sexta-feira, 19 de abril de 2024

Presidente Lula precisa descer do muro !

 

A notícia dessa noite no Brasil, de que o Israel teria destruído a base aérea militar do Irã, sem aparente reação dos iranianos, pegou o mundo com certa surpresa.  É claro que os principais atores globais, formados pelos Estados Unidos, seus aliados da União Europeia e países do extremo oriente, estavam perfeitamente informados com antecedência devida.   O Brasil do Presidente Lula está mais alinhados com os iranianos e palestinos, isto é de conhecimento público, ao menos, está de "torcida" a favor dos iranianos. 

           A revista Veja, de hoje, traz matéria sobre o tema, a opinião exposta pela ministra de Segurança e Defesa da Argentina, mais conhecida por sua posição de direita, tal qual o seu presidente Javier Milei, alinhados que estão com o Israel, ostensivamente, ao contrário do Presidente Lula, que está ostensivamente "desalinhado" com o Estado de Israel e por conseguinte, "alinhado" com os palestinos e iranianos.   

            Independente de posição política de cada parte, o presidente e da ministra de Segurança do país vizinho, a presença dos iranianos na região, no "miolo" da América Latina, tem fundamental importância sob o ponto de vista econômico para o Brasil e ao mundo global.   A Bolívia, nossa vizinha é rica em lítio, urânia e cocaína, além de ter fronteiras permeáveis e passaportes flexíveis com o Brasil.

          A ministra da Segurança da Argentina levanta a suspeita de atividades iranianas no país vizinho, a Bolívia, somado ao fato a atracação de dois navios iranianos no ano passado, no porto de Rio de Janeiro, amplamente noticiado à época e o "silêncio" do Presidente Lula sobre o episódio do "ataque de mísseis iranianos ao Israel", no início da semana, reforça a ideia ao mundo de que o Brasil esteja alinhado com o governo iraniano, na "contra mão" do mundo ocidental.

          Vamos acompanhar, a posição do Presidente Lula sobre o episódio dessa noite, o ataque israelense sobre base militar iraniano, até este momento, considerado como de sucesso.   Particularmente, me incomoda, esta posição de "neutralidade" do Brasil ao episódio dos ataques entre dois países, "descolado" do mundo ocidental.   Receio que estejamos alinhados com os iranianos, com ou sem delegação do Congresso Nacional, sobre o episódio que é noticiário ao redor do mundo.

            Presidente Lula precisa descer do muro das indefinições e mostrar a cara ao mundo para que veio.  Afinal, o Brasil é a favor ou contra Irã ?

            Ossami Sakamori

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Fernando Haddad, o lambe botas

 

Fernando Haddad, ministro da Fazenda do Brasil, nessa quarta-feira, 17, falou sobre a taxação dos "super-ricos" (sic), segundo a grande imprensa.  Ele falou sobre a urgência em implementar "impostos sobre grandes fortunas", ideia do economista francês, Gabriel Zucman e da economista franco-americano, Esther Duflo, sendo ela, a ganhadora do Premio Nobel de Ciências Econômicas.  A ideia de ambos, é de acabar com a fome do mundo com a arrecadação extra de impostos no mundo global.  

           Meu primeiro comentário é que a ideia de tributar grandes fortunas, do nosso ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é totalmente diversa da ideia original da ganhadora do Nobel das Ciências Econômicas.  O ministro da Fazenda, quer mesmo é "zerar" o "déficit primário" do Orçamento fiscal do próximo ano, com arrecadação "extra" ao entorno de R$ 50 bilhões.   Esse tiro pode sair pela culatra ! 

    Independente das considerações ideológicas, de ricos dominando os pobres, no velho conceito da "esquerda brasileira", de que os ricos devem arcar com o custeio e manutenção dos pobres.  É um discurso fácil que cativa os eleitores da classe menos favorecidos da população.    Pior ainda, a ideia "encanta" os endinheirados da Avenida Paulista.   No entanto, o mundo global acredita na economia do "livre mercado", pelo qual o dinheiro circula onde há "oportunidades seguras" para seus investimentos, sem as "penalidades extras" nos seus investimentos. 

              Eu venho comentando seguidamente, como um "chato do mercado", de que o País da "esquerda brasileira", comandada pelo Presidente Lula, faz questão de não apresentar a necessária "política econômica" que oriente os empresários nacionais e transnacionais, de investirem nos setores produtivos do País, colocando o Brasil como um dos maiores players do mercado global.   O quadro atual que se vê é totalmente oposta deste, infelizmente.    O Brasil é considerado no mercado global como um mero fornecedor de commodities de produtos agropecuários e de minério de ferro, igual situação do século passado.  

          O Brasil tem condições de ocupar o lugar de 7ª potência do mundo, ultrapassando as posições ocupado atualmente pela Itália e França.   Só que do nada ou do quase nada, sem uma política econômica, me referindo a situação do Brasil, não vai chegar a nenhum lugar, senão, a triste sina de continuar "lambendo a bota" dos países mais ricos do planeta.   

          Fernando Haddad é um péssimo ministro da Fazenda, o pior de todos pelo menos o que vem à minha memória.  Pior que ele, só mesmo a ministra Simone Tebet do Planejamento.  

                  Ossami Sakamori   

            


quarta-feira, 17 de abril de 2024

Vai para casa, Simone Tebbet !


O Brasil está bem servido (sic) de equipe econômica, comandada pela ministra de Planejamento, Simone Tebet e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.  Ambos ministros são ambíguos, pelo menos, nas linguagens que utilizam para transmitir os conceitos macroeconômicos do Governo Lula.   A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou ontem, terça-feira, para a grande imprensa, que o Governo Lula segue comprometido com o "lado fiscal", apesar da mudança nas metas para os próximos anos.

          Ao anunciar, ontem, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, LDO, para 2025, que o Governo deixa de perseguir o objetivo de um "superávit fiscal" de 0,5% do PIB para uma meta de "déficit zero", a mesma de 2024.  Para quem está "chegando" no assunto da macroeconomia, o Governo federal apresenta a cada no, no mês de junho, a LDO para o ano seguinte, que será aprovada, definitivamente, no mês de dezembro do mesmo ano, com alterações necessárias, se houver, para vigorar no ano seguinte, no caso, o Orçamento fiscal de 2025.

           Para rememorar a situação das contas públicas em 2023, segundo o Ministério da Fazenda, o "déficit primário" do Governo federal, incluindo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, foi de    R$230,5 bilhões, sendo o pior resultado desde 2020, o ano que marcou a pandemia de Covid-19.   Comemorar o que, professora Simone?

            Segundo, entendi, da afirmação da ministra do Planejamento, de que a meta de um "superávit primário" de 0,5% do PIB para este ano, será abandonada e perseguirá o objetivo de fechar as contas públicas no "equilíbrio fiscal", sem considerar o "déficit primário", que não leva em conta o pagamento de juros da dívida pública.   Quando inclui o pagamento de juros da dívida pública, denomina-se "déficit nominal".   Desta forma, apesar de anúncio com  pompas, de déficit primário "0" (zero), o Tesouro Nacional ou o Governo federal, não consegue pagar "sequer" os juros da dívida pública.    

