Não há mais dúvida. Dilma será obrigado pela Constituição da República ser afastado do cargo de presidente, em licença, no exato momento que será aprovado a admissibilidade do impeachment pelo plenário do Senado Federal. Assume automaticamente, no mesmo instante, o vice presidente da República, Michel Temer, sem mesmo precisar de formalidade burocrática. O dia será 11 de maio.
A Comissão Processante será instalada hoje, dia 26 de abril. A Comissão terá prazo de 10 sessões do Senado Federal para apresentar o relatório final acatando ou não a admissibilidade do processo de impeachment, que veio da Câmara dos Deputados, aprovado pelos 367 votos dos 513 deputados federais que compõe a aquela Casa. Chegou a hora de onça beber a água.
Se não houver nenhuma manobra do presidente do Senado Federal, o relatório da Comissão será colocado em votação no dia 11 de maio, no plenário daquela Casa. Se houver manobra do presidente Renan Calheiros de considerar somente 3 dias de sessões em cada semana, o processo será votado no dia 15 de maio. Não creio que o presidente do Senado tenha votos suficientes para postergar a sessão para o dia 15. Renan tem sido vendilhão da República.
No dia 11 de maio próximo, o plenário do Senado Federal deverá votar a admissibilidade do impeachment pela maioria simples de votos, ou seja 41 senadores dentre 81 que compõe aquela Casa Legislativa. O mais pessimista placar dá conta de que 50 senadores já se decidiram a favor da admissibilidade. A tendência é de que o PT, PC do B, PSOL deverão ficar isolados na posição contra o impeachment da Dilma.
A eventual volta da Dilma após o período de licença para o Palácio do Planalto é uma hipótese muito remota. Dilma e Lula da Silva sem as canetas na mão para "toma lá, dá cá", não terão forças suficientes para reversão do quadro. A grande imprensa dá conta de que o Lula da Silva, sem mesmo o cargo de ministro da Casa Civil vai estar despachando no Palácio do Planalto "ad hoc", informalmente, até a data fatal da licença da presidente Dilma.
Michel Temer, à partir do dia 12, despachando no Palácio do Planalto, tem em mãos atuais 32 Ministérios, 24 mil cargos em comissão DAS e 180 mil cargos em comissão de funcionários concursados para negociar com a nova base aliada. A nova base aliada é aquela que votou de forma inequívoca à favor da admissibilidade do impeachment na Câmara dos Deputados. Assim, até eu administro e tiro o País deste estado de depressão!
Temer tem todas condições para comandar o País e tirá-lo do atoleiro que se meteu. Temer errou ao convidar o Meirelles no Palácio do Jaburú para conversa de duas horas, sobre a conjuntura econômica do País. Meirelles foi presidente do Banco Central do governo Lula da Silva e principal executivo do maior beneficiário do esquema de financiamento oficial, o grupo JBS/ Friboi. O povo teme pela indecisão e falta de caráter do Temer.
Temer tem que mostrar firmeza no cargo que comandará o País, em princípio, até 31 de dezembro de 2018. Todas condições estão sendo oferecido de "bandeja" para que ele faça um bom governo. A Câmara dos Deputados, de antemão, já demonstrou o apoio maciço na votação do impeachment. Atitude pendular do Temer não justifica, pelo contrário, o enfraquece. Que a equipe do Temer leia os fundamentos da política econômica que poderá levar o Brasil no caminho do desenvolvimento sustentável.
Para completar a matéria de hoje, considero que a atitude do PSDB, de recusar da participação na composição do governo Temer não justifica. Num momento como este, o "em cima do muro" do PSDB é condenável. A atitude é tão condenável quanto Temer convidar Meirelles (governo Lula da Silva) para aconselhamento particular.
Lula da Silva, nunca mais!
Dilma nunca mais!
PT nunca mais!
Ossami Sakamori


Acho que já chegamos ao nível da Venezuela.
ResponderExcluirA tirania da Coréia do Norte já se faz muito clara por aqui.
Não temos lei, nem ordem, nem futuro.
L A M E N T A V E L M E N T E
Continuo achando que o Impeachment da Dilma é correto e quem deve assumir a presidência é o vice; porém, o vice Michel Temer já está a mais de um mandato se beneficiando e ajudando a Dilma. Não declarava que estava em desacordo com o que ela fazia. Só agora, na eminencia do Impeachment é que ele rompeu com o governo. Então, segundo a multidão que foi às ruas pedir mudanças na política, Michel Temer é tão culpado quanto a Dilma.
ResponderExcluirEsperamos a cassação da chapa Dilma/Temer pelo TSE.
Concordo com o que disse o sr. Daniel Camilo.
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