo econômico global.   Ou continuamos como um simples fornecedor de matérias primas aos países do Primeiro Mundo,  como já fazia no século passado.    

            A decisão da mudança está em cada um de nós!

             Ossami Sakamori 

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Acorda, povo brasileiro !

 


A imagem mais recente do satélite, monitorado pelo INPE mostra a real situação da onda de calor que ocorre no  Brasil.  A imagem mostra a onda de calor tomando conta das regiões do norte ao centro oeste brasileiro, que atinge, também, à região que corresponde aos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.   Nem as frentes frias foram capazes de livrar  a região sul do atual fenômeno climático.

            A onda de calor acompanha sobretudo o efeito do fenômeno El Niño que abrange as mesmas regiões consideradas, exceto os estados do extremo sul.  Esta situação, já era previsto pelo INPE, sobretudo pelo efeito do El Niño, já manifestado por este blog, por inúmeras vezes, desde 31 de março, sem que o Ministério do Meio Ambiente, sob comando da ministra Marina Silva, tenha chamado atenção da população da provável mudança climática neste período, na saída do inverno no País.  

           Enquanto o Presidente Lula, na reunião anual da ONU, tenha chamado atenção para as mudanças climáticas do planeta Terra, o Brasil vive no meio de queimadas, de norte ao sul e de leste a oeste.   Ainda, para agravar a situação das queimadas, o INPE prevê melhora da situação das secas apenas com a chegada do período de chuvas, que acontece anualmente, à partir do final do mês de novembro.    Até lá, os brasileiros deverão acostumar-se com as mudanças climáticas, que já era prevista desde mês de março, até o próximo período de chuvas no final do ano.  

            O governo Lula, apesar de ter criado Autoridade Climática, sem titular ainda, com verba inicial de R$ 512 milhões, insuficiente diante da necessidades para "apagar o incêndio".   Infelizmente, a ministra Marina Silva, que sempre fazia comparação dos números de queimadas com as do Governo Bolsonaro, não tem mais referência a não ser dos números da sua própria gestão.

           Já vou avisando à população, sobretudo aos que lidam com os agropecuárias, de que o período de chuvas, só ocorrerá na segunda quinzena do mês de novembro, segundo agências de monitoramento do clima no território brasileiro.    A cogitada implantação do horário de verão, em estudo pelo Ministério de Minas e Energia, terá pouca ou nenhuma influência sobre a mudanças climáticas em questão.

            Acorda, povo  brasileiro!

            Ossami Sakamori   

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

O discurso do Lula na ONU

 

Presidente Lula fez discurso de abertura da reunião anual que ocorre na sede das Nações Unidas em Nova York.   Pela tradição, desde a sua criação como organismo internacional, condicionou-se que a abertura da reunião anual caberia ao Brasil.  A primeira reunião foi feito pelo chanceler brasileiro Osvaldo Aranha em 24 de outubro de 1945, na cidade de São Francisco, Estados Unidos. 

            Foi, também, na sessão que presidiu a Assembleia Geral das Nações Unidas que aprovou a Resolução 181, que ficou conhecida como Plano de Partilha da Palestina, que estabeleceu a criação do Estado de Israel, em 1947.  Pela tradição, convencionou-se que a reunião de abertura da Assembleia Geral da ONU seria feita pelo Presidente brasileiro, sem desmerecer nenhum outro mandatário de outros países membros, da Organização.

            Presidente Lula fez discurso de abertura, chamando atenção para alguns pontos que são assuntos em discussão no mundo presente, como preservação do meio ambiente e guerras entre países que ocorrem nos quatro cantos do planeta.   Foi um discurso "padrão", certamente. orientado pelo seu chanceler informal, Celso Amorim, sem perder a oportunidade de citar dentro do discurso padrão, de acabar com a fome do mundo.   

             O Presidente Lula, sempre se acha o divisor de água dentre os países do mundo, chamando atenção para a preservação do meio ambiente, com vista à COP 30 que se realizará em Belém, em novembro do ano que vem.    Fez, também, duras críticas aos conflitos que ocorrem na região da palestina, desde a criação do Estado de Israel, em 1947.  Presidente Lula quer ser protagonista nos conflitos que ocorrem entre Israel e palestinos, criando antagonismo desnecessário para com o Estado de Israel.  