             Ao ver o anúncio da previsão de "déficit primário" zero, como sendo uma grande conquista, na área fiscal do Governo federal, pela Ministra de Planejamento, faz-me crer que a professora Simone Tebbet, tem pouco ou nenhum conhecimento sobre a macroeconomia. O País só deveria comemorar, se, conseguir alcançar o "déficit nominal" zero, que aconteceria se o Tesouro Nacional conseguisse pagar ao menos os juros da dívida pública brasileira.   Enquanto isto não acontece, a dívida líquida do Governo brasileiro só cresce, hoje, na altura de R$ 6,52 trilhões.  

            A alegria da ministra do Planejamento, senadora da República, professora do ensino médio, é justificada pela sua completa ignorância sobre a macroeconomia, muito menos sobre as contas públicas.   Ela deveria estar, pela sua função de ministra de Planejamento, apresentando uma política econômica, que leve o País ao crescimento econômico sustentável, ao invés de comemorar a previsão orçamentária de 2025, com "déficit primário" zero, cujo resultado ninguém garante.   

           Vai para casa, Simone Tebbet, vai !

          PS: O Ministério do Planejamento é um ministério eminentemente técnico.  Cabe ao cargo uma pessoa de sólida formação em planejamento econômico/ financeiro, sob pena de levar o País ao naufrágio. 

            Ossami Sakamori   

terça-feira, 16 de abril de 2024

O céu não está para brigadeiro !

 

O mercado financeiro internacional acordou de mau humor, com principais indicadores financeiros despencando, tal qual se viu na crise financeira internacional de 2008, cuja origem se deu com a crise de liquidez dos empréstimos hipotecários nos Estados Unidos.  Desta feita, a origem é a crise política no oriente médio, precisamente, no conflito entre Israel e Irã e seus braços políticos.   

          O pânico se instalou com o ataque do Irã, com os mísseis de longo alcance contra o território israelense.   O Israel já afirmou que vai "revidar" aos ataques iranianos, não precisando como será e em que tempo será.   O ingrediente da incerteza é um "prato cheio" para os "especuladores financeiros", descolados dos "investidores produtivos" globais.  

        Aparentemente, os investidores produtivos e especulativos atuam em campos ou terrenos distintos, mas, uma coisa é ligada a outra.   Os investidores produtivos buscam financiamento no mercado financeiro especulativo para "alavancar" as suas próprias atividades.   Desta forma, os investidores produtivos acabam sendo influenciados, diretamente, pelos investidores especulativos.  Único setor que ganha dinheiro, nesta situação são as instituições financeiras, privadas e estatais que ficam cada vez mais robustos.   

           Dentro deste "tiroteio especulativo", proveniente do "tiroteio" de mísseis entre Israel e Irã, as empresas de pequeno e médio porte, são as que mais sofrem com o "conflito" entre dois países.  Quanto mais demorar a "provável e possível" guerra no oriente médio, as pequenas empresas e investidores financeiros individuais ficarão no "limbo" à espera do desenrolar dos acontecimentos entre Irã e Israel. 

            O mercado financeiro internacional aponta a queda generalizada do mercado de ações ou de riscos, com alta de juros no mercado financeiro e commodities em leve queda, por enquanto.   No mercado doméstico, o índice Bovespa deve buscar posição abaixo de 100.000 pontos  e o dólar buscar o patamar de R$ 5,50 para cada dólar americano, US$ 1.   Recomendo, porém, não ficar especulando com os índices financeiros, acima das suas capacidades econômicas e financeiras reais.  

             Cuidem-se, que o céu não está para "brigadeiro" com nuvens densos no horizonte.                     Ossami Sakamori 

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Brasil está como Irã


Ao contrário do que eu esperava, o mercado financeiro internacional está abrindo, hoje, no terreno de estabilidade, apesar do ataque do Irã contra Israel, de sábado para o domingo, com três centenas de mísseis e drones de longo alcance, do Irã contra Israel.   Israel teve tempo de se preparar com o seu "Dome de ferro", que é um sistema antimíssil para abater os artefatos antes de atingir o solo, uma vez que os mísseis lançados pelo Irã levou cerca de duas horas para atingir o Israel.  Ainda, segundo a imprensa internacional, houve apenas uma criança que se machucou com estilhaços do míssil iraniano.   

            Houve, ontem mesmo, manifestação do Conselho de Segurança da ONU, condenando o ataque que, em tese, mexe com a segurança da região.   O Brasil que está alinhado com os palestinos da faixa de Gaza, contra a política de ocupação, o Itamaraty emitiu nota, em coro com o restante do mundo ocidental, condenando o ataque.  O Presidente Lula, alinhado "contra" o Israel no conflito da Faixa de Gaza, se calou, perdendo a oportunidade de alinhar-se ao Ocidente.  

           Enfim, o mercado financeiro global, acordou com a aposta de que não haverá desdobramento ao conflito iniciado pelo Irã.  Os índices futuro das bolsas estão abrindo no terreno de pequena perda e o barril do petróleo, que uma referência importante, está abrindo, também, nos mesmos níveis praticados antes do lançamento de mísseis dos iranianos.  

             No mercado financeiro doméstico, há uma certa aversão ao "risco Brasil", em função de sucessivos "déficits fiscais" ou o "rombos fiscais",  que demonstra a incapacidade do Governo federal, em controlar os gastos públicos, endividando-se cada vez mais, cujo endividamento do Tesouro Nacional já ultrapassa os R$ 6,5 trilhões, aproximando-se cada vez mais próximo do PIB - Produto Interno Bruto.  

            Diante da situação os investidores institucionais estrangeiros estão preferindo retirar os recursos do Brasil, direcionando os investimentos nos Estados Unidos, com economia de pleno emprego e inflação razoavelmente controlada.   Pode ser um movimento episódico, mas pode ser um movimento que retirada do capital estrangeiro, tão necessário para o crescimento econômico do País.    Os próximos dias, serão cruciais para sinalização do fluxo de investimentos no Brasil.   Para leigos, a sinalização da cotação do dólar no mercado doméstico será importante para ver para que lado o Brasil está caminhando.    A própria ausência de uma política econômica demonstra que o País está sem rumo, à mercê de ventos favoráveis no mercado financeiro internacional.  

              Resta, para os leigos como eu, torcer que o Governo Lula acerte nos "chutes" na inexistente política econômica.   O Brasil está como o Irã, que de muitos "drones" lançados, não tem tido sorte de acertar, pelo menos, alguns nos alvos do crescimento econômico sustentável. 

             Ossami Sakamori

sábado, 13 de abril de 2024

Brasil é dos comunistas !

