segunda-feira, 27 de junho de 2016

Lições a tirar do BRexit

Crédito da imagem: Estadão

O Brasil sempre errou em não fazer avaliação adequada dos fatos econômicos que ocorrem no mundo global. Mais uma vez, o governo brasileiro não tem dado atenção ao efeito BRexit na economia interna. Lembro-me do ex-presidente Lula da Silva que considerava como apenas "marolinha" a crise financeira mundial de 2008. A consequência, todos nós sabemos, com a maior recessão dos últimos 100 anos.

BRexit é "British exit" palavra simbolo que vem circulando no mundo global, que significa a saída (exit) do Reino Unido (BR) da União Européia, o bloco político econômico que compunha 28 países da Europa, dentre eles o Reino Unido. O povo britânico votou pela saída da União Européia através do plebiscito realizado na última semana. 

A União Européia reunirá esta semana para tomar medidas para absorver, o mais rápido possível, o BRexit, para que não haja acompanhamento por alguns dos 27 países remanescentes, que andam descontentes com as medidas de austeridade impostas pela União Européia. No entanto, a entrada ao bloco é bastante demorada, mas a saída também. Há que Reino Unidos aprovar leis no Parlamento para consolidar a saída oficial da União Européia. Isto não deve ocorrer antes das novas eleições convocado pelo David Cameron para o próximo mês de outubro.

Segundo a grande imprensa global, está havendo pressão política sobre Angela Merkel, primeira ministra alemã, para flexibilizar a austeridade fiscal. A austeridade fiscal vem sendo apontado pelos franceses e italianos, sobretudo, como motivo de aumento da insatisfação popular em relação à União Européia. 

Disse primeiro ministro Renzi da Itália, em nota oficial, de que o rigor fiscal ou austeridade fiscal excessivo tem levado à falta de crescimento. Acrescentou ele, que a falta de crescimento, não há trabalho. Sem investimentos, não há amanhã, completou Renzi. É um pensamento que vale para o Brasil do presente, com profunda depressão.

Fazendo paralelo com o Brasil, ganha força a alternativa de uma política econômica e monetária propostas por mim em série de matérias que venho postando no novo blog Brasil liberal . Os ajustes fiscais podem ser "deveres de casa", mas nunca podem ser propostas finais para o crescimento sustentável do País, como propõe a equipe econômica do governo Temer.

Acesse também ao blog Brasilliberal.blogspot.com .

Ossami Sakamori












6 comentários:

Unknown disse...

Gostei do seu novo blog Liberal. Quem deveria lê-lo é o Meireles. Quem sabe ele aprenderia alguma coisa.

daniel camilo disse...

Não adianta, Sr Sakamori. Um governo que tem Henrique Meirelles, Delfim neto e outros que ocuparam a vaga de Min da Economia, não tem condições de mudar nada pois eles agem à favor do lucro fácil do banqueiros e empresários amigos em detrimento do sofrimento do povo brasileiro que paga um elevado percentual de imposto.
O Reino Unido tem governantes e população dispostos a mudar e arriscar um novo modelo de gestão. E aqui? Nem os Parlamentares nem o povo quer mudar nada. Quanto mais bolsas e migalhas o governo der ao povo, mais eles querem. Não entendem que o dinheiro vem do mesmo caixa do tesouro, ou seja: toda esmola dada ao povo pelo governo, vai faltar na educação, saúde, moradia, segurança,...
DIGO NÃO! ao Dinheiro fácil para falsos empresários(via BNDES); para falsos pobres baixa renda(bolsa família); para artistas(Lei Rouanet); para políticos(propina);...........

joao trindade disse...

Boa noite, sr. Camilo

Com sua devida vênia faço minhas suas palavras; elas dizem tudo. Acorda, gente.

Mônica Torres disse...

Ah professor... quando é que esse país vai pensar direito? taxar e regular não vão arrumar nossa economia.

daniel camilo disse...

Pois é, Sr João. Nem tudo esta perdido. Anda há esperança. Aqui na minha cidade, tem uma Universidade que inovou. No curso de direito os alunos estão promovendo palestras sobre ética, em todos os sentidos; e partiram para a ação colocando em uma sala uma xerocopiadora com várias resmas de papel e uma urna. acima da maquina de xérox colocaram um cartaz informando o valor de cada cópia. Como na sala não havia ninguém, o aluno tinha que ser sincero e colocar na urna o valor das cópias tiradas. Resultado: No final do mês ao abrir a urna e contado o dinheiro, o valor ultrapassou a quantidade de cópias tiradas ou seja, deixaram troco na urna. Essa era a essência do projeto: incutir na cabeça dos alunos a importância de ser honesto mesmo estando fora da vista de alguém e tendo a oportunidade de furtar ou sonegar. Esse projeto vai continuar e expandir para outros cursos.

Anônimo disse...

BRexit brasileiro?
Por que não?

"O Sul é meu País" - que tem organização em 1191 municípios, Declaração de Direitos e até bandeira (azul com três estrelas representando o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.