              Quanto à defesa do meio ambiente, o discurso do Presidente Lula, chega a ser um disparate, um ridículo, em razão de, neste momento, o País se encontrar em situação de maior queimada das últimas décadas.   O Brasil, infelizmente, não serve de exemplo para preservação do meio ambiente, a ponto de chamar atenção dos outros países do mundo global.   Precisamos, antes, fazer lição de casa. 

              Em reuniões privadas, o Presidente Lula defendeu a criação de impostos para "super ricos", uma invenção do seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad.   Esquece o Presidente brasileiro de que um discurso desse tipo afugenta os investidores estrangeiros à fazerem os seus investimentos produtivos, cujo capital financeiros são dos "super ricos".   Fala-se em tarifa de 2% sobre os capitais investidos, diretamente ou via mercado de capitais.   

            O discurso do Presidente Lula, parecia estar direcionado para o seu público interno, os eleitores brasileiros de baixa renda.  Infelizmente, o Presidente Lula está totalmente dissociado do mundo global, onde o capital financeiro é transnacional. 

           Ossami Sakamori 

domingo, 22 de setembro de 2024

Últimos acontecimentos da economia no Brasil

 

Hoje, vou tomar um pouco do tempo de vocês para relatar o resumo do que ocorreu nos últimos dias, com referência à "política monetária" implementado pelo Banco Central e com reflexo na insipiente, sem sabor, da "política econômica" do Governo Lula.  

          Na quarta-feira passada, o COPOM - Comitê da Política Monetária do Banco Central ajustou a taxa Selic, que baliza os juros pagos pelo Governo federal, pelas dívidas do Tesouro Nacional.   A taxa de juros, que vigora desde quinta-feira última foi definido em 10,75%, com aumento de 0,25% sobre a taxa Selic que vigorava até então.   Para quem está chegando na área econômica e financeira, a taxa básica de juros, a Selic, baliza os novos empréstimos ou renovação de antigos das dívidas do Tesouro Nacional.   

         A taxa básica de juros Selic tem sido instrumento principal para o controle da inflação no País, assim como acontece em principais países do mundo ocidental.    Coincidentemente, o FED - o Banco Central americano, no mesmo dia, reduziu a taxa básica de juros em 0,25%, no sentido inverso do Brasil.   Ainda assim, nos Estados Unidos, a taxa básica de juros é uma das mais alta das últimas décadas.   A diferença do Brasil e dos Estados Unidos é que aquele país detém cerca de 28% do PIB mundial e o Brasil ocupa a oitava posição no "ranking" do Produto Interno Bruto (PIB) global.

            O Banco Central do Brasil baliza a taxa básica de juros Selic, baseado na inflação futura.  Segundo estimativa do Banco Central, o IPCA, que mede inflação, deve terminar o ano de 2024, em 4,22%, acima da meta (objetivo) de 3%.  O mesmo Banco Central prevê o crescimento do País para este ano em 2,23%, abaixo do desejado.   Apesar da crítica do Presidente Lula, o Banco Central, com o atual ou com o novo presidente não deve fugir da "política monetária", que até este momento tem sido de competência. 

              Se o Presidente Lula agir com competência, na administração das contas públicas, a taxa de juros Selic deve terminar o ano com mais um aumento de 0,25% sobre atual taxa, terminando o ano de 2024, com Selic em 11%.  No entanto, o mercado financeiro espera taxa Selic terminando o ano em 11,25%, o que acho um exagero, considerado os demais números da economia brasileira. 

            Os demais números, tanto da previsão de crescimento econômico e da previsão de número de desempregos no País, tem sido positivo.   Para que a previsão positiva da economia confirme, é condição de que os ministros da área econômica, Simone Tebet do Planejamento e Fernando Haddad da Fazenda, se comportem dentro das metas pré-estabelecidas no Orçamento de 2024.   É aqui é que mora o perigo, na minha opinião.  

            Os eventuais reflexo proveniente das secas e das queimadas, só serão sentidos nos resultados econômicos do ano que vem.   Ficaremos atentos para o assunto, sobre secas, que serão objetos de comentários aqui, nos próximos meses. 