 

No meio da denúncia do Elon Musk, dono da rede social "X", sobre a ditadura do Judiciário brasileiro no País, a comitiva de parlamentares do Partido dos Trabalhadores, PT, estão em visita ao Partido Comunista da China, para reciclar os conhecimentos a serem aplicados no País.  Brasil caminha, celeremente e a passos largos, no caminho da mais radical dentre os regimes socialistas do mundo.  

          Coincidência ou  não, os partidos comunistas, não se importam com os regimes fiscais do país, tal qual ao do governo do Presidente Lula.   Gasta-se o necessário, sem se importar com o "déficit primário" ou o "rombo fiscal" e nem tão pouco se importa com o "endividamento público".   Esta aula que o Partido dos Trabalhadores, comandado pelo seu presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi tê-la com o partido único da China, o Partido Comunista.    

           Nos últimos dias, tem-se intensificado a retirada do capital estrangeiro do País, aumentando o fluxo da moeda americana no caminho de volta.   Este movimento do fluxo de capital estrangeiro no País na direção da origem, deve intensificar,  "desvalorizando" ainda mais a moeda local, o "real".   O capital estrangeiro procura posição de vendido do que na posição de comprado, nesta situação, deixando o Brasil com escassez de moeda americana, o US$, desvalorizando ainda mais o nosso R$.   

           Pode ser que o movimento do fluxo de capital, seja episódico ou momentâneo, o que espero e desejo.   Porém, nota-se que os investidores estrangeiros estão de "cabelo em pé", sobretudo após a denúncia do empresário bilionário, Elon Musk, sobre a interferência do Judiciário nos meios de informações no País. 

           Não vejo, a curto prazo, devido aos desdobramentos políticos dentro e fora do País, o mercado financeiro, se acalmar e trazer certa tranquilidade aos pequenos investidores, carentes de informações  do que se passa no mundo global.    No momento conturbado como este que vivemos, a recomendação é que deixem as suas economias aplicados nos títulos do Tesouro Nacional, em instituições financeiras sólidas.

            O Brasil caminha, celeremente, para um país socialista radical, onde os poucos mandam e usufruem e maioria da população contribue. 

               Ossami Sakamori 

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Falta gente séria à frente do destino do País

 

Quando vejo que uma ministra do Estado, no caso a do Planejamento, utilizando-se do cargo público como trampolim político, ao invés de cuidar da pasta que já teve um economista e político como Roberto Campos, avô do atual presidente do Banco Central, vejo pouco esperança do Brasil ocupar espaço dentre os países do Primeiro mundo.   A continuar, com a professora Simone Tebet no Planejamento, infelizmente, vejo o Brasil, numa canoa furada, competindo com os modernos veleiros do Primeiro mundo. 

          A ministra do Planejamento deixa no ao segundo plano, o equilíbrio das contas públicas ou no jargão da macroeconomia, o equilíbrio fiscal.  Equilíbrio fiscal é quando as contas do Governo federal são pagas com os impostos e contribuições que recebe, antes de pagar os juros da dívida pública.  A política fiscal, com a denominação de "arcabouço fiscal" pela equipe econômica, nada mais é do que a velha "política fiscal" de qualquer governo, não só do Brasil, mas, em todos países do mundo global que fazem parte dos principais organismos de fomento como social e econômico como a OCDE.  

             Por estas e outras afirmações, de completo desconhecimento da economia global e em particular da economia doméstica do País, que o Brasil é considerado como pária do mundo ocidental.   Brasil é considerado um país marginal, excluído e desclassificado para fazer parte dentre os países desenvolvidos.  Não é só a ministra Simone Tebet que pensa que o Brasil está no topo do mundo, no atual Governo.  O nosso Presidente da República, Lula da Silva, pensa que o País está organizado o suficiente para ser aceito no OCDE e organismo como o Conselho de Segurança da ONU, sem fazer o dever de casa, que vai muito além do que, simplesmente, distribuir Bolsa Família aos pobres do País.   O simples fato de existir as quase 20 milhões de famílias recebendo os "míseros" auxílios financeiros para não passar a fome, é sinal de quão atrasado está o País em relação aos países do Primeiro mundo. 

            Ao contrário do que afirma a ministra do Planejamento, os  sucessivos governos da República,  devem, sim, olhar pelo retrovisor para não cometerem, sempre, os mesmos erros do passado e tentar guiar os 203 milhões de brasileiros ao destino correto e que estas mesmas pessoas tenham orgulho de dizer que temos um Governo responsável, sem os "rombos fiscais" e que tem uma "política econômica" em que cada cidadão saiba exatamente o papel que lhe cabe no "desenvolvimento sustentável" do País.                     Infelizmente, é exigir demais que o nosso Presidente da República, um analfabeto funcional, conduza o País inserido dentre as maiores economias do mundo, o grupo G7, que comanda o mundo global. 

          Eu recomendaria, também, que a ministra Simone Tebet, ao invés de dar "palpite" na macroeconomia, voltasse à sua cidade, Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul e voltar a cuidar dos seus alunos do ensino médio.  E, finalmente, tenho saudades do tempo em que o Brasil teve estadistas que estiveram à frente do destino do nosso País.   

             Ossami Sakamori   

quinta-feira, 11 de abril de 2024

O dólar está derretendo !



A boa notícia de hoje, é de que a inflação oficial do País, o IPCA, ficou em 0,16% no mês de março, uma desaceleração em relação à inflação de fevereiro e que ficou em 0,83%. Segundo IBGE, o resultado do mês é a menor variação mensal desde julho de 2023, quando o indicador mensal foi implantado. Com isto, o País tem inflação acumulada de 3,93% nos últimos 12 meses. 

     Dentro da política monetária do Banco Central, definida pelo Conselho Monetário Nacional abrigado naquela Instituição, a meta de inflação é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância, variando entre 1,5% a 4,5%. Com o resultado de 3,93% nos últimos 12 meses, a inflação  medida no mês de março, confirma que o resultado  está dentro da tolerância definida pelo Conselho Monetário Nacional, um órgão do Banco Central.    

          Assim, apesar da crítica do Presidente Lula à política monetária do Banco Central, comandada pelo Campos Neto, vem resistindo à pressão exercida pelo Presidente Lula, quanto à política de juros, que é um instrumento importante para manutenção do "poder de compra" do povo brasileiro.  

          O número da inflação anunciado equipara ao dos Estados Unidos que marcou no mesmo mês de março a uma taxa anual de 3,5%, ligeiramente abaixo da inflação do Brasil, que fechou em 3,93%, no mesmo período, conforme informado, acima.  

         Nestas condições, em tese, a cotação do dólar no mercado doméstico, deveria manter em estabilidade, em torno, de R$ 5, dependendo do resultado do fluxo de "conta corrente", que engloba além do comércio exterior,  a conta corrente que engloba os serviços de diversas naturezas, incluindo o fluxo de investimentos e de empréstimos tomados pelas empresas brasileiras e empresas transnacionais.  

          De qualquer forma, o número da inflação no País, mostra o acerto da política monetária do Banco Central, que resiste aos apelos do Poder Executivo em flexibilizá-la.  Foi-se o tempo em que o Presidente da República, de plantão ou da vez, mandava e desmandava na política monetária do Banco Central.  Isto, mostra a maturidade do País. 

          Vocês podem afirmar, sem ter medo de errar, que a inflação presente do País está em 3,93%, fechado no primeiro trimestre deste ano, graças à política monetária acertada do Banco Central, que, em tese, nivelou o poder de compra da moeda americana ao real do País, convertido na cotação do dia.  Sendo assim, neste momento, tanto faz manter o dólar ou o real, debaixo do colchão, para as eventuais emergências.

           Ossami Sakamori  

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Petrobras e os interesses políticos em jogo


Essa briga exposta ao público sobre o comando na maior empresa estatal do País, a presidência da Petrobras, apenas expõe ao público, a disputa política entre os que compõe a base de apoio do Governo Lula, mais do que pelas razões administrativas e corporativas da maior estatal brasileira.  

         A Petrobras é uma empresa de economia mista, cujo ativo representava em dezembro de 2022, em R$ 976,7 bilhões e o lucro no final de 2023, somava R$124,6 bilhões, abaixo do resultado de 2022, que foi de R$ 188,3 bilhões.  Entre os números em destaque, está a dívida bruta da estatal que está em R$ 309 bilhões, patamar considerado pela Companhia como "controlado".  Sob ponto de vista operacional, a Petrobras, em produção própria, no pré-sal foi de 2,17 milhões de barris de óleo do tipo TWI.  O País tem reserva de petróleo, incluído pré-sal de 14,8 bilhões de barris, do tipo petróleo pesado, de menor valor que o  do tipo leve ou tipo Brent.

          Para se ter a real dimensão da reserva de petróleo do Brasil, o topo da lista de reserva de petróleo do mundo, continua sendo a Arábia Saudita com 271 bilhões de barris e seguido pelos Estados Unidos, com 192 bilhões e Rússia com 143 bilhões de barris.   A reserva de petróleo brasileiro, de 14,8 bilhões de barris, diante da reserva mundial é de cerca de 1/20 da Arábia Saudita ou 1/10 da reserva da Rússia, estando longe de ser produtor importante do mundo.   

          A ironia é que as refinarias do País só processam o petróleo do tipo leve, tipo Brent.  Por esta razão, a Petrobras exporta o petróleo do tipo pesado, o TWI e importa o petróleo do tipo Brent, adequado às refinarias brasileiras.  Ainda assim, o preço do petróleo no nível de hoje, ao redor de US$ 85 cada barril, do tipo TWI, e o preço de produção no pré-sal estando ao redor de US$ 45, segundo fontes da área técnica da Companhia, a extração do petróleo da Petrobras é altamente lucrativa, não havendo interferências políticas.  

          Dentro deste contexto é que há briga pelo comando da Petrobras entre o ministro da Minas e Energia e o próprio presidente da Petrobras, que é um senador da República pelo Rio Grande do Norte, PT/RN, com experiência na área de energia e petróleo.  O pano de fundo, é a política de preços praticada pela Petrobras e a distribuição de dividendos para seus acionistas, incluído ao majoritário, o Governo federal.  O uso político das estatais, entre os quais a Petrobras, para acomodar situações de apoios parlamentares continua sendo entrave para uma administração independente da maior estatal do País.  

          Espero que as brigas internas sobre o comando da Petrobras sejam feitas na cozinha do Palácio da Alvorada,  não se expondo ao ridículo de estar brigando via imprensa.  Quem paga o pato, invariavelmente, são os caminhoneiros e os consumidores finais, que pagam o pato, como de costume.

          Ossami Sakamori

terça-feira, 9 de abril de 2024

Fernando Haddad é incompetente !

 

Ontem, assisti pela TV, afirmação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o "déficit primário" ou o "rombo fiscal", "sempre existiu no Brasil", em comentário ao resultado negativo dos primeiros dois meses deste ano, que apresentou "déficit primário" expressivo de R$ 48,7 bilhões. 

           A afirmação do ministro da Fazenda, seria verdadeira, se olhar os resultados primários dos governos desde 2013/2014, do Governo Dilma Rousseff, PT/MG, marcados como pior crise econômico/financeiro dos últimos 100 anos, cujo resultado motivou o processo de impeachment da Presidente Dilma em 2015, assumindo o vice-Presidente Michel Temer.   Michel Temer, assumiu e nomeou como ministro da Fazenda, o ex-Presidente do Banco Central das primeiras gestões do Governo Lula, 2002/2010.   Apesar dos esforços do Henrique Meirelles, o Governo da União, não conseguiu "zerar" o "déficit primário" dentro da sua gestão.   

          O governo do Presidente Bolsonaro, não conseguiu zerar o "déficit primário", no seu primeiro ano da gestão.   No segundo ano, o País enfrentou a pandemia do Covid-19 e paralisou a economia mundial e o Brasil não fugiu a regra e teve um gigantesco déficit primário de R$ 703 bilhões.  No entanto, apesar das crise sanitária, o governo Bolsonaro entregou ao seu sucessor, o Presidente Lula com o tímido "superávit primário", que lhe custou a reeleição.   O primeiro ano da gestão do governo Lula III, o País apresentou déficit primário de R$ 249,1 bilhões.  Déficit primário é o dinheiro que falta para cobrir as despesas correntes do Governo federal, incluído Previdência Social.

           Como pode observar no gráfica acima, os primeiros dois períodos do Governo Lula, de 2002 a 2010, apresentaram o superávit primário, portanto a afirmativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o Pais "sempre" apresentou o déficit primário é uma inverdade, como forma de tentar tapar o sol com a peneira.   Para mim, a fala do ministro da Fazenda do Brasil, de que o País apresentou "sempre" o déficit primário é um grande e total inverdade. O Brasil, infelizmente, tem uma boa dupla no comando da área econômica do País, com o potencial de desenvolvimento econômico e social de dar inveja aos países do Primeiro mundo, sobretudo àqueles que se encontram em ambiente climático adverso para a agricultura e outras atividades produtivas.  

       O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, infelizmente, é um grande mentiroso, digno da sua personalidade doentia de querer ser o dono da verdade, no campo que ele tem pouco domínio.  Fernando Haddad é, no mínimo, incompetente, para exercer o posto mais importante da República, o Ministério da Fazenda. 

           Ossami Sakamori        

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Brasil sem lenço e sem documento!