              Ossami Sakamori      

             

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Situação das secas no Brasil

 

Crédito da imagem: revista Veja

O que se vê no mapa acima, extraído da tradicional revista Veja, retrata bem a situação das secas no Brasil.  Só a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não enxerga a situação da seca e das queimadas que devasta o País de norte ao sul.   Ela monitora, da "sala de situação", a maior crise de seca do País, decorrente, sobretudo do efeito El Niño, que acontece todos os anos, nesta época do ano, com maior ou menor intensidade.   Já no dia 31 de março deste ano, este blog postou matéria sobre a possibilidade da ocorrência das severas secas no Brasil, conforme a matéria  "Brasil passa pela Amazônia".  

            Segundo o Atto (Observatório científico, fruto de parceria entre Brasil e Alemanha), que utilizam torres de grande altura para medições da atmosfera da Amazônia, a umidade do ar, levando em conta a média dos valores mínimos em setembro, a uma altura de 81 metros e levando em conta atingiu as medições feitas pelos cientistas nos últimos 10 anos, de 2014 a 2023, todos os valores estão nos "extremos", para o mesmo mês de referência, em torno da área da torre. 


           Ainda, em sobreposição aos estudos feitos pelo Atto, o INP - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais,  alertava, também, pela ocorrência do efeito do El Niño, que poderia trazer consequências de secas em grande parte do território brasileiro, notadamente na região da bacia Amazônica e de seus afluentes, que ocupam uma grande parte do território brasileiro.  

           Com incêndios acontecendo em todo o território brasileiro, com exceção da região sul,  que sofre com as ocorrências do outro fenômeno, o proveniente da La Niña, que já devastou o estado do Rio Grande do Sul, no último mês de maio, alertavam a vulnerabilidade do território brasileiro diante de fenômenos climáticos extremos.  Enfim, o Brasil não aprende, mesmo tendo à frente da Pasta de Meio Ambiente, uma ambientalista que se acha mestre no assunto.    

           Os problemas climáticos de hoje, são as queimadas que ocorrem nas regiões indicadas no mapa do topo da página, de norte ao sul, devastando grande parte dos biomas, a Amazônia, pantanal, cerrado e parte do semiárido.  O ministério do Meio Ambiente, sob o comando da ambientalista Marina Silva, não sabe o que faz, com as queimadas que ocorrem de norte ao sul.   Foi necessário intervenção do ministro Flávio Dino do STF, para destinar verba de emergência de R$ 512 milhões para enfrentamento das queimadas, valor que, de antemão, sabe que é hipossuficiente  diante do tamanho do catástrofe que estamos a vivenciar.  

           Para completar o tamanho dos problemas decorrentes das queimadas, os governadores das áreas afetas, foram ao Palácio do Planalto, pedir socorro financeiro e e logístico para tentar debelar as queimadas nos seus estados.  O que se sabe é que os governadores, nem sequer foram atendidos pelo Presidente Lula, deixando o problema das queimadas para a nova comandante da Autoridade Climática do País, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.   Os governadores voltaram de mãos abanando, com encargos de resolverem situação de queimadas nos seus estados.

              De concreto, o que se sabe é que a ministra Marina Silva tem R$ 512 milhões, destinada pelo ministro do SFF para enfrentamento das queimadas em todo o território nacional, afetado pelas queimadas.  Os governadores das áreas, que foram ao Planalto pedir socorro financeiro, estão voltando de "mãos vazias".    Isto mostra o "descaso" do governo federal com as severas secas, a pior das últimas décadas e muito menos das "queimadas" das poucas florestas que o País ainda possui.   

        Diante do descaso dos governos de plantões, resta aos pobres brasileiros, abandonados que estão pelos, fazerem as orações ao São Pedro, em procissão, para que este mande as chuvas, como se faziam nos meus tempos de infância.

            A chuva só vai chegar em novembro!

            Ossami Sakamori   


quarta-feira, 18 de setembro de 2024

O jogo político da Marina Silva


Sem nenhuma notícia nova para comentar, a não ser o que a grande imprensa estampa nas primeiras páginas na edição de hoje, dia 18 de setembro, quarta-feira.  A grande notícia é a destinação de R$ 512 milhões, mandado liberar pelo ministro Flávio Dino do STF, recurso destinado para as queimadas que ocorrem no País, de norte ao sul e do oeste ao leste.  Nem é preciso ser expert no assunto que os recursos são insuficiente para "oceano" de necessidades.