 Acordei, hoje, com o propósito de escrever sobre o assunto do petróleo e do imbróglio na Petrobras, mas vou deixar o assunto para comentar depois do desdobramento da substituição ou não do presidente da Companhia, em razão do "mal estar" causado entre o ministro da Minas e Energia e o presidente da Petrobras.  Infelizmente, vou ter de comentar, novamente, sobre as contas públicas deste início do ano, com os dados divulgados na última sexta-feira. 
            Foi divulgado pela imprensa, os dados oficiais das contas públicas no mês de fevereiro deste ano, 2024.  Infelizmente, as notícias não são nada boas.  As contas do setor público, englobando a União, estados e municípios,  fecharam o mês de fevereiro com "déficit primário" de R$ 48,7 bilhões, ante o resultado de janeiro que teve superávit primário de R$ 102 bilhões.  Justifica o Governo de que a razão do saldo negativo é pela antecipação do pagamento de precatórios de 2024, o que motivou intensa crítica do ex-ministro Ciro Gomes, alegando favorecimento ao limitado número de banqueiros e investidores privados.  
             O resultado primário do mesmo mês, o de fevereiro de 2023, foi um déficit primário de R$ 26,453 bilhões, muito abaixo do resultado deste ano.  No déficit primário, não engloba o pagamento de juros da dívida pública, o que mostra a fragilidade da administração das contas públicas e sinaliza que a dívida pública aumenta cada vez mais.   Mesmo dando o nome de arcabouço fiscal à velha e conhecida política fiscal do Governo, o Governo federal endivida-se cada vez mais, pagando a taxa básica de juros Selic, à base de 10,25% ao ano.    
          O Brasil está como carro desgovernado, sem freio, descendo ladeira abaixo, com motorista bêbado, deixando os passageiros à mercê da própria sorte.   Vamos orar para que o Brasil, "sem lenço e sem documento", frase do músico Mário Prata, chegue ao seu destino, incólume, até 31 de dezembro de 2026.

           Ossami Sakamori     

domingo, 7 de abril de 2024

A conta do Presidente Lula quem paga é você !


Ontem, postei matéria sobre a separação dos setores da economia de qualquer país.  Falei sobre os setores da economia de um país, minimamente, organizado, dividido em política econômica, política monetária e política fiscal.  Infelizmente, o Brasil se apresenta como um país do "terceiro mundo", historicamente, não apresentando à população, claramente, a que direção o País caminha ou que pretende caminhar.   Os sucessivos governos da República, das últimas décadas, o Brasil está ausente de formuladores de uma política econômica que sirva de orientação para os diversos segmentos da economia, inclusive o do setor público.  
            Inclusive, o do Governo do Presidente Bolsonaro, que teve no início do mandato, a pior pandemia das últimas décadas, a do Covid-19, a política econômica, que foi anunciado como sendo liberal da escola do Chicago, pressuponho que fosse a teoria do professor Milton Friedman, seguido pelo presidente americano Ronald Reagan e pelo ditador chileno Augusto Pinochet.    Até, devido a paralização da economia devido a Covid-19, a economia brasileira, do período Bolsonaro foi tocado, de crise em crise, sem nenhuma diretriz.  
           Entrou o Governo Lula em janeiro de 2023, com promessa de mudança no rumo do País, com a esdrúxulo e enigmático, "Arcabouço Fiscal", que nada mais era do que a velha política fiscal, que disse, à época estar atrelado a uma nova paradigma na gestão pública.   O que se viu foi a velha política fiscal, com regras, que deveriam ser claras para o público interno e externo, mas acabando gerando o velho déficit primário ou o dinheiro que falta para cobrir os gastos do Governo federal, no montante de R$ 138 bilhões, em 2023, sem considerar o pagamento de precatórios. 
            Diante da situação caótica, do ponto de vista da macroeconomia, o Presidente Lula faz o périplo aos seus redutos eleitorais, no nordeste do País, anunciando que vai gastar o que for preciso, sem ter a mínima noção da situação fiscal do Governo federal.  Como era de esperar, os dois primeiros meses de 2024, o Orçamento fiscal que era de superávit primário de R$ 9,1 bilhões, acabou terminando em déficit primário de R$ 9,3 bilhões.  
           Enquanto isto, o Banco Central, com a sua política monetária, com taxa de juros Selic de 10,25%, uma das mais alta dos últimos anos, vem tentando manter a inflação aos níveis abaixo de 5% ao ano.   O que chama atenção neste momento, é a promessa da Presidente Lula de "gastança" do dinheiro que o País não tem ou que não está previsto no Orçamento Público federal do ano.   
          Este filme, a população brasileira está cansada de assistir e com a certeza de que esta conta vai cair, mais uma vez, no  seu colo!
             Ossami Sakamori           

sábado, 6 de abril de 2024

O povo? O povo que se lixe !

 

Hoje, vou colocar o glossário básico ou os termos mais utilizados na macroeconomia, para que vocês deixem de ser enganados pelos governantes de plantões, deste e de sucessivos governos da República.   Quando vejo o nosso Presidente da República, afirmar em seus discursos de palanque, que ao Governo cabe "gastar" para desenvolver o País, me causa espanto.  À primeira vista, sem considerar o contexto econômico que o País passa, pode até ser uma verdade, porém, para a situação do Brasil, com nível de endividamento ao patamar de R$ 6,52 trilhões no final  do ano de 2023, se torna muito preocupante.

        1. Política econômica é um conjunto de leis e regras que cada Governo federal impõe ao conjunto da sociedade, incluindo nele, o Governo federal, os serviços públicos em geral, os governos estaduais e municipais, e sobretudo as regras para o setor produtivo do País, incluindo a política industrial, comercial e de serviços, criando regramento visando o crescimento econômico sustentável ao País.  O total de produção do País se denomina PIB ou Produto Interno Bruto.   Sem uma política econômica perfeitamente clara, seria como se fosse, um carro desgovernado, sujeito à toda sorte de acidentes que possam acontecer.  A última política econômica que se viu, foi no governo FHC, com o Plano Real.

2. Política monetária diz respeito à preservação do valor da moeda, no caso do Brasil, o real, perante outras moedas como dólar americano e real da União Europeia.  O principal instrumento para manter o poder de compra da moeda é através de taxa básica de juros Selic, que regula ou promove a liquidez do sistema monetário.   O Banco Central tem utilizado o instrumento da taxa Selic para manter a meta da inflação no patamar aceitável perante outras economias do mundo.   Para se ter ideia, R$ 1 real, em tese, teve o valor de US$ 1 dólar na sua criação em 1/7/1994.  Hoje, este valor anda, o mesmo dólar US$ 1 valendo pouco além de R$ 5.  Isto mostra que a política monetária no Brasil andou solta neste período.

        3. Política fiscal.  Denomina-se política fiscal ao conjunto de regras que disciplina o "desejado" equilíbrio fiscal.  Na política fiscal, não se inclui o pagamento de juros da dívida e muito menos a amortização dela.  Dá-se o nome de "déficit fiscal" quando o valor que arrecada de impostos e contribuições não são suficientes para pagar as contas da manutenção da estrutura do Governo federal, as contas da saúde pública, segurança pública, Forças Armadas, educação em nível federal e previdência social. No ano de 2023, o Brasil apresentou o "déficit primário" ou o dinheiro que falta para cobrir as despesas correntes de R$ 249,1 bilhões.  Nesta conta, no resultado primário, não entra o pagamento de juros da dívida pública.  Denomina-se "déficit nominal" quando engloba o pagamento de juros da dívida pública.  

           Dentro deste contexto que há briga entre o  Executivo e o Banco Central.  O Governo federal querendo gastar mais do que tem condições e o Banco Central não arredando o pé da sua política monetária com enxugamento do dinheiro em circulação, para conter a inflação ou manter o poder de compra da moeda brasileira, o "real".  Está correto o Banco Central atuando para manter a inflação sob controle, apesar da gastança desenfreada do Governo federal.

          É dentro deste contexto "surreal" que o atual Presidente da República, diz que o dinheiro foi feito para gastar, tal qual, uma situação imaginária de um morador da periferia vendo-se na sua situação de apuros com a sua companheira gastando o que tem e o que não tem, para ela se sentir igual às mulheres das capas de revistas.   

           O dever de casa, descrito em apenas 3 itens, é fundamental para que o Brasil possa entrar no caminho da prosperidade e posicionar-se entre os países do primeiro mundo, ao menos ao pódio da 8ª economia do mundo.  Condições, o Brasil tem.  Só não temos governantes à altura dos desafios que o País terá de enfrentar para chegar ao lugar que merecia estar.  

            Pronto!  Você está em condições, com estes poucos conhecimentos, cobrar os governantes de plantões, que fazem questão de desconhecer, para "massagearem" os seus "egos".   O povo?   O povo que se lixe !

             Ossami Sakamori     

sexta-feira, 5 de abril de 2024

O Brasil é um país ridículo

 

O Brasil deverá levar alguns anos para chegar aos pés dos países do Primeiro Mundo, como são conhecidos os países que compõe os países mais ricos do mundo.  Hoje, o Brasil ocupa a 9ª posição em PIB - Produto Interno Bruto, com uma distância razoável dos franceses.   As maiores economias do mundo consiste em: Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Índia, Reino Unido e França, seguido pela Itália e Canadá, conforme dados do FMI, no ano de 2023.

         Em extensão territorial, o Brasil está na quinta colocação, atrás apenas da Rússia, Canadá, China e Estados Unidos, seguido pelo Brasil, Austrália, Índia e Argentina, na ordem decrescente.  A vantagem que o País possui é que uma grande parte do seu território está situado na região de clima temperado, propício para desenvolvimento da atividade agropecuária.  

           Na economia ou na macroeconomia, nada se inventa há século, pelo menos, nos países ditos democráticos.  Infelizmente, o Brasil é tocado conforme a vontade e a cara de cada Presidente da República que passa pelo Palácio do Planalto.   De maneira geral, o que se vê é um total improviso, conforme as circunstâncias e vontade do Presidente a cada momento, tal qual um país do "terceiro mundo".

           A última lei importante que o País editou foi a Lei Kandir, Lei nº 87, de 13/9/1996, no governo FHC, no qual isenta do ICMS os produtos e serviços destinados à exportação. Antônio Kandir, à época, era ministro do Planejamento do Governo FHC.  Como o ICMS é do governos estaduais, em 2020, foi feito acordo de compensação das perdas iriam sofrer com as isenções de impostos.  De lá para cá, só mesmo o Plano Real, do então, FHC.

          Desde então, o Brasil não inovou  em nada, sobre a estrutura do poder arrecadatório do  Governo federal.  O que houve são algumas leis, como desonerações da folha de pagamentos de alguns setores da economia e há a previsão de entrada do novo tributo, o IVA, a serem implantados ao longo dos próximos anos.  

          O que chama a atenção para qualquer analista de mercado, é a "ausência" de uma política econômica baseado em teorias macroeconômicas conhecidas no mundo ocidental, como as detalho na matéria: As bases das teorias macroeconomicas  nas quais baseiam os países mais desenvolvidos do mundo.   

            Ao contrário dos países desenvolvidos, G7, o Brasil vive de "improviso em improviso", apesar de uma Lei que implantou o Plano Real, no governo FHC.   Infelizmente, de lá para cá, o que se vê é uma sequência de improvisos que levou o País ao pior crise econômica/financeira de 2014/2015.  Na tentativa de sair da crise do governo Dilma, PT/MG, o ministro da Fazenda do governo Temer, o Henrique Meirelles, aprovou a Emenda 95, que limita os gastos públicos, ignorados pelos sucessivos governos. 

          Na ausência de formulador da política econômica, de longo prazo, o País vem tentando sair do "marasmo" do crescimento econômico, com improviso de uma "política econômica" à cara de cada ministro da Fazenda, do atual e dos governos anteriores.  Cada ministro da economia, deste Governo, improvisa o seu arcabouço fiscal que nada substitui uma politica econômica moderna, dos países desenvolvidos.  

          Enquanto cada Presidente da República que experimenta o País, o povo é obrigado a "engolir", as regras de uma falsa política econômica, sem nenhum respaldo nas modernas teorias econômicas que levaram os países do G7 ao topo do mundo.   

          Infelizmente, o Brasil é a cara de cada Presidente da República, que o povo elege, entre os quais me incluo, para ditar suas próprias regras, como se o País fosse o quintal das suas próprias casas.   Enquanto esta situação não mudar, estou aqui, incansavelmente, tentando abrir os olhos dos empresários e políticos para a situação de "ridículo" que passa o País, aos olhos vistos do mundo  global.   

            Ossami Sakamori 


quinta-feira, 4 de abril de 2024

Lula cospe no prato que come!

 

Ontem, dia 3, o Presidente Lula, durante a 12ª Conferência Nacional de Direitos da Criança e Adolescente, em Brasília, disse que banqueiro e grande empresário não precisam do Estado, mas querem superávit primário e empréstimo do Estado.  Completou o Presidente Lula de que os ricos pagam muito pouco de Imposto de Renda e que ele, enquanto presidente, precisa governar para todos, mas priorizando quem realmente precisa (sic). 

           O Presidente Lula, ainda, não desceu do palanque das eleições de 2022, em que elegeu ele, Lula da Silva, presidente da República, de todos nós, brasileiros, ricos e pobres.   Esquece o Presidente Lula de que os empresários grandes e pequenos do setor produtivo é que contribuem com "pesados" impostos para manter a máquina pública e atender a camada mais pobre da população.            O Presidente Lula, quer colocar os "pobres" contra os "ricos", com a declaração de ontem, um discurso fácil que cativa o seu eleitorado preferencial, os pobres (sic).   Não o culpo pela declaração infundada.   Mas, culpo a equipe econômica comandada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pelo  total desconhecimento das modernas teorias macroeconômicas que deveriam ser implantadas no País.   Pelas declarações à imprensa do ministro da Fazenda, demonstra que ele é totalmente ignorante em macroeconomia.   Ele próprio, o ministro da Fazenda, acredita ter descoberto o "ovo do Colombo", uma maneira de driblar a lei de responsabilidade fiscal, onde deveria pressupor que a arrecadação cubra os gastos públicos, entre eles, o pagamento de juros da dívida pública.  A pressuposta inovação do ministro da Fazenda é o novo "arcabouço fiscal", que nada mais é do que a velha "política fiscal", e ignora frontalmente a Lei de Responsabilidade Fiscal, prevista, desde dezembro de 2000, onde diz que "as despesas do Governo não deve ultrapassar a arrecadação". 