             Literalmente, a fumaça tomou conta do País, como ocorre em menor intensidade na mesma época do ano, nas mesmas regiões de ocorrência, de hoje.   Única diferença entre as ocorrências, de ontem e de hoje, que são recorrentes, é a intensidade e a abrangência das queimadas.   A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, aparentemente, foi pego de surpresa, de um fenômeno que o INPE, órgão vinculado ao Governo federal, desde abril deste ano, vem alertando sobre o fenômeno da seca, de que seria atípica neste ano, devido, sobretudo ao efeito do fenômeno El Niño, que ocorre em maior ou menor intensidade, todos os anos neste período. 

            A ministra Marina Silva, quer monitorar o combate às queimadas, que na opinião dela tem origem criminosa, do seu gabinete em Brasília, denominada por ela como "sala da crise",  para se sentir "dona da situação".   Esquece a ministra do Meio Ambiente, de que a previsão da seca intensa já era previsto desde mês de abril pelos órgãos técnicos do Governo federal, como INPE, sobretudo em função do efeito El Niño.   O próprio órgão do Governo federal, previa e prevê que o efeito da seca na região, que estende pela Amazônia, pantanal, cerrado e região de agreste nordestino, neste ano, deverá se estender até a chegada das chuvas, prevista na segunda quinzena de novembro.  

            O Governo federal, não está preparado para o enfrentamento de fenômeno decorrente do El Niño,  que afetará o período de plantio da safra de verão, que deveria ocorrer neste mesmo período.   O fenômeno atípico, previsto pelos órgãos de monitoramento do Governo federal, para este ano, 2024, não está devidamente avaliado e monitorado pelo Ministério da Agricultura e muito menos pelo Ministério do Meio Ambiente.   

            O País, invariavelmente, corre atrás do prejuízo, sempre, em descompasso com os fenômenos naturais, alertados pelos órgãos técnicos do Governo federal.   As necessárias providências, vem, sempre, em descompasso com as necessidades, como as que estamos a assistir com as queimadas em quase todo o território brasileiro, exceto no sul do País, que enfrenta a "massa polar" na direção contrária.

       No próximo dia 20 de setembro, o Presidente Lula, vai fazer o discurso de abertura da Reunião anual da ONU, honrando a abertura da I Reunião do Organismo, feito pelo chanceler Osvaldo Aranha, no dia 10 de janeiro em 1946.  Presidente Lula quer citar como positivo o enfrentamento das queimadas no Brasil, feito pelo seu Governo.  

             Ossami Sakamori              

  

domingo, 15 de setembro de 2024

Clima, o pior está por vir !

 

O Governo federal anuncia criação da Autoridade Climática, promessa da campanha presidencial de 2022, que estava engavetado na Casa Civil, conforme notícias da Folha de São Paulo, de hoje.  O anúncio foi  feito pelo Presidente Lula, na sua viagem ao estado de Amazonas nessa semana, em meio à grave queimadas que assolam o País de norte ao sul.  

          Na minha visão, o novo órgão anunciado é mais um "factoide" criado pelo Presidente Lula, na tentativa de amenizar a situação catastrófica que envolve o País de norte ao sul e de oeste a leste, com queimadas descontroladas em todos biomas,  Amazônia, pantanal e cerrado, atingindo região de cariri.   Na falta de presença do Ministério do Meio Ambiente, Ibama, Funai e ICM Biodiversidade, órgãos vinculados ao Ministério do Meio Ambiente, atuante, no combate "efetivo" do desmatamento e queimadas, tão criticado pela própria ministra Marina Silva e sempre comparando os números apresentados da sua gestão com os do Governo passado.     Marina Silva não tem para onde "correr".  Os fatos apresentados pelas queimadas em todo o País todo, terão que assumidas pelo Ministério do Meio Ambiente. 

         A última imagem fornecida pelo INPE, mostra o avanço das frentes secas, de oeste no sentido leste, abrangendo, sobretudo as regiões produtivas do setor agropecuário, que responde com cerca de 1/3 do PIB brasileiro.  Pelas imagens fornecidas pelos órgãos de monitoramento brasileiro e dos órgãos internacionais, confirmam as previsões feitas pelos órgãos de pesquisas, desde último mês de abril, conforme a matéria deste blog "Amazonia" no dia 31 de abril, portanto, há mais de 4 meses.    