           Para quem não tem conhecimento da macroeconomia, recomendo a leitura da postagem que fiz há menos de um mês sobre exemplo de contas públicas, que vem dos portugueses explicitado na matéria "Vivam os portugueses!", onde o tema central é o "superávit nominal", que é o "dinheiro que sobra" após o pagamento das contas públicas incluído o pagamento de juros da dívida pública.  

          Por mais que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, queira e tenta enganar a população brasileira, o Governo Lula não consegue, sequer gerar o "superávit primário" para "tentar pagar" ao menos os juros da dívida pública.   Desde quebra do País, na crise econômica e financeira de 2014/2015, o Brasil sequer consegue pagar os juros da dívida pública brasileira, com sucessivos "déficits primários".   

          À essa altura da conjuntura, o Presidente da República, fazer declaração pública, culpando os banqueiros e empresários pela falta de recursos para fazer os gastos públicos, sem ao menos conseguir gerar o "superávit primário", é até compreensível a sua total ignorância sobre as modernas teorias macroeconômicas, porém, é incompreensível a sua falta de instrução e comunicação  por  parte da equipe econômica, comandada pelo ministro Fernando Haddad. 

            Culpar os banqueiros e grandes empresários, pagadores de pesados impostos pelo fracasso das políticas sociais, é um total desserviço ao País, pois que eles, os banqueiros e grandes empresários são responsáveis pelos investimentos produtivos no País, sustentando os pesados gastos públicos, sobretudo pelo Governo federal com os seus 38 ministérios, utilizando-se das "mordomias" de toda ordem, por conta do contribuinte.

           Só para não ficar esquecido, a ministra da Igualdade Racial, está Conselheira de uma grande indústria catarinense, recebendo salário mensal, além do salário e mordomias do Ministério, um valor simbólico, mensal de R$ 54 mil da empresa, para comparecer à reunião semestral da Companhia. 

            Enfim, ao criticar o setor produtivo do País, Lula, Presidente da República, cospe no prato que come!

              Ossami Sakamori                   


quarta-feira, 3 de abril de 2024

Mercado financeiro, hoje!


 
A volatilidade no mercado financeiro voltou, conforme alerta que fizemos, ontem, neste espaço.  O mercado financeiro de risco, sobretudo das ações das companhias negociados nas principais bolsas de valores do mundo, operou em ligeira "baixa".   O dólar americano, que é uma das referências que indica a estabilidade ou volatilidade do mercado financeiro,  operou em alta, com fechamento em R$ 5,058, após intervenção do Banco Central.
           As Bolsas de Valores do mercado global, está abrindo, hoje, em ligeira baixa, dando continuidade ao movimento do mercado financeiro, iniciado, ontem.   O movimento mostra que "o mar não está para o peixe", então, é hora de leigos do mercado financeiro ficarem posicionados na situação que está na sua carteira de investimentos e ficar apenas observando.   Eu vejo o atual movimento, como correção de rumo, dos otimistas e dos pessimistas, que estão procurando o ponto de equilíbrio. 
            Segue abaixo, a volatilidade do dólar, conforme o "ambiente político" do país. 
 

           Agradeço demais, os gráficos ilustrativos montados pelo site Poder 360.  A cotação do dólar reflete cada momento político, para melhor ou para pior, internamente ou globalmente.   Tanto no ambiente político interno, com evidente "incompetência" da equipe econômica comandada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad e da sua companheira de equipe, a ministra do Planejamento, Simone Tebet e também somado à situação de conflito no exterior com guerra  Ucrânia x Rússia e Hamas x Israel, com interferência das forças políticas que apoiam ou desaprovam as partes envolvidas, trazem "volatilidade", conforme conveniência dos especuladores financeiros globais.   Para especuladores, o ambiente está como o "diabo quer".
             Dentro deste contexto, é difícil prever o futuro do mercado financeiro no curto e no médio prazo.  Evidentemente, que, onde há perdedores tem em contrapartida os ganhadores.   Nesta situação, melhor mesmo é deixar as suas aplicações na renda fixa, de preferência, em títulos do Tesouro Nacional, com juros Selic muito acima da inflação corrente.  
           Como eu já disse antes, "o mar não está para o peixe".  Melhor que você pode fazer é, neste momento, ser "conservador" nas aplicações das suas economias.   
               Ossami Sakamori      

terça-feira, 2 de abril de 2024

Onde aplicar as suas economias

 

Já, adentramos no segundo trimestre deste ano, 2024 e considerando as últimas declarações do presidente do FED - Banco Central Americano e do Campos Neto do Banco Central brasileiro e acompanhando o mercado financeiro de ações e commodities no mercado internacional, podemos ensaiar a trajetória de economia brasileira neste ano, o de 2024.   Faço ressalva, porém, de que o mercado financeiro é volátil por natureza e acompanha os principais acontecimentos políticos e econômicos, dentro e fora do território brasileiro, além das razões climáticas.  

           O presidente do FED, Jerome Powell, disse numa entrevista, de que a instituição que ele dirige, não fará grande movimentação na taxa básica de juros dos títulos do Tesouro americano, nos próximos meses.  No front interno, o presidente do Banco Central brasileiro, já afirmara de que a instituição que ele dirige, não fará movimentação significativa na taxa de juros Selic, talvez, mais uma corte de juros, de 0,5%, ainda no primeiro semestre deste ano, passando a taxa Selic para 10,25% ao término deste ano.   A preocupação de ambos, é com a volta da inflação, nos patamares anteriores.

            Acompanho dia a dia, o preço do barril do petróleo no mercado global, o do tipo Brent, petróleo leve, que predomina o mercado global de petróleo, apesar de o petróleo brasileiro ser do tipo TWA, que é o tipo do petróleo pesado. A defasagem do preço entre ambos tipos, gira ao redor de US$ 5, cada barril, para menos para o nosso petróleo pesado.  Hoje, o barril de petróleo do tipo Brent, estava sendo contado ao redor de US$ 85.  A volatilidade do preço de petróleo é, tradicionalmente, enorme, podendo oscilar para cima até o patamar histórico de US$ 120.   A volatilidade do preço do petróleo interfere, diretamente, nos preços dos combustíveis no mercado interno. 

            Ao Brasil, interessa muito o preço de commodities como soja e minério de ferro, os principais produtos de exportação.  Tanto o preço de minério de ferro ou de grãos, comparando com o preço praticado há um ano atrás, tem uma defasagem de preço "a menor" em mais de 10%.  Ao agronegócio recomendo "recalibrar" os seus orçamentos para as próximas safras.