          Além da alerta dada no mês de abril, o assunto sobre a influência do efeito "El Niño" foi, insistentemente, aletada feitas pelos próprios órgãos do Ministério do Meio Ambiente, conforme a nossa matéria: "O efeito El Niño está chegando" no dia 13 de junho, portanto há mais de 90 dias.   As alertas foram dadas pelos órgãos de monitoramento como INPE e monitoramento em convenio com órgãos de pesquisas internacionais. 

 

           O País possui instituições científicas preparadas e em convênio com instituições internacionais, para monitoramento, "on line" das situações climáticas "críticas", com antecedência, o suficiente, para evitar as piores situações que o País tem presenciados, pelo menos, nos últimos 6 meses.    O que estamos presenciando, hoje, sobre "as queimadas" é apenas "aviso" de que as piores secas estão por vir para os próximos meses, até chegar o período de chuvas que se inicia na segunda quinzena de novembro, todos anos.  Não será diferente, neste ano.   A alerta, serve para o setor produtivo do agronegócio, que deveria seguir as recomendações do órgãos científicos do que "palpites" da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e por um contingente de "sangue sugas" que se alojam em órgãos governamentais, a mais nova a Autoridade Climática, que certamente, será mais uma redundância da  incompetência e absorvedor de recursos públicos.

             Ossami Sakamori

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Prenúncio de uma grave crise no setor agropecuário


Esta imagem do topo, vocês não verão nos próximos meses, em função das secas em todo território nacional, devido sobretudo ao efeito do El Niño, fenômeno que ocorre todos anos, com maior ou menor intensidade.   O efeito El Niño é o fenômeno que ocorre com aquecimento do Oceano Atlântico com ventos na direção ao continente sul americano, que ao encontrar o obstáculo da Cordilheira dos Andes, retornam ao continente sul-americano, notadamente no Brasil. 

            Já no final de março, as entidades que monitoram o clima no planeta, já alertavam do efeito do El Niño, que neste ano, poderia vir com maior intensidade do que o normal.  A matéria foi reproduzida por mim em 31 de março com o título "Brasil passa pela Amazônia".  O que estamos vendo já estava previsto pelos cientistas brasileiros e estrangeiros, conforme outra matéria minha "Efeito El Niño está chegando" de 13 de junho.

           Nos últimos dias, ainda no início de setembro, o Brasil está vendo as queimadas acontecerem de norte ao sul e de leste a oeste.  Dentro da situação catastrófica, prevista pelos cientistas e alertado por mim, neste blog, a ministra do Meio Ambiente, Mariana Silva, culpa os incêndios que acontecem nos biomas Amazônica, cerrado, pantanal e na região do agreste nordestino, aos supostos atos criminosos, que, segundo a ministra estão ateando fogo no País.  O fato concreto é que, o Ministério do Meio Ambiente, não tem nenhum plano para enfrentamento da crise atual, senão deslocamentos de algumas brigadas de incêndio para tentar conter a situação quase incontrolável e esporádico cessão de avião tanque pela Força Aérea brasileira.   Enfim, a situação das queimadas no Brasil está incontrolável, até que venha o novo período de chuvas.   Ainda, segundo entidades científicas do País, a situação só terá melhora com o período de chuva, que ocorrerá somente no final do mês novembro.   

           A realidade dos fatos é que o Governo do Presidente Lula vem sendo alertado pela ocorrência de secas severas neste período, pelos próprias entidades de sua jurisdição.  Para a ministra Marina Silva, só resta comparar as áreas queimadas com a estatística do seu próprio período governamental.    O Presidente Lula está sendo alertado, espero, pelo ministro da Agricultura da situação caótica que o País está a adentrar.   O período de chuva, só virá no final de novembro, para desespero e preocupação do setor agropecuário.   


           Não sou do setor agropecuário, mas sei de que o plantio dos principais commodities agrícolas acontecem nos meses de agosto a setembro, cuja colheitas acontecem de novembro a abril.   Pela previsão da meteorologia, já pode prever a "quebra" da safra de verão, reduzindo drasticamente o volume de exportações, essenciais para o crescimento sustentável do País. 