           Considerando os números da economia global, podemos dizer que "o mar não está para o peixe".  O Brasil, faz parte deste contexto e sofre as consequências das políticas monetárias e econômicas dos grupo dos países mais desenvolvidos, o G7.   O Presidente Lula, quer impor que o Brasil faça parte do grupo G7, mas, a situação relativa do Brasil é de que somos dependente do G7 e não um protagonista do G7.   Nem o presidente francês, o último colocado do Grupo de países mais ricos, Emmanuel Macron, é capaz de "puxar" o Brasil para o grupo G7.   Há muito dever da casa para fazer, antes do País se impor ao mundo, sobretudo no campo econômico.   Querer é uma coisa, poder é outra coisa.  

            Para os seguidores deste, se for conservador no sentido da macroeconomia, atentem ao que acontece no mundo global e apliquem as suas economias, com o pé no chão aplicando em títulos atrelados ao Selic, a taxa básica de juros do BC do que aquelas aplicações que rendem "muito dinheiro".  Sigam os analistas do mercado vinculados às instituições financeiras, estatais e privadas do que corretoras "meias tigelas".

              Em tempo: As criptomoedas como são conhecidas, Bitcoins e semelhantes, não tem garantia do Banco Central de qualquer país do mundo, por se tratar de uma "moeda" emitida por "espertalhões" do mundo.  O dinheiro é seu, o risco, também.  Fiquem atentos! 

          Boa sorte para vocês, os novos e antigos investidores!

                 Ossami Sakamori

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Brasil é indolente !

 


presidente Milei da Argentina pega o Presidente Lula de calças curtas, literalmente.  A última notícia é de que a Argentina negocia a compra de 24 caças usados F-16 da Dinamarca. Se concretizada a compra, a Argentina desembolsará cerca de US$ 664 milhões ou equivalente a R$ 3,3 bilhões e será um salto na qualidade da defesa do país vizinho, que vem enfrentando sucessivas crises financeiras há décadas.  Na outra ponta, para os dinamarqueses, que querem desfazer dos velhos modelos pelos novos, sendo deste lote, 19 aviões F-16, que ainda, estão sendo preparados para serem doados à Ucrânia.   Para os dinamarqueses é uma operação de troca do velho modelo F-16 pela versão mais modernas dos F-16.

            Por outro lado, o Brasil tem convênio com os noruegueses e tem firmado a compra das caças Gripen-E, de fabricação da empresa sueca Saab.  Depois de 30 anos de negociação, o Brasil, finalmente, tem um novo caça, o Gripen E/F, cuja primeira unidade será apresentada nos próximos dias, pela Embraer.   Enquanto isto, a FAB importa o modelo Gripen-E, direto da fábrica da Saab, da Suécia, e já conta com 6 unidades, do modelo, na base aérea de Anápolis, GO. 

          
Os dados acima foram pesquisados nos veículos de informações, podendo haver alguma defasagem nos dados e sem o necessário aprofundamento sobre a "defesa aérea" do Brasil e do mundo.  Porém, a conclusão que me traz ao "pé no chão" é de que o Brasil "posa" do "status" que nem sempre mostra a realidade dos fatos, se inserido no contexto mundial.    O mundo avança em velocidade da luz e o Brasil  caminha na velocidade de carroça puxado pelos asnos. 

          A Argentina decola na frente dos tempos do Brasil, após anos de ostracismo e exclusão do país do contexto econômico global.   O País, o nosso, precisa de novos ares e de novos paradigmas, no campo da ciência e na produção industrial,  sob pena do País continuar sendo os meros fornecedores de commodities e absorvedouro de emissão de gás carbônicos do planeta.   O Brasil precisa mostrar ao mundo o  espaço que lhe é de direito, ao invés de continuar "dormindo no berço esplêndido".   Infelizmente, o Brasil é indolente, incluindo este que comenta.

          Ossami Sakamori 

domingo, 31 de março de 2024

Brasil passa pela Amazônia !


            Boa Páscoa para todos!

         O efeito do El Niño, fenômeno climático ocorre todos os anos devido ao aquecimento acima da média no oceano Pacífico, perto da linha do Equador, impacta diretamente no clima do Brasil, de norte ao sul.  A ocorrência de 2023, mais se aproxima daquela que foi a de 2015, segundo órgãos ambientais.   O efeito El Niño impacta diretamente na temperatura e no regime de chuvas do País, causando impactos imprevisíveis no setor agropecuário do País, além de causar desastres ambientais nas concentrações urbanas em quase todo o litoral brasileiro, causando mortes da população que vive nas encostas de grandes concentrações urbanas. 
          Segundo as medições feitas por Atto (sigla em inglês para o Observatório científico, fruto de parceria entre Brasil e Alemanha), que utilizam torres de grande altura para medições da atmosfera da Amazônia.  Segundo o Atto, a umidade do ar, levando em conta a media dos valores mínimos em setembro, a uma altura de 81 metros, atingiu 20,14%, enquanto no solo as temperaturas máximas chegaram a 28º C.  Levando em conta as medições feitas pelos cientistas nos últimos dez anos, de 2014 a 2023, todos os valores estão no "extremos", para o mesmo mês de referência, no entorno da área da torre.

             
        Quando se aprofunda sobre as atividades das ONGs na Amazônia, chega-se a racional conclusão de que nem todas "cuidam" de "tráfico de drogas" e de "mineração ilegal de ouro" e muito menos de "desmatamentos", como nos fazem crer a ministra Marina Silva, responsável pelo meio ambiente.  Os principais problemas da Amazônia não são, apenas, os  desmatamentos e nem as queimadas desenfreadas, como quer nos fazer crer a ministra Marina Silva.
             A ministra do Meio Ambiente, com a preocupação de mostrar o serviço aos brasileiros e ao mundo, quer fazer crer que o Governo anterior tratou o meio ambiente com "descaso".   O Brasil, de ontem e de hoje, "escondem" e tratam com o "pouco caso" aos projetos como pavimentação da BR319, o projeto de uma grande mineração de potássio debaixo do nariz da ministra Marina Silva, além do projeto de alto impacto ambiental como o projeto de mineração de ouro da empresa canadense Belo Sun, próximo à barragem da Usina Belo Monte, muito maior do que foi a mina de Carajás.  
            Literalmente, a ministra Marina Silva e ambientalistas de plantões, ainda, estão denunciando o "desmatamento" e "queimadas" como assunto central, esquecendo-se que sob os biomas, Amazonas, pantanal, cerrado e região do agreste, vivem cerca de 35 milhões de pessoas, seres humanos que dependem da Amazônia e dos demais biomas citados, para a sua sobrevivência. 
           Cuidar do meio ambiente é dever de todos, para as suas próprias  sobrevivências e não apenas tarefas de políticos de plantões que fazem dos biomas brasileiros, apenas,  os seus trampolins políticos dentro e fora do País.   Na minha opinião, tem gente de mais querendo "aparecer na foto", do que cuidar dos nossos biomas que fornecem "ares limpos" e ocorrências de chuvas, importantes para o agronegócio brasileiro.    
           Não seria exagero afirmar que o Brasil passa pela Amazônia!
             Ossami Sakamori