             Há falta de seriedade nos tratos com a produção e excesso de "holofotes" quando se trata do meio ambiente, sufocando o setor produtivo do agronegócio.   Ambas personagens, focos desta matéria, estão mais preocupados com a "notoriedade" à espera de "prêmios" de reconhecimento pelas entidades internacionais do que com a expansão do setor agropecuário brasileiro, que contribui significativamente com a receita em exportações de commodities.   

           Ossami Sakamori 

domingo, 8 de setembro de 2024

Edmundo González recebeu "asilo político" da Espanha

 

O opositor ao atual presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, o supostamente eleito nas ultimas eleições presidenciais na Venezuela, o Edmundo González,  saiu do país, após o governo da Espanha ter concedido "asilo político" ao supostamente eleito nas últimas eleições presidenciais, para não correr o risco de ser preso.   O ministro de Assuntos Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, confirmou a concessão de asilo político ao opositor do Nicolas Maduro. 

          Segundo a grande imprensa, o governo de Venezuela  concedeu o "salvo-conduto" necessário para o bem da tranquilidade e da paz política do país, endossado pelo governo Venezuelano.      Segundo, o chanceler espanhol, o Edmundo González embarcou em um avião da Força Aérea da Espanha e destacou:  "O Governo da Espanha está comprometido com os direitos políticos e a integridade  física de todos os venezuelanos", destacou o ministro espanhol na publicação na sua rede social.    O Governo brasileiro não se manifestou sobre o assunto, até este momento.  

            Não se sabe, até este momento, o destino da líder da oposição, Marina Corina Machado e nem tão pouco o paradeiro dela.  Na véspera, a Marina Corina Machado, fez apelo dramático para o Presidente Lula se manifestar sobre o episódio das últimas eleições em Venezuela.   Presidente Lula, aliado do presidente Nicolas Maduro, ficou totalmente "ausente" ao episódio que ocorreu na vizinha Venezuela,  numa demonstração clara do seu posicionamento político favorável ao atual presidente venezuelano.   

            Infelizmente, o Presidente Lula tem tomado posições contrárias à democracia praticada no ocidente, demonstrando claramente, a sua preferência pessoal aos regimes considerados de "esquerda" do mundo contemporâneo.  


         Gostaria muito de saber o destino da Marina Corina Machado, a "mentora" e líder da oposição ao regime do Nicolas Maduro, cujo apelo ao Presidente Lula, para interferir na situação institucional da Venezuela, não tenha merecido a devida atenção e importância ao menos no contexto do continente sul-americano.   Pela falta de iniciativa do Presidente brasileiro, há de supor o seu franco favoritismo ao regime do presidente venezuelano.  
            Infelizmente, fazemos parte de um país com potencial econômico, um dos maiores do mundo, mas, com políticos que comandam o País de direita à esquerda, literalmente, os "bundas moles", que aderem a qualquer movimento político do continente sul-americano aos seus interesses privados.  Falta brio do povo brasileiro, sobretudo daqueles que se acham representante deste povo aguerrido, do qual presumo fazer parte dele.   Muitos comungam com o mesmo ideal, porém, temem represálias em seus negócios privados.  

             Ossami Sakamori    

sábado, 7 de setembro de 2024

Deus é brasileiro !

 

Serei breve, nos comentários de hoje.  As pessoas se incomodam com a maneira que eu trato os assuntos do País, com maior realismo possível.   Vender otimismo é com o Presidente da República, que enxerga o País sob o ponto de vista de um sindicalista do ABC paulista.  No entanto, a realidade do Brasil, sob ponto de vista da preservação dos biomas importantes como Amazônia, pantanal, cerrado e zona do agreste nordestino, é com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.  Exatamente, onde o "perigo" mora.  
            Nos últimos dias, temos assistidos pela rede de TV, as queimadas e ou incêndios em áreas como pantanal e cerrado.  Muitos destas ocorrências são fenômenos naturais que ocorrem, em maior ou menor grau, nesta época do ano.  As ocorrências deste início de verão são exacerbadas com o fenômeno que ocorre nesta época do ano, o efeito El Niño.   Tudo isto está sendo monitorado pelo INPE, via satélite e auxiliado com os dados fornecido pelas estações meteorológicas espalhados de norte ao sul do País.  
           O assunto sobre a possível ocorrência da seca na região Amazônica, já foi tema deste blog no final do mês de "março", cuja alerta já fora feita pelos órgãos do governo federal como o INPE.   A alerta era, já no mês de março, de uma ocorrência de secas na bacia Amazônica, englobando demais bacias da região como dos rios Araguaia, Tocantins e dos rios que cortam o pantanal do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.  

         
         Com as queimadas acontecendo de norte a sul, o Ministério do Meio Ambiente, comandado pelo ambientalista, Marina Silva, afirma que as "queimadas" ocorridas nos últimos dias, eram de origem criminosa, como se as devastações de canaviais da região sudeste tivessem "mãos" dos próprios proprietários de terras.   A ministra do Meio Ambiente, não tendo referência para fazer comparações de queimadas com as do "governo anterior", põe culpa nos fazendeiros pelas últimas ocorrências.    
            A ministra do Meio Ambiente, não tendo a quem colocar a culpa, assiste "passivamente" as secas no alto Solimões,  cujo tema foi, igualmente, tratado por este blog.  As secas do alto Solimões, são as piores dos últimos anos, sendo que o período de seca da região, só vai terminar nos fins de novembro com a chegada do período de chuvas na região.   Haja coração para aguardar que as chuvas cheguem à região.
            Enquanto os socorros dos governos não chegam, as espécies de peixes extremamente dependente das cheias dos rios da região, padecem, comprometendo o meio de sobrevivência dos ribeirinhos da grande bacia Amazônica.   É uma reação em cadeia perniciosa para animais e seres humanos.
             Enquanto isto, os setores produtivos agrícolas das regiões afetadas pelas secas prolongadas, ao invés de socorro dos órgãos governamentais, sobretudo do Ministério da Agricultura e do Ministério do Meio Ambiente, são considerados os "vilões" dos fenômenos ambientais atípicas, carregando "sozinhos" a culpa pelos desastres ambientais e que afetarão no resultado da balança comercial brasileira, que depende muito dos produtos agropecuários.  
         Enquanto isto, no meio de uma grave crise climática, o Presidente Lula perde o seu precioso tempo cuidando de assunto de "importunação sexual" de um dos seus ministros.   E, a ministra do Meio Ambiente alerta para a previsão de extinção do pantanal até o final deste século, sempre, tentando vender a sua imagem de ambientalista futurista, esquecendo dos problemas do presente.   
           E, assim, os bravos empresários da cidade e do campo, tentam, apesar de todos vieses contrários, levar o País ao caminho da prosperidade.   Ainda bem que, Deus é brasileiro!   
             Ossami Sakamori  

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Tsunami no mercado financeiro

 

O mercado financeiro global acordou de mal humor, operando no vermelho (em baixa) de leste a oeste do planeta.  Há uma crescente desconfiança sobre o desempenho da economia global, na ausência de uma atuação forte da economia chinesa, que foi o carro chefe do crescimento econômico global por longo tempo.   A ausência dos Estados Unidos, envoltos com eleições presidenciais, não se espera posição atuante, neste momento.   

           O Brasil está inserido no mercado global, atuando como um dos grandes fornecedores de commodities ao lado dos Estados Unidos, Austrália e Rússia.  O maior comprador de commodities do Brasil, é, de longe, a China.   A China é o maior comprador de produtos agropecuários do Brasil, além do minério de ferro e em contrapartida, o país do extremo oriente é exportadora de produtos acabados como veículos para o País, além de aporte de capital em diversos segmentos da economia brasileira.  

            Ainda, assim, a economia americana representa a primeira posição na economia global, com PIB de 18,6 trilhões, ocupando a segunda posição, a China com US$ 11,2 trilhões em terceira e quarta posição, o Japão e Alemanha com US$ 4,9 trilhões e US$ 3,4 trilhões, respectivamente.  Dentro do contexto global, o Brasil ocupa a 9ª posição na economia do mundo, com PIB de US$ 2,17 trilhões.   Dentro do contexto global, o Brasil é extremamente dependente das maiores economias do mundo, em demanda de commodities e de investimentos estrangeiros nas suas subsidiárias e de participações nas empresas transnacionais instaladas no País.

            No mercado internacional de capitais, está havendo "acomodações" de fluxo de capitais, sobretudo em função da menor demanda dos produtos primários pela China.  Quando os chineses "espirram" ou "tossem", a consequência é que vira "furacão" no Brasil, tal é a dependência comercial para com os chineses.   Num momento de instabilidade financeira global, os capitais transnacionais investidos no Brasil, sob forma de investimentos produtivos ou em forma de investimentos especulativos,  fazem as suas "revoadas" de volta para o país mais seguro do mundo, os Estados Unidos.  

             A essa altura da inversão de fluxo de capitais, o mercado financeiro nacional, volta a contar com as migalhas deixados pelo capital estrangeiro.   Não adianta, a esta altura, mostrar que o Brasil apresenta crescimento econômico entre 3% a 4% ao ano, com economia extremamente dependente dos investimentos estatais.   A essa altura, o Banco Central tenta administrar a disparada do dólar, com intervenção no câmbio, vendendo a moeda americana, no mercado "spot", à vista ou forma de "swap cambial". 

            Isto é o resumo de hoje, podendo a qualquer momento, o "quadro" da economia global, a especulativa, mudar de posição, de comprador para vendedor ou vice-versa, deixando o mercado à mercê do bom humor  do mercado.    Para piorar a situação, o Brasil não consegue fechar as suas contas, sem contar com "emissão" do real para cobrir os rombos decorrentes do Governo federal, muito menos pagar os juros da dívida pública federal, o que é motivo de preocupação para os especuladores estrangeiros.   

           Para ser feliz, o País necessita de equipe econômica competente para administrar as novas demandas econômicas e financeiras do mundo global.   Se os nossos administradores públicos não enxergam nem os seus próprios umbigos, é pedir demais para administrar competentemente, as nossas finanças públicas, no meio de vendaval que assola o mundo. 

               Ossami Sakamori                

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Crise cambial ?

 

Nesta terça-feira, dia 3 do mês de setembro, as principais bolsas do mercado financeiro internacional estão operando em ligeira baixa.  O mercado de commodities, também, operam em baixa linear, independente do setor a que pertence.   O barril de petróleo, do tipo Brent, que é referência mundial, está operando abaixo de US$ 80 para cada barril.  As cotações, embora, em baixa, não chega a ser, ainda, a crise para o setor financeiro.   

            Dentro do contexto, a atual situação econômica do País, soma-se ao pernicioso problema de "déficit primário" nas contas do Governo federal, previsto para este ano, 2024, embora, o Ministério da Economia tenha anunciado "equilíbrio fiscal".   O Governo federal, está tentando aprovar a LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias para servir de base para o Orçamento fiscal do ano que vem, 2025, com "equilíbrio fiscal", segundo Ministério do Planejamento, porém os números parecem ser "fictícios".   

        E, para os próximos dias, o novo Presidente do Banco Central, o economista Gabriel Galípolo, 42 anos, será sabatinado pela Comissão de Economia e Finanças do Senado Federal, em substituição ao atual presidente, o Campos Neto, 55 anos.   No meio desta situação de instabilidade financeira no mundo global, o Banco Central, desde ontem, está fazendo intervenção no câmbio, "vendendo" dólares para "segurar" a cotação nos atuais patamares.   Esta situação não pode ser permanente, servindo apenas para "apagar" o incêndio, no mercado de câmbio.

            No curto e médio prazo, podemos concluir que o mercado de commodities global estará em situação de "desaquecimento", merecendo atenção dos produtos de exportações, os setores agrícolas e de minério de ferro.   Soma-se ao problema de preço dos commodities, a seca que castiga as regiões centro-oeste, produtoras agrícolas, merecem ser levados em consideração.  

            O governo do Presidente Lula,  embora, crítico da administração passada, não apresentou até o momento, já aproximando da metade do período governamental, a sua "política econômica", nem tão pouco a "política fiscal" que equilibre as contas do Governo federal, excluído pagamento de juros da dívida pública.   O Presidente Lula, põe culpa da dificuldade na administração pública federal, à  "política monetária" do Banco Central,  sem fazer o dever de casa, que é o equilíbrio na "política fiscal", gastando mais do que se arrecada.   A atual administração pública federal é, nitidamente, perdulária.     

           A alerta já está sendo dada pelos investidores institucionais estrangeiras, que estão "repatriando" seus investimentos aos países de origem.   Isto é péssimo sinal para a economia interna do País, que deixarão de contar com os investimentos estrangeiros nos setores produtivos, que, em tese, criariam empregos e renda no Brasil.  

              Ossami Sakamori